sábado, 29 de dezembro de 2007

PASSAGEM DE ANO NO PINGUIM


Entra no Novo Ano com discos pedidos .


Esta Passagem de Ano na Cave do Pinguim, traz os teus Cds favoritos (SÓ ORIGINAIS) e deixa o resto com o DJ de serviço...Mr. Rui Vieira.


Obrigatório: Boa Disposição

Best of 2007

Uma retrospectiva feita por um génio. O autor deste post foi considerado pelo blog do Clube dos Pinguins como a pessoa mais brilhante do Ano.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

As minhas escolhas do ano

Queen of the Stone Age - Era Vulgaris


Robert Wyatt - Comicopera
Beirut - The Flying Club Cup
Jp Simões - 1970
Radiohead - in rainbows
LCD Soundsystem - Sound of Silver

sábado, 22 de dezembro de 2007

Agora é a minha vez - A minha canção de Natal



Tom Waits - Christmas card from a hooker in Minneapolis

A minha canção de natal

From here to Eternity

Faz hoje 5 anos que morreu Joe Strummer!


The Clash - Straight to Hell!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Informação

O post da sessão passada vai ser publicado depois do Natal para que os Pinguins possam deixar o seu postal de Natal aqui no blog, no seguimento daquele deixado pelo Vieira.
Entretanto não se esqueçam da serão de poesia da Cláudia. Pois, eu sei que é uma seca, mas é Natal e pronto, a malta faz um esforço.
Aviso também que o Spranger está vivo. Está um bocado perro, mas vivo.
Para a semana não haverá Clube e daqui a 15 dias também não, por causa do programa das festas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Serão de Poesia

Quero lançar um desafio a todos...

Esqueçam-se dos jantares de Natal ( em que só se gasta dinheiro) e no próximo sábado dia 22 de Dezembro pelas 23h00 apareçam no Pinguim Café para me ouvirem a mim e à Ana Balona de Oliveira a dizer poesia.

Uma antevéspera de Natal diferente, um serão bem passado e surpresas não vão faltar.

Gostaria muito de vos ver por lá. Não se esqueçam e não arranjem desculpas para não ir.

Sábado dia 22 de Dezembro, às 23horas, noite de poesia no Pinguim café.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Uma história de Natal

Nem todas as histórias de Natal são bonitas.
Nem todos os lares têm uma lareira acesa e os miudos a correr atrás dos pais ansiando pelas prendas.
Nem todos os miudos têm pais, nem todos os pais têm casas.
Nem sempre o dia mais belo do ano nos traz conforto.
Ainda assim esta musica foi votada em 2004 como a musica de natal mais bonita de sempre...

Fairytale of New York - The Pogues & Kirsty MacColl

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Amanhã


Top 5 records:
- Rain Dogs - Tom Waits
- Houses of the Holy - Led Zeppelin
- London Calling - The Clash
- Kind of Blue - Miles Davis
- Good - Morphine

Top 5 women:

- Carla Bruni
- Michele Pfeiffer
- Kirsten Dunst
- Elizabeth Shue
- Greta Garbo

Terça-Feira, 22h30, Pinguim Café. É preciso alguém que ligue o projector que eu chego mesmo em cima do acontecimento porque tenho um jantar de Natal (fatalidades). Agracdece-se que cheguem todos a horas porque a sessão pode demorar e eu gostava que ficassem todos até ao fim. Como tal às 23h começo a minha sessão. Até lá.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Uma paixão aos quadrados





Nesta semana tivemos o prazer de receber no clube mais uma paixão do nosso pinguim Àguia.
Desta vez trouxe-nos o Xadrez.

Apesar de já ser um gosto antigo, foi através do Shot Chess, patrocinado pelo Pinguim Café que o fez aperceber-se de que o Xadrez era também uma paixão.

Depois de dois dedos de conversa sobra como tinha insurgido neste mundo, o Águia começou por explicar a finalidade do jogo e o seu modus operandi. Basicamente não é mais do que um extermínio de todas as peças no tabuleiro, com uma especial atenção ao Rei pois basta o assassinato deste para acabar um jogo.

O grupo entreteve-se jogando umas partidas amigáveis, ajudando os mais inexperientes a perceber melhor o xadre como paixão.

Entre as regras de Xadrez encontram-se coisas estranhas como vaiar o adversário, mudar as peças de sítio enquanto um vai a casa de banho ou, quando as coisas correm mesmo mal, fingir um espirro para cima do tabuleiro e deitar todas as peças ao chão, impedindo a vitória do adversário... pelo menos é assim que eu jogo :)


Agora sem brincadeiras, foi mais uma brilhante sessão proporcionada pelo nosso pinguim, e mais uma vez prova que existem muitas paixões que podemos não nos lembrar delas, mas reconhecemo-las quando as vemos.

Bem haja, Águia. Muitos parabéns.
(clap clap clap clap clap clap clap clap)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

A divina comédia

Uma coisa que sempre me fascinou na música , é o facto de narrar histórias, demonstrar ideais, e fazer a nossa mente navegar no tempo :)

Recentemente redescobri uma banda que me diz muito, os Divine Comedy.

E esta é a banda que encarna o porquê de eu gostar da música, ou seja alegro-me com as hitórias que narram, lêem-me a mente quando falo em narrar ideias, e claro, como já não ouvia esta divina comédia à bastante tempo, faz-me voar nos meandros da minha biografia de vida :)

E assim deixo aqui a minha paixão pelos DIVINE COMEDY :)



terça-feira, 11 de dezembro de 2007

99

Parabéns Mestre Oliveira!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

17 anos contra a ignorância




Primitive Reason - The X in X

Errata: a morada do site que constava no cartaz estava errada. A correcta será www.sosracismo.pt.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Os Normais

Desde miúdos que nos interrogamos sobre o conceito de normalidade. O que é, então, ser normal?
Na adolescência, por exemplo, achamos que tudo o que fazemos na nossa intimidade é fora do normal, que só nós é que coisa e tal e que os outros não saem por aí soltando pipa. O adolescente acha sempre que só em sua casa é que se passam certas coisas que o podem envergonhar perante os outros.
Quando crescemos percebemos que é tudo normal, que os outros são tão normais como nós. Percebemos que somos todos humanos e que todos temos os mesmos meios que os outros para viver como humanos (dentro da nossa sociedade ocidentalizada, claro). Em todos os casais, por exemplo, existe um Rui e uma Vani, existem as mesmas discussões, os mesmos problemas, praticamente as mesmas intimidades.
Esse grande povo que é o Brasileiro ensina-nos isso de várias formas, com a sua descontracção, principalmente. O Filinto mostrou-nos isso na última sessão com a série brasileira Os Normais.
Centrada num casal normal, a série cómica segue apenas um tema por episódio mantendo toda a estrutura normal. A vida deste casal é perfeitamente normal. Vivem numa casa normal. Têm problemas normais no relacionamento. Vivem numa cidade normal, com uma praia normal, com amigos e ideias normais que procuram as mesmas coisas e se debatem com os mesmo dilemas normais de todos os normais.
Criada pela Rede Globo em 2001, a série esteve em exibição até 2003 todas as sextas-feiras. Houve uma altura em que estiveram á quarta-feira, mas foi pouco tempo. Trouxeram até uma t-shirt a dizer «Fui à Quarta e regressei vivo!». Os textos são de Alexandre Machado e de Fernanda Young sendo que é a esta senhora que se deve o mérito do livro.
Na minha opinião de normal todos os temas abordados na série e a forma como são abordados poderiam ser temas de stand-up e talvez seja por isso que o Filinto trouxe esta paixão - já é normal ele trazer paixões para nos fazer rir.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

É possível fazer séries de humor em português?

Respondam logo à noite. Artur Jorge sabe que sim.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Uma sessão diferente

A conversa estava boa, mas mesmo assim ninguém quis ir embora. Foi um magusto em Novembro (quase Dezembro) e houve castanhas, poucas, e jeropiga, a bastante. E também a Super Bock preta, a stol-qualquer-coisa, o leite de soja... Foi uma sessão diferente.

Devo falar das mil histórias - divertidíssimas - do Smartdrink ao volante? Devo contar as 999 do Granel ao volante (e ao lado e fora do carro)? Devo revelar os segredos ocultos do praxista Jorge C.? Devo contar como foi defendida com honra (e razão) a razão da classe trabalhadora pelo Filinto, pelo Mosquitto, pela Hörster e pelo Águia? Devo explicar de quem era o leite (sumo?) de soja? Devo segredar que traiçoeirismos do português fizeram rir a Arianrhod? Serei capaz de expressar o humor quase blasé do Gemma?

