quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Adolescentes nas marchas gay

Um artigo que vai dar que falar, de João Miranda, do Blasfémias.

2 comentários:

Marta Araújo disse...

O texto em causa, faz, e sem qualquer margem para dúvidas, pensar. Aborda aspectos, sobre o assunto, nos quais nunca tinha reflectido. E mais não digo. Pelo menos para já. Vou estudar e um dia destes opino de forma fundamentada.

Aguia disse...

E eis que surge mais duas classificações para uma pessoa gostar de outra pessoa ( leia-se do mesmo sexo). Homossexualidade biologica e homossexualidade social.
Ao continuarmos assim a classificar a comunidade gay, ou os seus gostos, continuamos a criar barreiras entre a cultura heterosexual e a cultura homossexual, quando na verdade somos todos frutos da mesma cultura ocidental, marcada pelo ensinamento dos valores ocidentais e católicos.
Ao começar a ler o texto parece que a tendência homossexual é algo que se passa de geração em geração, como os olhos azuis de um dos pais para um filho. Quando na verdade, e por muito que seja difícil aceitar pela vasta comunidade, falamos apenas de pessoas que gostam, e se sentem atraídas por membros do mesmo sexo, e assim sendo, querem dividir experiências, afectos , carinhos, vidas, etc e tal, assim isto não é algo biologico que se herde.

Quanto aos jovens nas paradas gays, sim é normal existirem, pois com o fogo todo de terem encontrado as suas tendências sexuais, e de se sentirem parte de uma cultura( que a comunidade ocidental continua a afirmar que é algo não natural) , desejam exprimir ao mundo a descoberta que fizeram perante si próprios, e com a rebeldia que é normal existir nos jovens, fazem-no de uma forma mais exuberante( mas que fique claro que a maioria dos adolescentes gays, não o demonstram e nem andam a pavonear-se de plumas nas paradas gays).

Quanto as marchas ou paradas gays, falamos de dois tipos de pessoas:
1- GRANDE MINORIA de indivíduos que vão para lá abanar o rabiosque com plumas nos ombros.
2 – A ENORME MAIORIA de indivíduos que apenas estão lá a marca a sua posição vestidos de forma normal ( de camisa e calças de ganga, ou de t-shirt e calções, depende da temperatura que e precipitação que existe no ar)... mas claro as câmaras dos jornalistas e os seus textos, gostam sempre de referir o circo, a cor, a alegria, a diferença, etc...

Quanto à criança menor que está lá no meio... qual é o problema, ela não vai ser gay ou lésbica só por estar lá, ela irá sim ser uma pessoa mais mente aberta a algo natural como a homossexualidade.

Excelente post Jorge