De marxista tendência trotsky a marxista tendência groucho, vi-me a aceitar uma das máximas do pensador conhecido pelo seu humor. Escrevia Marx, Groucho, que "não quero fazer parte de um clube que me aceite como sócio". E eu, marxista, com uma já acentuada tendência groucho, dei por mim a pensar que o gajo tinha toda a razão porque a provocação é um desvio de personalidade que reconheço e o carneirismo é um instinto que tento evitar a toda a força. Nem clubes, nem igrejas, nem partidos, numa simbiose daquelas duas tendências marxistas com a influência das leituras demasiado precoces de Proudhon. Mas o que fazemos, perguntaria eu ao Marx, Groucho, "se o clube não me aceita como sócio porque não tem sócios?" Certamente que o caso mudaria de figura. Certamente que reconheceria nesse clube e nos pinguins "my people, right or wrong".
- O que é que estás para aí a dizer?
Disparates, basicamente.
-E o que queres dizer?
Obrigado Marta por me teres dado a conhecer o teu clube.
1 comentário:
Apresentei-te "o meu clube", algumas das "minhas pessoas" e "momentos". Em troca, e de ti, recebi a calma, o sorriso, o carinho e as palavras certas no momento adequado. Obrigada.
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