A resposta, my friends, não está no vento, está na cave. Não é que seja segredo, nem é por pretender este post ser como a sessão, diferente. É simplesmente... porque não me lembro bem.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Amanhã


Há algumas coisas garantidas: Cigarros, conversa, copos... Apalavraram-se outras: castanhas, jeropiga, salgados... Esperam-se ainda: pinguins, memórias, humor e língua afiada para as farpas...

Sobre o que é a sessão? Sobre o que não é?

domingo, 25 de novembro de 2007

Em choque

Encontrei o vídeo que veio ao lume na conversa do Choque Tecnológico: O projecto e.escola da TMN, com direito ao "logo" e que, por isso, parece ter o apoio do Portugal Tecnológico tem uma publicidade interessante. Que dá a entender aos compradores que os laptop servem para estar no messenger e jogar solitário.

Um outro tempo

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Notícias Tristes

Não tive oportunidade de assinalar aqui no blog a morte de um génio pouco conhecido por cá. Sven Kuntu, actor, performer, letrista, músico e lider de uma das bandas mais fantásticas que eu conheço, os Eriti Kurva Muusica Ansambel.
Esta madrugada morreu um dos mais geniais coreografos de sempre, Maurice Bejart.
Costuma dizer-se "Morrem os génios, mas as obras ficam", porém fica também o vazio das obras que ainda poderiam ter feito.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A sessão será


Bem, eu tinha pensado numa sessão onde iriamso de novo voltar a infancia.... mas.... não tive tempo para a preparar...


Assim sendo logo irei apresentar uma enorme paixão minha, uma das minhas primeiras grandes paixões.



Dica... existe lá um cão, e um poeta :)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"Poderão os quilómetros separar-nos dos nossos amigos?

A primeira vez que a vi, confesso, fiquei intimidada. Com opinião pensada e desenvolvida sobre quase tudo, usava a sua voz como arma de arremesso das palavras, deixando sobre a mesa sólidas construções argumentativas. A sua doçura só conheci mais tarde. Não foi "amor à primeira vista", foi um combinar mágico de conversas e confissões, de provas de confiança e entrega, que lhe concederam um lugar de honra dentro do meu coração e da minha vida. Hoje chamo-lhe, com toda a alegria e gratidão, minha tão especial e querida Amiga!

O que mais me marcou nesta terça-feira foi a coragem com que desceu as escadas, mergulhou na nossa cave, colocou o banco (como sempre faz nas sessões que apresenta) e, lentamente, deixou cair a capa onde recolhe as emoções. De mãos estendidas, transbordantes de amizade, anunciou-nos o seu adeus.

Houve quem recusasse compreender e aceitar e houve quem aceitasse mesmo sem compreender, houve quem deixasse o sentimento à solta na voz e houve quem calasse as palavras quase impensáveis... tantas formas como pessoas de combater a iminência de um lugar vazio.

Num turbilhão de sentimentos, eis então a criação de um momento mágico. Juntamos memórias, risos e irritações e, sem saber quando nem como, ali estavamos nós, mais do que um grupo de pessoas, mais do que membros de um clube ... Amigos, contrabandeando o que nos inundava a alma através dos olhares e das palavras.

Tudo porque é tão dificil deixar partir uma amiga como tu, Marta! O que és hoje, serás sempre, e, enquanto não voltas, mantemos o teu lugar vivo com as recordações que te fazem sempre presente!

"Voa, livre e feliz, (...),
através da eternidade e encontrarmo-nos-emos
de vez em quando, sempre que quisermos,
no meio da única festa que nunca poderá terminar."
Richard Bach, Não há longe nem distância

sábado, 17 de novembro de 2007

Eu sei. Ou então não. Mas whatever.

Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a manhã
Eu sei...
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar
aqui...
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim
Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei...
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui...
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Na incerteza de saber o que fazer, o que querer
Mesmo sem nunca pensar que um dia o vás pensar
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

See u later, crocodile!

Mais uma moeda, e mais uma viagem.
E basicamente é esse o princípio da nossa vida. Chegou o momento que tu achas indicado para mudar, e é nessa decisão que te apoiamos da melhor maneira possível.
Claro que não é um adeus!, ou Foi bom enquanto durou!, é um até já. Um até logo. Um sabes onde me encontrar.
Deixaste nos conhecer uma parte de ti, o resto vamos descobrir lá fora.

Obrigado por tudo, e o desculpa qualquer coisinha. -da praxe-

Beijos e até amanha! :)

Marta marta marta.......


Será que existe algum adeus na nossa vida...

Sei que não, pois se analizarmos bem a sua construção desta respectiva palavra, vemos que A DEUS, e algo que vai ter com um criador, uma figura mitologica da religião católica.

Por esta lógica barata de quem não tem nada para fazer a estas horas ( mas acho mesmo que a origem da palavra é esta, mas se alguem souber avise), vemos que a separação da Marta do clube é falsa, pois pode tar assim um tanto ao quanto doentinha ( mas com bom aspecto), mas ir ter com o senhor criador das plantas, da clorofila e das pulgas amestradas, isso é que não.

Assim sendo, cara amiga, não digas adeus, diz algo retirado do slogan da TMN, atéeeeeeeeeeeeeeee jáaaaaaaaa.

Vá sorri :) , um BEIJO ENORME

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Beijinho

Está aí uma nova etapa. É hora de partir. De mudar.

Levas a trouxa, o pc, a papelada e o telemovel.
Levas o mau feitio, o whatever, ou não.
O Doutor não sei se fica ou vai.
Levas a soja, o tofu e restantes ingredientes que me recuso pronunciar o nome.

Mas ainda há coisas que deixas... saudade é só uma delas. Até já.

Até já!

Só consigo dar este adeus em forma de até sempre porque sempre serás bem recebida ali em baixo. É a única forma de me expressar em condições: Rock'n'Roll can never die!


My my, hey hey
Rock and roll is here to stay
It's better to burn out
Than to fade away
My my, hey hey.

Out of the blue
and into the black
They give you this,
but you pay for that
And once you're gone,
you can never come back
When you're out of the blue
and into the black.

The king is gone
but he's not forgotten
This is the story
of a Johnny Rotten
It's better to burn out
than it is to rust
The king is gone
but he's not forgotten.

Hey hey, my my
Rock and roll can never die
There's more to the picture
Than meets the eye.
Hey hey, my my.

Neil Young - Hey Hey, My My

Obrigado Marta

De marxista tendência trotsky a marxista tendência groucho, vi-me a aceitar uma das máximas do pensador conhecido pelo seu humor. Escrevia Marx, Groucho, que "não quero fazer parte de um clube que me aceite como sócio". E eu, marxista, com uma já acentuada tendência groucho, dei por mim a pensar que o gajo tinha toda a razão porque a provocação é um desvio de personalidade que reconheço e o carneirismo é um instinto que tento evitar a toda a força. Nem clubes, nem igrejas, nem partidos, numa simbiose daquelas duas tendências marxistas com a influência das leituras demasiado precoces de Proudhon. Mas o que fazemos, perguntaria eu ao Marx, Groucho, "se o clube não me aceita como sócio porque não tem sócios?" Certamente que o caso mudaria de figura. Certamente que reconheceria nesse clube e nos pinguins "my people, right or wrong".

- O que é que estás para aí a dizer?
Disparates, basicamente.

-E o que queres dizer?
Obrigado Marta por me teres dado a conhecer o teu clube.

Coisa linda

A menina que protagoniza a secretária de Hitler em "A Queda" é agora a amante de Ian Curtis em "Control" e vai fazer parte de um filme sobre a Baader-Meinhof. Algo me diz que está a nascer uma estrela no firmamento cinematográfico europeu. Ah! Chama-se Alexandra Maria Lara, tem 29 aninhos e é romena.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O presente

«E entre o Aqui e o Agora, não crês que poderemos ver-nos uma ou duas vezes?»
Fernão Capelo Gaivota
Amanhã, 22h30, no Pinguim. A sessão é fechada e agradeço que quem puder confirmar presença o faça. Obrigada e até lá.

