domingo, 17 de março de 2013

Uma imagem acutilante de um tal de video mapping...

Antevia-se... era noite de voos mais altos... a pista encontrava-se desempedida e todos nós estávamos de cinto apertado, prontos para voarmos com o Águia, numa noite já de si dedicada à partilha de mais uma paixão. Em voo rasante, chegou até nós uma ideia de um tal de video mapping. Muitos, inclusivamente eu, questionavam-se do que seria tal coisa pois o conceito não se encontrava introduzido na algibeira dos nossos conhecimentos, e pelo menos muitos de nós não estaríamos a ver muito bem que raio de "bicho" era aquele e, como tal, haveria que começar a definir o conceito. Mas como diz o ditado popular que tenho ouvido recorrentemente, primeiro estranha-se depois entranha-se. E aí está... era noite... mas fez-se luz...

Começámos de forma exemplar com um dos trabalhos do Águia. Como um pai que apresenta o seu filho, o mestre Águia ia descrevendo, pausadamente, o seu trabalho de forma efusiva. O gosto do Águia era por demais evidente e vinha à tona. Claramente estávamos perante uma verdadeira paixão. E como ele dizia... nada melhor do que fazer dinheiro com o que se gosta verdadeiramente de fazer.

Confesso que já teria assistido a um destes espectáculos via televisão, mas o meu pensamento nunca foi clarividente ao ponto de pensar que haveria gente a ganhar a vida com projecções de imagens sobre edifícios.  
E surpresa das surpresas... o voo viria a ser interrompido por outro tipo de luzes... estas bem azuis e de lápis e caneta nas mãos. Bastaram as palavras "polícia" e "multar" para que o pânico se instalasse na sala. Mas bastou pouco tempo para a normalidade vir a ser restabelecida com um "ip ip urray", uma vez que toda a gente tinha saído "ilesa", e ainda não seria desta que os "homens de farda" sairiam vitoriosos.

A projecção de vídeos continuou, e video após video os olhinhos do Águia mostravam um brilhozinho latente. Na verdade, a mistura de cor e luzes que se faziam projectar na tela fascinavam igualmente a multidão que se agrupava na cave do pinguim... e, como tal, a sensação de tranquilidade se espalhava e fazia companhia a cada um dos presentes... Na verdade assistíamos à projecção da projecção, e isso nos deixava algo inquietos por não termos tido a possibilidade de estar in loco nos eventos que se apresentavam no ecran...
Achei a sessão fenomenal, e pelo conjunto de palmas que se fizeram ecoar naquele cantinho e "sede" do Clube dos Pinguins o resto dos espectadores também tiveram a mesma opinião...           

Caros leitores atentos... para finalizar, nada melhor do que uma saída à Águia...

... Cheers!!!