sábado, 24 de março de 2007

Farpas

Hoje brindo-vos com um conjunto de parvoíces…
Desculpem lá, mas é o resultado de 2 horas e meia de comboio com um jornal…

A selecção da Bélgica já está em Portugal, chegaram, como bons futebolistas, ao pontapé, parece que foi a melhor forma que encontraram para evitar que os jornalistas lusos lhes apontassem falta de Fair Play…

50 cent veio cantar ao Restelo. Incluído num festival de hip-hop, organizado por uma produtora de seu nome Casablanca (que por acaso possui um nº de contacto internacional) e publicitado com páginas de jornais de qualidade (desculpem) merdosa… O concerto foi fantástico, mas apenas para um milhar de espectadores… Porque será?

Diz Sérgio Sousa: “Os isqueiros agora são proibidos, pelo menos os que usamos actualmente. A União Europeia na sua sapiência estudou, analisou e decretou que os isqueiros são perigosos para as criancinhas. A partir de agora têm que ter um dispositivo de segurança para as criancinhas. Andei a investigar e existem outras coisas que deviam ter palhetas de segurança: facas, garfos, lápis, eurocratas e pais distraídos.”

Aparentemente, alguém descobriu que o xôr engenheiro afinal não é engenheiro… Ou apenas mais ou menos… Instalou-se a confusão, segundo Ricardo Dias Felner, jornalista do Público que consultou a papelada académica de Sócrates (com autorização do próprio), há discrepâncias de notas, documentos não assinados ou não timbrados.

Diz o Manuel António Pina: “(…)é natural que, em democracia, o passado de um político com as suas responsabilidades seja escrutinado pelos media, designadamente visando apurar, como escreve o Público, “se agiu sempre de forma limpa, leal e legal (…)”

Diz o José Leite Pereira: “Ao que parece, Salazar vai ganhar o tal concurso de o melhor português. Vale o que vale. Vale bem mais o belíssimo comentário dos Gato Fedorento: “não se faz; um homem que andou a vida toda a evitar eleições democráticas tem a sua primeira vitória depois de morto.” Se é verdade que ele vai ganhar, se é verdade que um qualquer sindicato de voto o elegerá, fique então essa consolação de o ditador, depois de morto, ter sido sujeito à opinião livre dos cidadãos, e voltando ao tema inicial: o prof. dr. foi um grande sacana, possivelmente o maior sacana português. Mas era prof. dr.. Bom proveito!”

PS – Os revisores da CP devem ser todos autistas… como raio é que associam as caras de toda a gente com o bilhete que compraram, se o mostraram ou não, com a paragem onde entraram e onde devem sair?

3 comentários:

Aguia disse...

A ultima dos revisores erem autistas concordo plenamente, já que é um dos mistérios da actualidade, como raio decoram a cara de todos, será que na mente deles vai ao parecido com ( ok, aqui ta a senhora do bilhete que tem o cabelo com laca, ou , aqui vai o puto de brinco no lugar errado), ou seja, acho que eles gozam conosco e não sabemos... a duvida mantem-se.

Esta do Salazar ser o (democraticamente) eleito o grande portugues, deixa-me um pouco a cair para o muito preocupado, pois ser virmos bem, ele é o tipo mais popular que nós temos...

Por ultimo, acho engraçado a coisa dos isqueiros, mas quê, andamos a guardar as crianças em redomas de vidro, já nao existe putos com os joelhos esmurrados? Isto de tudo ser politicamente correcto e seguro e uma chatice...
joelheiras voltem, estão desculpadas...

abraços

GRaNel disse...

Falar depois de alguns factos já terem acontecido tem esta vantagem: - dá para falar com certezas.

Confirma-se a vitória de Salazar. Durante os 6 meses em que o programa esteve no ar, confesso que não vi nenhum. Mas ontem prestei um pouco de atenção. Parece-me importante salientar aqui a reação de Rosado Fernandes ao resultado: -"Isto é um voto de protesto, é o voto dos milhares de pessoas que não estão contentes com o estado em que estão as coisas. Não é o voto de Salazaristas". Mais, se ele estivesse vivo, provavelmente, estaríamos salvaguardados de dois dos maiores cancros da politica Portuguesa - Ana Gomes e Odete Santos, é que já não há paciência.

Quanto à Bélgica, só acrescento os 4 que levaram na bagagem. Amor com amor se paga.

Marta Araújo disse...

Tenho que admitir que foi para mim uma surpresa a vitória do Salazar. Mas o programa em si foi verdadeiramente apoteótico e, portanto, eu diria que o fim foi a combinar.

Digo que foi uma surpresa mas analisados os factos se calhar não foi. É necessário ter em conta que houve um problema com as linhas, é preciso analisar o número de pessoas que votou e qual o seu perfil e olhar, de cima, para a actual situação do país.

Concordo com a interpretação que vai nno sentido de achar que se trata de um voto de protesto e com a ideia que o programa poderá ter ajudado a desmitificar a imagem extremamente negativa que a sociedade tinha, e por ventura terá, do Salazar.

Contudo temos que perceber que se trata apenas de um concurso e perguntar o que é que a Odete Santos estava lá a fazer. A senhora não devia estar internada?