Pode um mito materializar-se?

domingo, 11 de novembro de 2007

O livro do filme

Coincidindo com a sessão da semana passada, a editora Guerra & Paz lança esta semana o livro que inspirou o filme "A Queda". O livro, de Joachim Fest, serve-se do máximo de informações disponíveis para uma vibrante reconstrução do período que antecedeu a queda do regime nazi. Disponível aqui.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Bom fim-de-semana



(esta é dedicada a todos que estão atrás das grades!)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pesadelo

Sei que não é disso que Eugénio de Andrade escreve quando passa ao papel o grito "É urgente destruir certas palavras,/ Ódio, solidão e crueldade,/ Alguns lamentos,/ muitas espadas." Ou talvez seja e o postador é incapaz de ir além da compreensão do poema para lá das circunstâncias em que se encontra. Eu sei que a paixão que nos foi transmitida, havia já entrado este dia, pelo Vasco, não é a da guerra, não é a daquele monstruoso general espanhol que gritava "Viva la Muerte" (numa sala em Salamanca, reza uma lenda, onde António Machado tinha acabado de falar sobre a cultura portuguesa) quando as tropas nazis se preparavam para estilhaçar a Europa. Mas a paixão sobre Segunda Guerra Mundial, os contornos que a anteciparam e que a fizeram grassar vidas, Vida, para a alegria daquele moribundo espanhol que apenas respirava, e expirava ódio e crueldade, foi trazida ao clube através de um filme, "A Queda", que mostra tudo, mostrando muito pouco. Mostra que é preciso gritos como o de Eugénio de Andrade para que nos libertemos dos hinos à morte. Antes de dormir, e já depois de ter fechado os olhos, é preciso o poema para que tente, pelo menos o postador, apagar nem que seja por umas horas, o horror da morte, da crueldade, do ódio, da solidão, da cegueira, da ceifa que significa uma guerra. O pesadelo da possibilidade que venha um novo general a gritar vivas à morte e o pesadelo real da noite persistem, apesar de o poema continuar com outros gritos fortes, de que "É urgente inventar alegria,/ multiplicar os beijos, as searas,/ é urgente descobrir rosas e rios/ e manhãs claras." Numa manhã clara em que o fim da Segunda Guerra se anunciava, estava a dias de acabar, um conjunto de mães, maridos mortos-vivos nas trincheiras vêem os filhos perecer perante os seus olhos. O horror não parava. "Cai o silêncio nos ombros e a luz/ impura, até doer." Foi assim n'"A Queda", foi assim, multiplicado por milhares a horas da queda definitiva do regime nazi. Foi assim em outras tantas guerras em que o ser humano se transforma em monstro, vil, astuto, guerreiro, um merdas. A guerra apura os sentidos aos que a combatem, aperfeiçoa os instrumentos que depois se tornam usáveis por todos nós (as auto-estradas, o carros do povo - o volkswagen -, contava o Vasco em relação aos nazis), deixa dementes os seus líderes, os que se escondem em bunkers. A vertigem da guerra torna os negociadores mais aptos, salvaguarda normas que virão a dar em direitos que chamamos humanos, ajuda a definir ideais e horrores, obriga a escolher entre bons e maus. A guerra, esta guerra, fez-se de palavras que é urgente "destruir", usando o eufemismo de Eugénio de Andrade: poder, comando, obediência cega, raça, cor, religião, credo, nascimento, ascendência, morte matada... Peço desculpa se relato mais o filme e os meus medos do que a paixão do Vasco - poderá ele escrever aqui sobre ela melhor do que eu. Como quero dormir sem pesadelos, deixo apenas uma das notas que tomei no telemóvel, dita por Eva Braun à secretária cujas memórias permitiram este filme, horas antes de se suicidar, com o seu entretanto marido e líder de um povo que desprezava: "A vida vai continuar". É isso. A vida. Ou como termina o poema de Eugénio de Andrade, entre aquele 1939/1945 a viver como José Fontinha em Coimbra, "É urgente o amor, é urgente/ permanecer." É isso. A vida. Viver.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Struggle for pleasure

Numa das conversas animadas com um dos pinguins, via messenger, recordei o Wim Mertens, um dos mais mal amados de entre os minimalistas. Esta música tem quase a idade desse pinguim, o senhor Jorge C, e a ele é dedicada.

Que ver melhor não o impeça de apreciar boa música (e, prontES, também algumas daquelas mariquices hippies que ele gosta).



PS (para apagar depois): Mantém-se a tua sessão Smartdrink?

domingo, 4 de novembro de 2007

"Minimum wage increasing to £5.05

The government says more than a million workers could benefitThe minimum wage will rise from Saturday, benefiting more than a million workers.
Adults must be paid at least £5.05 an hour, up from £4.85, while 18 to 21 year olds will get 15p more at £4.25.

The increase follows a report from the Low Pay Commission which said the number of jobs had grown since the minimum wage was introduced in 1999."

nota: 6£ corresponde mais\menos a 10€


Inglaterra - lancashire, Preston..

Com duas semanas de trabalho.. pago a renda de um mês (mais electricidade, gás e o tax..), alimentação para duas ou três semanas, ginásio http://www.totalfitness.org/index.php (40£ p\mês), compro uma ou duas peças de roupa ( para andar todo fashion), petrol para o "bolinhas" e ainda dá para beber uns canecos!!!

Apenas quero dizer, em tom de suspiro, que "Assim vale a pena trabalhar!!". O trabalhador têm dinheiro.. e isso estimula a economia de um país.

Beijinhos e abraços para todos!!!!

Pedro Jordão Ribeiro

sábado, 3 de novembro de 2007

Na calha...



Blitz dixit:
Peter Murphy tem um concerto (único) marcado para o Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia no próximo dia 30 de Novembro.

Relembre-se que a última vez que Murphy esteve em Portugal foi em 2006, no festival Paredes de Coura.

O preço dos bilhetes para este evento é de €10 e a produção está a cargo da PortoEventos.

Entretanto, sei que ainda falta muito para Março, mas já está anunciado no site oficial:
Sat 8 Lisbon Pavilhao Atlantico
TICKETS ON SALE Fri 28th Sept
Call Center: +351 707234234
http://www.ticketline.pt/

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

bom fim-de-semana



vamos aproveitar o fim-de-semana para sair à rua e apanhar o vento frio do outono, ficar com o nariz gelado e respirá-lo e ao mesmo tempo queimar a cara no sol de s.martinho. vamos para a baixa cheirar as castanhas e os queimados de Novembro, caminhar no meio da azáfama das compras. vamos passear na av. brasil e ver aquela gente atleta a correr e a galopar na bicicleta, as crianças atrás das gaivotas, o mar sereno do sábado á tarde. vamos romper a noite com alegria e jantar com os amigos, beber muito vinho da mesma garrafa, tomar mil cafés de saco e ficar sempre com sono. vamos deitar os miúdos e olhar para a noite que vem da janela da sala, e olhando um para o outro vamos dizer: let's get lost!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Da falta de respeito

É sabido que o Clube tem regras*. É sabido que não são cumpridas.
Sempre fui acusado de ser formalista em relação ao Clube dos Pinguins. Por várias vezes avisei que a quebra de regras conduz invariavelmente ao Caos. Eu não gosto do caos! principalmente quando o caos tem que ver com falta de respeito pelo próximo.

A sessão desta semana era do Vasco. Era a primeira vez que este companheiro ia apresentar. Uso o pretérito imperfeito porque não chegou a ser.
Ás 23h30 a única pessoa que se encontrava no Pinguim era eu, e até aquela hora só duas pessoas tinham avisado que não poderiam estar presentes - o Spranger e o Granel. Mais tarde o Filinto.

É inadmissível, para já não avisar, mas principalmente não avisar ou não fazer um esforço para chegar mais cedo na primeira sessão de um pinguim que faz um sacrifício em ir todas as Terças porque trabalha no dia seguinte de manhã cedo.
Saí das aulas às 21h30 e comi à pressa para poder estar no Pinguim antes das 22h30. Sabia que a Sessão poder-se-ia alongar.
O Vasco poderia ter ficado em casa porque se encontrava cansado. Mas foi porque se tinha comprometido a apresentar.

A minha revolta neste momento é grande, daí a agressividade das minahs palavras.
Não há desculpa possível para às 23h30 estarem 2 pessoas para uma sessão, sendo uma delas o apresentador estreante.

Já se discutiu regras mil vezes. Deixa-se sempre para trás porque parece ser incomodativo. O Vieira e a Cláudia não vêm às sessões por causa da hora. Ao longo do tempo assim foi acontecendo. Nem toda a gente tem uma vida folgada como eu, é certo. Mas há limites! Há telefones, há blogue, há e-mail, mas acima de tudo há regras que se baseiam no respeito mútuo e que começa a perder-se.

  • *A manutenção da inscrição está sujeita ao princípio da assiduidade.
  • O Clube reúne no Pinguim Café, todas as terças-feiras, às vinte e duas horas e trinta minutos. Salvo excepções, a sessão terminará à meia-noite.
  • As sessões funcionam com base no princípio da rotatividade entre os membros
  • O respeito e o bom-senso são obrigatórios para todos os sócios.

P.S. Para a semana não poderei ir, mas espero que esta conversa não fique por aqui.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Os ultimos 12 dias.

"Se perdermos a guerra, não me importa que as pessoas nela morram. Não verterei uma única lágrima por elas; porque não mereceram melhor." - Der Untergang
Terça feira, 29 de Outubro às 22h30 na cave do Pinguim Café.

sábado, 27 de outubro de 2007

Raridades de Bill Watterson


Creio que fez esta semana um ano desde que cheguei ao clube, e a primeira sessão foi sobre Dilbert, esse génio da gestão. Aí, lembro-me também de terem falado muito sobre a sessão do Calvin e o Hobbes. Por coincidência, um ano depois, acabo de encontrar este site de raridades de Bill Watterson. Dêem um passeiozito que vale a pena.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ocidental Praia Lusitana

Gosto de dizer A Costa Nova do Prado! Gosto de como preenche toda a minha boca trazendo consigo o mar salgado e um prado verdejante coberto de casas coloridas e peixe fresco. Gosto de ir à Costa Nova do Prado e sentir a nortada forte na cara que atravessa de um mar atlântico para uma pequena e bela ria rodeada de gafanhas.
Gosto do amanhecer na Costa Nova do Prado!


E nas ruas onde dantes pesavam vidas e barcos cheios de possibilidades, hoje passeiam os bonitos e os barcos; os novos e os velhos que param para comer aquilo que dá à costa - e que é camarão e que é percebes.
Gosto de passear na Costa Nova do Prado e comer o camarão e os percebes, e de ver a marina e os bonitos e as bonitas. Gosto do cheiro do peixe misturado com Acqua di Gio. Gosto da mistura na Costa Nova do Prado. Da mistura da areia fina com o mar grosso e forte e terrível. Da mistura dos novos com os velhos - os costumes.



Ontem não fomos à Costa Nova do Prado. Mas um amigo trouxe-a até nós. E trouxe-nos o camarão e os percebes e a bolacha americana e os pastéis de nata. E mais não digo porque podemos estar sob escuta.

A sessão de ontem (Terça-Feira) foi do Granel. Se querem conversa falem com este:

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

pack your bags

amanhã 22.30 Pinguim

Para começar bem a semana, um Porto sentido!


domingo, 21 de outubro de 2007

Pelo direito ao trabalho seguro

Para que o(s) nosso(s) camaradas de clube não se sintam envergonhados em defender uma causa própria, apresento-vos, eu, aqui, a Plataforma dos Intermitentes. Aqui o documento e aqui o comunicado, verão que conhecem as queixas. E deixo o vídeo da campanha que profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual fizeram para se sentirem cidadãos normais. Como nós, os outros.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Doidinho por ela

Na passada terça-feira, o Àguia presenteou-nos com uma paixão que poderia muito bem ser dividida com qualquer dos presentes, pois todos se lembravam da série, e muitos a tinham seguido.

"Mad about You" foi uma série do inicio dos anos 90, que descrevia muitas peripécias da relação de um casal, mas sempre com uma vertente bastante cómica. Uma série de sucesso, que tem como protagonistas Paul e Jamie, um jovem casal que como todos os outros tem os seus problemas, mas de uma maneira ou de outra, tentam resolve-los da melhor maneira para proveito dos dois, pois amam-se muito.

É por isso muito fácil de perceber porque o Àguia via "Mad about You", e sonhava que com aquela idade, gostaria de ter uma relação "qualquer coisa do género".
Mas pormenores aparte, aconselho a todos uma hora por dia de "Mad about You", para curar indisposições, mal-estares, dores de barriga, e qualquer outra sintoma desagradavel, Advertêm-se porém de existir uma grande possibilidade de dependência.

Bem haja e muitos parabéns Àguia :D

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Está aí alguém?

Vislumbre

A horas flébeis, outonais -
Por magoados fins de dia -
A minha Alma é àgua fria
Em ânforas d'Ouro... entre cristais...
Mário de Sá-Carneiro

Hoje é dia de Poesia, às 23h.
Não se esqueçam!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Sessão


Para poucos será conhecer...
Para muitos será rever...
Para alguns será reviver...

domingo, 14 de outubro de 2007

RADIOHEAD lançam "IN RAINBOW"

O novo album dos Radiohead já está disponivel para audição. Numa ousada, mas ao que parece eficaz, manobra comercial, os Radiohead lançaram o seu novo album em formato digital aqui (de fraca qualidade, saliente-se) permitindo aos internautas pagar apenas aquilo que desejassem (podendo mesmo não pagar nada).
O album em formato fisico chega às lojas dia 2 de Dezembro, e pelo que já ouvi, pode vir a ser uma excelente prenda de natal.
Destaque para "Nude", em que Thom Yorke, adopta o registo de voz já utilizado a solo em "Eraser" e que tão bem funcionou.

Um dos maiores momentos do woodstock em 19 hihihihihhiih 69



Country Joe Mcdonald - I feel i'm fixin' to die

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Uma paixão por dia não sabe o bem que lhe fazia

Bairro Alto durante o dia
A caminho da Rua da Atalaia
Rua das Mercês

É uma foto com baixa resolução, a máquina é bastante fraca. Mas mostra um dos meus maiores prazeres: passear calmamente por Lisboa. Mais do que uma paixão, uma estranha forma de vida!


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Noites de Poesia do Pinguim.

Há uns anos atrás era motivo de ostentação intelectual - dizer que se ia às Noites de Poesia do Pinguim.
Com o tempo fragilizou-se e perdeu clientes. A Cidade já não queria a Poesia. Preferia então as Noites de Erasmus, a frivolidade dos bares dançantes e decadentes até às seis da manhã e começava a desprezar aquilo que sempre fez dela a mais cultural e esclarecida.
Mas ele não baixou os braços e agora estão aí de novo essas Noites de puro prazer.

O Rui Spranger vai estará partir de hoje, e todas as Quintas-Feiras, na Cave do Pinguim Café (Porto), a partir das 23h00 para nos deliciar com a sua magnífica voz, dizendo as palavras como música.
Não sejam idiotas! Apareçam!

P.S. Peço desculpa por tapar o post da sessão!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Easy Ryder

Às vezes as paixões são de tal maneira fortes que perduram. Não se confinam a quatro horas de conversa. Alastram e precisam de mais espaço. A Helena e o António precisaram assim, de mais esta sessão. Fazendo a ponte entre dois continentes, de África, viajámos até aos Estados Unidos. De Los Angeles à Louisiana foi um pulo. Conduzidos por Peter Fonda e Dennis Hooper, tresloucadamente acompanhados por Jack Nicholson, vimos um retrato dos loucos anos sessenta. Um grito de revolta e um retrato fiel dos conflitos ideológicos, e de cultras, que se viviam na época. Easy Ryder é tudo isto (e muito mais). Uma jornada de dois amigos, em busca da total liberdade e do Mardi Grass, financiada por uma bem sucedida transacção de branca. O consumo desenfreado de estupefacientes na rebelde juventude da época e o conflito vivo entre classes e raças são duas tónicas (sem Stoli, lol) marcantes. Atrevo-me a dizer, divinalmente violento, arrebatador e com um fim trágico que não pára de nos martela na cabeça… Para quem ainda nunca viu, obrigatório. Para todos os outros, o reavivar da memória é sempre bom.


Muito mais poderia dizer acerca do filme mas deixo-vos a caixa de comentários…

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Hoje há mais... a temática continua, num outro estilo, num outro tempo!!!

Pois é! A temática continua, mas num formato diferente. O que propomos para hoje é um filme...já com alguns anos! No sitio do costume, mas por favor apareçam mais cedo!!! :-)

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

5 de Outubro na Terra Natal

À Feira de Vila Franca junta-se, este ano, o 75º Aniversário do Grupo de Forcados Amadores local. Tudo isto hoje, no dia 5 de Outubro, quando passam 864 anos do Tratado de Zamora.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Free Burma!
por uma causa...

Vou a Marrocos de Panda

Pois é, meus amigos, vou a Marrocos de Panda. A Marrocos? Não, vou até à Mauritânia e, se o visto de trânsito caducar, vou até ao Senegal! E mais, vou de chaço! Amerelo ou até branco, descapotável ou não e com ou sem ar condicionado. Posso até quase morrer de calor, ser mordido por mosquitos e ter a cara cheia de areia. Posso até ter um choque térmico por levar com água morna. Que importa? Vou a Marrocos na mesma, mais, vou até à Mauritânia. Mauritânia? Vou é até ao Senegal! Ao Senegal...

Está a chover, o melhor é voltar para trás e ficar na Mauritânia. Está tudo alagado, não se consegue passar. E o Senegal ali tão perto. 12km apenas. Mas a chuva não deixa. -"Chuva? Ah, a chuva, que coisa fantástica".
"Ah, foi na Mauritânia... Não foi em Marrocos :( . Ah, mas a chuva... :) "
Pois é, há que voltar para trás e visitar o amigo Ali. Descansar durante três dias sem nada fazer. É verdade que houve o escorpião, o maior comboio do mundo, o tapete rolante com 600km, a história do compressor, a coincidência do compressor, o gel nasal, os espanhois em guerra e os outros em Lua de Mel... Mas estes três dias sabem mesmo pela vida!

Vou a Marrocos de Panda porque fui à Mauritânia de Jeep. E foi ontem... Fui à Mauritânia e voltei. E tudo isto ontem. E não fui sozinho. Fui com a Helena e o António e alguns amigos mais. E África é mesmo um sitio que nos transforma. Imaginem que fui lá com eles ontem e a Helena falou mais que o António! Surpreendente, não é?
Confesso que gostei tanto, tanto de ter lá ido que já decidi que vou a Marrocos de Panda! A Marrocos? Vou até à Mauritânia!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porto invisível

Porque é uma paixão. Porque irritam-me as críticas sucessivas em detrimento de algumas análises positivas e elogios merecidos. Porque é uma área que está em mudança. Porque é uma nova geração que, a custo, se está a sair muito bem. Porque o Porto - ou o Norte em geral - , a esforço e com muita insistência e paciência, lá vai conseguindo ser notícia. Porque é um trabalho simples, mas factual. Porque está bem feito. Porque prova que o jornalismo simples, sem floreados, pode ser, e é, muito bom. Porque sim.
Convido-vos a espreitar aqui um Porto escondido mas simultaneamente espalhado por toda a cidade. Convido-vos a espreitar sítios onde a miséria e a solidão são a regra de uma vida em que tomar banho em casa é um luxo de poucos. Convido-vos a pensar e a ver as "ilhas" do Porto, onde habitam ainda cerca de 5 mil pessoas, pelos olhos, pela voz e com a assinatura do jornalista Miguel Conde Coutinho (Expresso).

domingo, 30 de setembro de 2007

Spot Venham mais Cinco

Depois de ler o e-mail sobre a necessidade de divulgar o clube, ocorreu-me fazer um pequeno video de promoção.

Ainda que me pareça que a melhor forma de conhecer o Clube é através do contacto pessoal, não custa nada enviar um mail aos amigos com o link do video:

http://www.youtube.com/watch?v=NAxiaEn9HPk

Dada a baixa qualidade do spot, deixo o desafio para que surjam novos videos :)

Magalhães Mota

Joaquim Magalhães Mota

(1935 - 2007)

Licenciado em Direito, tornou-se uma das figuras mais activas no Parlamento. Pertenceu à Ala Liberal juntamente com Pinto Balsemão. Foi um dos fundadores do PPD em 1974. Foi ministro da Administração Interna no I Governo Provisório, no II ministro sem pasta e no VI ministro do Comércio. Deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República entre 76 e 79 pelo PSD e a partir de 1980 pela ASDI.


Nota: Só soube hoje, através de Marcelo Rebelo de Sousa.

O maior do mundo



Começou este mês um novo site criado pelas Produções Fictícias - Os Incorrigíveis.
Embora o génio de Ricardo Araújo Pereira se destaque de todos os outros é uma iniciativa muito interessante. Eu digo interessante porque está lá o Herman porque senão dizia que era espectacular. Mas assim é só interessante.

sábado, 29 de setembro de 2007

O tema da semana foi a honestidade?

o da próxima será a inconveniência?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

The Man That Corrupted Hadleyburg

Através do orador de serviço, que é o senhor Jorge C. o eterno Mark Twain desceu a cave do pinguim, sentou-se ao nosso lado, e falou-nos sobre a honestidade, e como a podemos corromper.

Usando o conto “The man that corrupted Hadleyburg” como uma metáfora para a perda da honestidade, Mark Twain ( que se encontrava no meio de nós naquela noite de terça-feira) fala-nos da cidade Hadleyburg, que de forma arrogante, orgulhava-se de ser a cidade mais honesta da América, e por consequência sentia-se superior a todas as outras.

Até que num certo dia, Hadleyburg, cheia de orgulho de si própria ( e claro arrogância) maltrata um forasteiro.

Anos mais tarde este forasteiro vinga-se dessa cidade, tornando-a corrupta e desonesta.

E pronto, foi um apanhado do conto:

Mas continuando com o verdadeiro tema do clube desta semana, a honestidade, vou tentar retratar o que vi e senti.

É impossível ser-se honesto, totalmente honesto, pois esse desejo utopico altruista não existe na nossa forma de ser ou de viver.
Claro que podemos ser cordiais, ser pessoas de bons valores, ser simpaticos e verdadeiros uns com os outros, mas honestos a todos os niveis... não.

Pois através do relato de experiencias. Os membros deste clube onde a partilha de paixões, desejos, opiniões e formas de estar na vida impera, conseguimos ver que o nivel de honestidade está relacionado com o meio ambiente onde vivemos.

Mas ainda ha esperança, para um dia todos nos vivermos em prol da honestidade.

Assim sendo, muito obrigado Jorge C. por trazeres um tema deveras importante na nossa vida.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Não se atrasem. Até logo!

There are people who think that honesty is always the best policy. This is a superstition. There are times when the appearance of it is worth six of it.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Uma questão pertinente

Há alguém para apresentar a sessão amanhã?
É que pelos vistos o artista que andou a chatear para começar o clube mais cedo não vai estar na Terça-Feira, dia que tinha reservado para apresentar, mas deve-se ter esquecido do url do blogue.

Aceitam-se propostas!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O filme dos Coen

Eu já tinha bebido uns copos ao jantar, estava um bocadinho animado, e decidi passar pelo pinguim para ver se convencia o pessoal para uma noitada de “blacktwins” um dia destes. E, já agora, aproveitei para dar uma espreitadela no tema do clube dos pinguins, que desta vez tinha o Rui como anfitrião. As farpas já estavam a terminar, portanto cheguei mesmo a tempo do início da apresentação.
Ia ser projectado um filme. Perguntei logo aos meus botões: Será é que é desta que os gajos me convencem a fazer o post da sessão? Pois claro, disseram eles. De modo que cá estou eu a ver se me dou com o blog. Ora então:
O Rui, como sempre, primou pelo entusiasmo e pela eloquência logo desde o início da apresentação: Um filme dos irmãos Coen, de 1994, chamado “The Hudsucker Proxy”, que ele foi desencantar em França, legendado em inglês. Eu não conhecia o filme, e confesso que não sou o maior apreciador dos Coen (embora lhes reconheça valor), mas desta vez fiquei bem impressionado. Não me obriguem a fazer aqui uma crítica cinematográfica, queria só sublinhar um ou dois pontos que já foram apontados pelo Rui durante a sessão, e que eu subscrevo: Em primeiro lugar, disse o Rui, o (bom) cinema não deve pretender ser uma “imitation of life”, não se quer com trato documental ou hiper-realista, não é geralmente aí que reside a sua maior magia. O cinema é uma escrita da metáfora, uma fuga à literalidade, deve viver-se como quem saboreia uma fábula. É claro que isto é polémico, no final dependerá do gosto de cada um (ou do manifesto em voga), eu próprio poderia argumentar exactamente o contrário com bons exemplos. Mas o certo é que me soube pela vida apreciar o filme dos Coen com essa ideia do Rui bem presente. Em segundo lugar, foi também sublinhada a estilização narrativa, cenográfica, fotográfica, num misto de Fritz Lang e Tim Burton. Resultado: uma sensação irresistível de nostalgia pelas fórmulas cinematográficas dos anos 80 (e meados dos anos 90), com aquele sabor típico a “ingenuidade teatral” que tanta falta faz no drama e na comédia actuais.
Em suma, uma lição de cinema numa inesperada noite de Terça-Feira, na cave do Pinguim, com copos pelo meio, incluindo um que eu entornei sem querer nas pernas de alguém que ainda não me perdoou…
O filme recomenda-se.
Filipe Martins

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

domingo, 16 de setembro de 2007

A Callas



Passam hoje 30 anos da morte da maior cantora do séc. XX.
Maria Callas nasceu na grande cidade de Nova Iorque em 1923. Filha de emigrantes gregos. Tornou-se numa lenda vida. Morreu demasiado nova, a 16 de Setembro de 1977.

Na mesma semana, mas no ano de 2003 morreu Johnny Cash. Cada um, a seu jeito, deixam saudades e uma obra artística sem preço!

sábado, 15 de setembro de 2007

11' 09'' 01

“Falava com o meu pai sobre o 11 de Setembro quando ao fim de algum tempo, percebi que ele referia-se ao 11 de Setembro de 1973”.

Talvez esta situação despertasse a curiosidade do Filinto. Talvez aqui ele tivesse percebido que toda e qualquer situação é passível de diferentes interpretações.
E foi isso que o Filinto nos trouxe. 11 diferentes formas de abordar um acontecimento que mudou o mundo.

Alain Brigand, convidou 11 realizadores a contar a sua visão do 11 de Setembro de 2001, por altura do seu 1º aniversário.
Samira Makhmalbaf, Claude Lelouch, Youssef Chahine, Danis Tanovic, Idrissa Oudreaogo, Ken Loach, Alejandro Gonzalez Inarritu, Amos Gitai, Mira Nair, Sean Penn e Shoei Imamura, oferecem-nos “11 perspectivas” (no Original 11’09’’01 – 11 minutos, 9 segundos e 1 frame).
Um filme composto por 11 curtas com a duração correspondente ao titulo do filme, em que cada autor nos surpreende com a sua arte de narrar.

Com o visionamento do filme de Inarritu, o Filinto introduz-nos no horror do 11 de Setembro. Com muito ruído de motor de aviões, telefonemas de despedidas e frames de PESSOAS a saltar, descobrimos a impotência, o desespero de quem recusa acreditar que o homem com a foice lhes tocou no ombro. E uma grande questão: “A luz de Deus guia-nos ou cega-nos?”

- Acendem-se as luzes para respirar e acima de tudo descomprimir. Os aviões a chocar contra as torres, mesmo volvidos 6 anos, continuam a arrepiar, mas as opiniões dividem-se. Deus, politica, terrorismo, indivíduos. As opiniões continuam a jorrar de bocas que tentam disfarçar o mar que se formou nos olhos. E as luzes apagam-se. –

“Queridos Pais… em 11 de Setembro foi cometido o mais vil ataque aos valores da democracia… os aviões sobrevoaram os céus… a multidão fugia, corpos jaziam pelo chão… a dor é carregada pelos que perderam os entes queridos … os terroristas são perseguidos… Queridos Pais, escrevo-vos do exílio com saudades da terra onde nasci e que o 11 de Setembro de 1973 me roubou.” - Ken Loach não consegue dissociar os dois 11 de Setembro, e mostra-nos a arbitrariedade humana.

Quando falamos gostamos que nos escutem, mas por vezes criamos tanto ruído com o que dizemos que esquecemos que alguém também tem algo para nos dizer.
Amos Gitail, realizador israelita, traz-nos a relativização dos problemas. Uma jornalista em Jerusalém tenta a cobertura televisiva de um atentado perto de um mercado. Mas como se não lhe bastassem as dificuldades no terreno, o estúdio recusa-lhe o directo… “ mas aqui morreram pessoas… foi um carro armadilhado… o senhor viu o quê?... eu sei o que aconteceu no 11 de Setembro … Torres em Washington?... um atentado perto do mercado…” , palavras vãs para quem recusa ouvir que o mundo acabou de mudar.

Para outros o mundo desaba ao alvorecer. Num mundo de sons, há quem procure Amor nos silêncios e ainda que mega-toneladas de décibeis façam vibrar o ar em sua volta, nada faz esquecer o Amor que se perdeu, os sonhos que não se cumprirão. Isto diz-nos Claude Lelouch. Mas não só. Também nos diz que a muralha que colocamos em nosso redor, a recusa em ver além do nosso umbigo, um dia se desmorona diante de nós. Felizmente Lelouch acredita num final feliz.

E se de finais felizes se trata, porque não observar o milagre de uma flor que renasce? Sean Penn traz-nos uma dor que se carrega todos os dias. São muitos os rituais que se encontra para camuflar a dor, para afastar a dor, para compreender a dor. Mas a dor está lá todos os dias. E está com todos. A dor não é apenas americana. Ela é universal, e não apenas porque o desabar de uma torre nos ensombra o Dia.

ainda o 11 de Setembro

Enquanto não chega o post de sessão, (re)deliciem-se com a curta de Ken Loach em 11" 09' 01.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um blogue com memória


Não nos esquecemos dos que morreram sobre os escombros, nem o que de nós ficou lá. Não nos esquecemos dos que morreram depois, em sequência disto, nem os que morreram antes, naquilo que pode ter sido o princípio disto. Isto, o 11 de Setembro de 2001, marcou-nos a todos, mesmos aos que pensam que não. É um paradigma.

E sim, sabemos que há outros 11 de Setembro.

The Cathedral

Simplesmente sem palavras...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Tease&Quiz

Qual é a melhor arte de todas?
(responder nos comentários, pf.)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dançar, cantar, sentir a emoção...de uma excelente rentrée

Isto das paixões tem mesmo que se lhe diga. Ele há paixões e paixões. Pistas não faltaram, tentativas de adivinhar a dita cuja também não. Ninguém acertou. Certo é que todos, mesmo todos, a conhecemos e a experimentamos. Também é certo que todos, ou quase todos, naquela que foi a sessão de rentrée do Clube, comemos, bebemos (embora indirectamente) a paixão. Mais do que isso, recordamos, sorrimos e cantamos á custa dela. E gostamos, gostamos muito da sessão – e não tenho qualquer tipo de problema em falar no plural. Ah...é verdade...o Pai Natal fez questão de marcar presença.
A Cláudia explicou que nos iria falar da uma paixão antiga. Algo de que gosta muito desde os seus dois anos meio. Algo que a remete para o local onde nasceu, Lourenço Marques, e que a tem vindo a acompanhar até ao momento. Garantiu-nos que todos conhecíamos. Mais do que isso, destacou, de forma patente, que todos crescemos com aquilo.
Mostrou-nos um bolo e avançou com a informação que o mesmo – imaginem só! - é composto por 4 ovos, uma chávena de açúcar, duas de farinha, uma colher de fermento e outro ingrediente. O tal que é a paixão. A malta cheirou e provou. Tentou adivinhar – e acreditem que as respostas foram as mais abisbilicas – e nada.
Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Nasceu pelas mãos de um farmacêutico com o pressuposto de curar as dores de cabeça. Era um xarope que apresentava uma solução aromatizada e colorida e que misturada com água servia mesmo para curar todos os males da alma. Vendia-se ao copo, devidamente doseado, como se de um medicamente se tratasse. O tempo foi passando, o produto foi mudando de mãos e de pressupostos. Muita coisa aconteceu e muita coisa mudou – à excepção do preço que se manteve por dezenas de anos. Senhoras e senhores, meninos e meninas, a vossa atenção por favor para a estrela da noite: coca – cola.
O bolo era de coca – cola, a Cláudia recorda-se de ser muito nova e de estar a degustar, em Lourenço Marques, aquele saboroso refrigerante e uns belos de uns camarões. “Detesto americanos e isso tudo...gosto é de coca-cola”. Palavras para quê?

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sessão de pré-época II

Ofereço-me como voluntária para apresentar amanhã a sessão de pré-época. Como já disse no meu comentário ao post anterior, vai ser uma sessão cheia de gás. Estou a contar com a vossa presença. Até amanhã...no sítio do costume.

Sessão de pré-época

Reunidos quase sem querer no início do fim de semana, um grupo de pinguins entendeu que seria interessante começar já a nova saison esta terça-feira, uma semana antes do previsto. Para os que estão, para quem quiser, como sempre.

Quem tiver uma paixão para partilhar é muito bem-vindo.
Quem tiver uma paixão tão perto do peito que não consegue deixar passar mais uma semana sem a partilhar, será o apresentador de serviço. Pois não ficou apresentador marcado. Se não houver, o encontro será para a sessão habitual de farpas e determinar quem apresenta a primeira sessão, assim mais ou menos como se fosse um encontro de pré-época, uma pré-apresentação da nova colecção, um ensaio...

Bebam um chá por nós

Dos que assistiram a esta sessão, apenas uma conseguiu arranjar forças e vontade para seguir viagem. Todos nós fomos ficando. E eles é que foram para o deserto. Divirtam-se!

domingo, 2 de setembro de 2007

New season

A nova época está aí (alguem a devia ter já anunciado... lol). A Marcha dos Pinguins continua... fiquem com Song of the Storm...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

The A team

As férias são o tempo propicio para a preguiça. Não faço nadinha e é ver-me no sofá a papar séries. Às 15 e 45 é sempre tempo do Esquadrão Classe A, aqui numa versão alternativa bem conhecida do clube...

Confesso que vivi


Esta coisa de eles escolherem ir em conjunto tem que se lhe diga.

Alberto de Lacerda, poeta português, residente em Londres, quase desconhecido em Portugal morreu ontem. Um dos intelectuais mais vibrantes dos últimos anos, Eduardo Prado Coelho, faleceu anteontem, a amar a vida, como o prova o seu último livro "Pessoal e Transmissível". E hoje, agora, levo com a morte de outro grande intelectual, outro amante da vida, um grande senhor, daqueles que não leva desaforo para casa, que resolve as coisas com uma luva branca, que sabe apreciar as diferenças entre os glúteos femininos. Acho que o amava de certa forma. Francisco Umbral.
Há um vazio, aqui, algures, do insubstituível.

Ainda Clã

Como escrevemos no post anterior, o concerto dos Clã no Palácio foi memorável. Há pouquinho descobri este vídeo, que dá para ter uma ideia da simbiose palco-audiência.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Nélson Évora sagra-se campeão mundial

O atleta português Nélson Évora sagrou-se esta segunda-feira, em Osaca, campeão mundial no triplo salto. Os 17,74 metros obtidos no terceiro ensaio constituem um novo recorde nacional e a segunda melhor marca mundial do ano.

Nélson Évora melhorou em 23 centímetros o seu recente recorde nacional e bateu o brasileiro Jadel Gregório, líder mundial do ano com 17,90 metros, que conquistou a medalha de prata com 17,59 metros ao quinto ensaio.

A medalha de bronze foi para o norte-americano Walter Davis, campeão mundial em 2005, com 17,33 metros. Davis prevaleceu por um centímetro sobre o cubano Osniel Tosca.
O norte-americano Aarik Wilson foi quinto com 17,31 metros.

in: http://diariodigital.sapo.pt

sábado, 25 de agosto de 2007

Pequeno clã no concerto dos Clã



"Fod*-se, que grande concerto", disse uma amiga de um pinguim. "Só com uma asneira se pode descrever este concerto: Foi do c*ralho", dizia o pinguim. Ontem, pelo menos cinco pinguins vibraram com o regresso aos palcos dos Clã, no Palácio de Cristal, incluído nas Noites Ritual. Um, com o pé no chão e o dorso a seguir o ritmo. Outras em pleno gozo corporal dançaram com prazer o grande concerto da banda. Outro, mantendo a sua pose quase samurai. E ainda outro... que estava do outro lado do palco e por isso não sei como se divertiu. Foi muito bom (se não acreditam leiam). E como os Clã prometeram voltar, atentos! E veremos se conseguem descrever o concerto sem ser com palavrões.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

domingo, 19 de agosto de 2007

sábado, 18 de agosto de 2007

A frase...

"Tenho melhor currículo que a ministra da Cultura"

José Cid, "Jornal de Notícias", 18-08-2007

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

30 anos depois



Damien Rice - Suspicious Minds

Mais versões do Rei aqui, aqui e aqui.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ainda é terça-feira (act)


Várias paixões - Gaudí, fotografia, viagem - e um amor, o ganapo. Vivam!

ACT a 15/8: Estava a mudar de computador as fotos todas que tirei na semana passada enquanto passava os olhos sobre o Público. Numa das páginas, Mia Farrow tira fotos a um grupo de crianças desgraçadas em África, numa outra, um turista é fotografado junto às ruínas de Angkor... E penso como as imagens por vezes nos roubam a realidade. Ontem, no concerto dos Chemical Brothers, centenas de jovens dançavam e fotografavam ou filmavam ao mesmo tempo, eu, depois de pensar já naquele roubo que a memória perpetra sobre o nosso presente, limitei-me a dançar.

Hoje é Terça-Feira

Tenho - como o Granel - muitas saudades das noites do Clube, do Pinguim em geral. Saudade das conversas e da troca.

Embora tenha postado este vídeo no Entre Deus e o Diabo decidi postá-lo aqui também porque hoje é Terça-Feira. É a minha partilha, espero que gostem. É uma das músicas mais emblemáticas do grande Francisco Buarque de Holanda. É uma das minhas músicas preferidas. É um dos meus músicos preferidos.

É uma carta para todos os que estão longe. Aqui está muito sol, mas a coisa continua preta!

Espero que acompanhem à guitarra! Isto tem andado um bocado morto.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Saudades

...

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Lizzy the Lezzy

Deixo aqui uma personagem fabulosa, a Lizzy the Lezzy.

Quem é a Lizzy?

Bem a Lizzy e uma miúda, que pronto, está fora do armário, e através do seu canto angelical nos explica o que é ser lesbo...

Agora fora de brincadeiras, esta moça tem um humor fabuloso, e através do seu humor sarcástico narra a visão lésbica do mundo, deitando abaixo alguns mitos, como por exemplo "bem a gaja só é lésbica porque não encontrou o homem certo".

Deixo aqui os 5 primeiros episódios ( cada um só tem 1 minuto ) .

Parkour, ou homens aranhas

Parkour, ou homens aranhas
Em tempo de férias tambem há paixões.Parkour, Urban Freeflow, FreeRunning ( chamem o que quiserem)

Esta é a minha paixão.

Descobri este desporto urbano a uns bons 5 ou 6 anitos num doc. no Discovery Channel.E agora é um autêntico boom, já o usam em spot´s publicitários, filmes, video clip´s, na floribela, etc e tal...

abraços

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Ave Maria - Bobby Mcferrin

Coloco-o aqui porque o acho absolutamente genial e porque a primeira pessoa que me mostrou Bobby Mcferrin foi o meu padrinho, uma paixão minha já levada ao covil.

Quando me falam em cultura...

Desliguei-me completamente do que se passa no rectangulo portugues, escrevo sem acentos e tudo. Queria contar-vos qual eh uma das principais discussoes aqui na Catalunya, e em Barcelona em particular: a animacao da cidade durante o mes de Agosto. Ha uns dez espectaculos por dia, muita animacao de rua patrocinada pelas entidades publicas e museus e jardins e parque e ramblas... mas as pessoas querem mais cultura, para os turistas e para os moradores.

Uma discussao parecida aquele que existe ai no Porto nao?

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Galvanize

A América tem grandes responsabilidades no mundo.
O povo americano sabe disso e os seus governantes sabem que o povo americano é infinitamente estúpido. O povo americano fica irritado quando se apercebe que os seus governantes acham isso. Os governantes não ligam e continuam a achar isso. O que os governantes não sabem é que eles também são o povo americano.
A América tem grandes responsabilidades e nota-se a preocupação com os assuntos realmente importantes, não se nota?

sábado, 4 de agosto de 2007

A tv está demasiado perto das crianças? Nãaaaa...

"Uma casa, dez concorrentes, 30 câmaras" era a frase promocional do Big Brother. Bora lá substituir isto para "40 crianças. 40 dias. Sem adultos. Sem professores". Pois é. Esta é, nada mais nada menos, que a frase que serve de mote para um novo reality-show que a CBS americana está a produzir. O programa estreia dia 19 de Setembro, somente nos EUA, pelo menos para já, mas a sua forma/objectivo/existência está a ser questionada um pouco por todo o mundo. Críticos televisivos, pediatras e educadores estão em pânico. E não será para menos. Senão vejamos.
De acordo com uma reportagem publicada hoje no P2, o concurso em causa passa por colocar um grupo de crianças isoladas numa ilha, que tentam construir a sua própria sociedade. No caso do programa que vai para o ar já no próximo mês, 'os crianços' foram largados numa cidade mineira abandonada, Bonanza City, e têm como tarefa agir em comunidade e realizar todas as tarefas do quotidiano - cozinhar, carregar água do poço, lavar latrinas, tomar decisões nas reuniões comunitárias. A finalidade do programa, e de acordo com o mesm artigo, não passa por descobrir qual o melhor miúdo nem expulsar algumas crianças por episódio, mas sim perceber se eles, pequenos protagonistas, podem criar um mundo novo, melhor do que o dos adultos.
Kid Nation é o nome desta 'coisa' que será exibido entre 19 de Setembro e Janeiro de 2008 no horário das 20h, foi filmado entre Março e Abril, em pleno período de aulas, e abrangeu 40 miúdos de idade compreendidas entre os 8 e os 15 anos. De destacar que isto é legalmente possível, e friso, de acordo com o P2, devido à existência de um vazio legal na lei estadual do Novo México, que permitiu que os pequenos protagonistas participassem num programa que os ocupou 14 horas diárias ao longo de 40 dias, sem violar as leis de trabalho infantil que vigoram noutros estados dos EUA. Cada criança, adianta o Chicago Sun recebia uma espécie de mesada de cinco mil doláres (3,6 mil euros). Cada semana, os miúdos escolheram um deles para receber, como prémio, uma estrela de ouro maciço no valor de 20 mil dólares (14,5 mil euros).
Há coisas fantásticas não há?

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Idiotas

Depois de ter anunciado três vezes seguidas que Manu Chao não tinha deixado as televisões filmar o seu espectáculo, o pé de microfone da RTP no Sudoeste tentou explicar o caso com um eventual ataque de "vedetismo". O Manu Chao vedetismo? Os jornalistas, especialmente os das TV, gostam mesmo que as coisas sejam assim básicas, facilmente explicáveis. Cá para mim, que nem estive lá, mas que leio umas coisas, acredito que a decisão do Manu Chao se deve exclusivamente a dois coisas: 1- Iam fumar ganza em palco, 2- As televisões representam por excelência o stablishment que ele despreza.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Conan, o rapaz do futuro

Toda a gente conhece a Heidi e o Marco e o Tom Sawyer... muito bem. Mas e o Conan? O Conan, o rapaz do futuro? Muitas horas passei a ver isto (mas para ser honesto já não me lembrava de nada, nem da música lamentável do genérico).

Curiosamente, também me tinha esquecido que o futuro, o futuro de que fala a série, é depois de 2008, ano em que acontece a Terceira Guerra Mundial.



Para dizer a verdade, isto ficava melhor no baú da memória, mas como há quem não conheça...

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

To Be or not to be

Ser. Estar. Sentir. Viver.
Viver descobrindo quem sou com aquilo que vou sendo. Viver sabendo onde estou e percebendo onde quero estar. Viver sentindo qual o sentido dos meus sentimentos. Viver para ser, estar e sentir.Viver sendo eu em http://www.abisbilico.blogspot.com/ . O meu sítio para despejar devaneios, tal como tinha prometido. Se assim o entenderem apareçam. Sejam bem-vindos ao To be.

Da Memória

Vou-vos contar uma história que talvez explique a minha doença.
Quando eu era pequeno, com uns 2 ou 3 anos, a minha mãe adormecia-me, e também à minha irmã, a cantar uma musiquita, como é normal.
Não satisfeita com as músicas normais que se cantavam às crianças, como as do Vitinho ou do João Pestana, a minha mãe no seu mais alto sadismo cantava-nos esta canção - genérico dos nossos desenhos animados preferidos - que fui roubar ao Glória Fácil.

Estatuto especial para Cabinda

A notícia chegou-me através do Jornal de Angola.
Tinhamos falado desta situação na última sessão da temporada, pareceu-me relevante trazer-vos a notícia. Vamos lá ver no que é que isto vai dar.

Nota: como não encontro link para a notícia, apenas, têm de procurar nas notícias que estão em baixo do cabeçalho.

Chegámos ao 500

é este o número deste post. É obra. Um marco importante para o nosso blog sem dúvida. Agora é só manter a qualidade e continuar a escrever.

The Simpsons - the movie

Os Simpsons iguais a si próprios, agora em filme. Eu já fui ver e gostei bastante. Diferenças diferenças, só mesmo ver em versão portuguesa (fui enganado e não quis voltar para trás) e a imagem que está muito mais nitida. Não percam...

terça-feira, 31 de julho de 2007

Se calhar vão para o Kosovo

Depois de 38 anos de intervenção, termina hoje à meia-noite a maior operação militar da história da Grã-Bretanha em que participaram 300 mil soldados

Acaba a ocupação manu-militari que teve muitos dias sangrentos, especialmente um Sunday. Diga o que disserem, ainda é obra do puppy Blair.

Close up e corta, manda guardar (religiosamente)

Alguns amigos anotam isto: raramente um génio falece sozinho, há sempre outro que o segue.
O último caso que me lembro foi o de Sophia e de Carlos Paredes, há três anos, e agora sucede de novo: Ingmar Bergman e Antonioni.


O Sétimo Selo

Profissão Repórter

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O mundo à mesa

Fraca incumbência esta de escrever sobre a última sessão da saison. Difícil era também apresentar a paixão, especialmente se ainda se mal saiu dos exames, das obras em casa, do computador com problemas, dos livros encaixotados, dos discos encaixotados…

A partir de um vídeo, do nome da música, “The Universal”, o Jorge falou sobre a sua paixão pela discussão, discorreu certeiro sobre como não teme as incoerências e tão certo como está o Sérgio Godinho das dúvidas disse estar sempre a aprender. De certa forma, a sessão acabou por ser também, e referiu-o o Jorge caso alguns de nós estivéssemos distraídos, sobre nós, os que aprendemos uns com os outros, no clube.

“Não sabia o que fazer. Não tinha nada até às cinco. Discutir era uma hipótese. Discutir política, podia ser! Eu sou advogado de defesa, de muitas causas, advogado do diabo… pensei sobre isso. Pensei rápido. A minha paixão é um, meu, head work in progress, a minha racionalização evolutiva sobre a sociedade global”

Depois partimos para o debate sobre o tema, sobre as mudanças que recebe o nosso mundo globalizado, as vantagens e as desvantagens de cada um dos novos estímulos e das novas realidades, desde a comunicação que está ao alcance de qualquer um graças às tecnologias até aos movimentos globais contra ou a favor de algo. O povo faz-se ouvir. Ou será que ele disse população?

Aproveitando mais referências da sua área de erudição óbvia (a música), o Jorge citou sociólogos, políticos e canções, no fundo para dizer que, apesar das diferenças, ele vê “o mundo com olhos possíveis, porque junto somos invencíveis”.

Nem todos partilhamos do optimismo, mas isso fica para os comentários.

To be continued...

O Clube fecha, assim, mais uma temporada.
Voltamos em Setembro, não se sabe ao certo quando, mas voltamos!
A todos os que fazem férias em Agosto umas excelentes férias. Aos que têm de trabalhar: força aí companheiros! Aos que estão em lua de mel, hrnnnnnn!

Fechamos, então, com o post do Filinto - o último de sessão da temporada!

Até já!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Devaneios II

Em jeito do homenagem porque está a chegar o dia do seu aniversário – que é também o da sua morte - , porque é uma paixão, porque é um exemplo a seguir, porque significa saudade mas simultaneamente força. Ou então não. Pode ser um conjunto de palermices porque foi escrito depois de ter estado numa conferência de imprensa do Menezes. Mas de uma coisa podem ter a certeza: não é por ser Dia Nacional dos Avós.

Há medida que o tempo vai passando, aprendo, felizmente, a viver a vida ‘na boa’. Cada vez são menos as pessoas e as situações que me conseguem irritar. Por outro lado, são cada vez mais os olhares, os sorrisos, os toques, os momentos, os silêncios, as paisagens, os amigos, as conversas, as músicas, etc., que me fazem sentir feliz. Os chamados ‘pequenos grandes momentos’. Aprendi – sim...porque isso também se aprende - a esperar o mínimo. Expectativas poucas. Juízos de valor quase nenhuns. É amadurecimento? Talvez. Uma coisa é certa: eu não era assim.
É uma espécie de casamento entre a responsabilidade ‘civil’, onde a anarquia não pode, na minha opinião, existir, e o ‘carpe diem’. Uso o espelho retrovisor da minha vida, olho para trás e, inevitavelmente, sorrio. As mudanças, essas, são mais que muitas. Consciente, porém, que nem todas serão positivas. Mas faz parte. Sem stress. Como o comum dos mortais, foram muitas as coisas que aprendi e apreendi. Ok...umas lições ficam mais do que outras. Quanto mais não seja porque há algumas que custam imenso a dar as mãos entre o coração e a mente. Ninguém, por mais importante que seja para nós, está, infinitamente, ao nosso lado. Eu sei que isto é óbvio e
que toda a gente sabe que assim é. Mas é uma merda. Há pessoas que deviam, incondicionalmente, estar sempre aqui ao lado. Egoísmo? Talvez. Sei que não devemos criar dependências emocionais de ninguém. Diz-se que ninguém é insubstituível e que o tempo cura tudo. Verdade? Talvez. Talvez seja uma meia-verdade. Não gosto que me deixem cair, nem que seja sem intenção. Não gosto de ficar sem os meus pilares. Não gosto de sentir que partes do meu eu estão ‘out’. Não está certo. Por mais que o outro não tenha culpa. Por mais que o tempo passe e que eu me lembre dele todos os dias, por mais que entrem e saiam pessoas na minha vida, ninguém o substitui. Ninguém é igual a ele. Sofro porque ele não está ao meu lado. Tenho saudades – mesmo muitas - tuas avô Araújo. Ponto final.
Obs: como os blogs estão na moda e são assim uma coisa muito in estou a pensar seriamente criar um. Quanto mais não seja porque desse forma não são obrigados a 'levar' com os meus devaneios*