A última sessão do Clube dos Pinguins foi de alto risco e eu diria mesmo imprópria para cardíacos, pessoas que têm dificuldade em dominar esse sentimento fantástico que é a adrenalina, ou mesmo para seres que não se dão nada bem com momentos de pressão. É que, e em abono da verdade, a malta andou, e o responsável é o Zé Tó, literalmente de armas em punho. É que já não chega a guerra que anda por esse mundo fora...os tiros chegaram à cave do Pinguim. É que não era uma ou duas armas...nada disso...ele levou um verdadeiro arsenal de guerra.
E antes que o Zé Tó tenha um AVC ao ler o post...convém substituir a palavra arma por marcador e esclarecer que o vocábulo guerra, nesta contexto, significa grandes momentos de diversão e de convívio, nos quais os tiros não colocam um ponto final na vida de ninguém (no máximo, e para quem não tenha cuidado e não use protecção, pode causar umas nódoas negras), mas muito pelo contrário, dão, isso sim, cor - no verdadeiro sentido da palavra - à vida.
Paintball foi a palavra de ordem. O Zé Tó teve a (muito) feliz ideia de nos falar desse passatempo e de nos mostrar como funciona, que tipo de armas (marcadores) e balas existem, os cenários possíveis onde o jogo se pode desenvolver e, claro está, contou histórias que viveu ao praticá-lo. Como se trata de uma paixão que, e por aquilo que me pareceu, é partilhada pela maioria dos presentes na sessão, o apresentador teve de gerir alguns tempos de antenas forçados (lol) porque todos tínhamos perguntas para fazer, histórias para contar e acima de tudo muita vontade de disparar (lol).
Em jeito de rodápé/curiosidade, e para quem não marcou presença na sessão (e desde já vos digo que não sabem o que perderam....temos pena :P), deixo só uma curiosidade: a essência do paintball nasceu na américa, em 1920 (foi o Zé Tó que disse...portanto se esta informação não estiver certa a culpa é dele) e era utilizado para marcar as árvores e as vacas que se destinavam a abater. Em 1970 e inspirados numa viagem até África e no comportamento dos seus povos, os nossos amigos americanos tiveram a feliz ideia de fazer nascer este jogo.
Aqui está uma excelente sugestão para juntar um bom grupo de amigos e aproveitar o fantástico tempo que se tem feito sentir! A título pessoal só posso dizer ao Zé Tó que gostei mesmo muito da sessão e que valeu a pena deixar os mouros para marcar presença em plena guerra!
7 comentários:
Em primeiro lugar vai chamar Mouro à avozinha. Em segundo lugar anda um gajo a escrever textos de paz e amor e esta malta a falar de armas.
Devo confessar que sou um admirador da arte da guerra na história antiga, de estratégia militar, etc.
Não posso deixar de dar os parabéns ao Zé Tó, companheiro de fados e guitarradas, pela escolha do tema. Mas, acima de tudo congratulo-o pela paixão e pela forma como a apresentou, de uma forma extremamente prática e de grande interesse para todos.
Peço desculpa pelo meu histerismo mas tinha feito uma viagem longa e não conheço a palavra descansar. Eu nunca me agacho!
Reparem apenas neste título sensacionalista. Uma notícia TVI.
Vá lá que o post ainda assim descreve bem a sessão. Só não descreve o entusiasmo que só se poderia sentir se se estivesse lá.
Bem Zé tó. Boa sessão.. boys with guns....
Antes de mais .. bom post, representou o que aconteceu lá... adrenalina... tiros ( de tinta), armas, ou melhor marcadores... etc... o chato e que passou a correr.
Adorei a sessão, e como aqui o caro CAMARADA companheiro Jorge diz.... “ textos de paz e amor e esta malta a falar de armas”, faz-nos fechar os olhos e lembrar que as balas tinham bolinhas de tinta la dentro e ofereceram momentos de diversão. É bom sonhar.. ou não.
Voltando à sessão e ao post, quero agradecer ao Zé Tó pelos momentos de diversão que aconteceram naquela mítica terça a noite, ainda consigo sentir o dedo no gatilho e as bolinhas de tinta a saírem do cano da arma ( ou marcador) e à Marta pelo excelente post, que nos faz recordar essa noite de adernalina, risos, tiros, etc etc etc etc.... tenho pena dos que não tiveram la presentes.
Abraços
Surpreendido de novo. É verdade, pensei que não ia gostar da sessão, mas, claro, estava a ser idiota. A minha experiência nas artes da guerra (a tropa foi fandanga graças à asma!) não me deixou boas marcas, em contrapartida fiquei com uma nódoa negra no peito durante uns tempos, por isso, pensei que não ia gostar. E gostei.
Ter as armas e não ser general é uma virtude dos grandes líderes e o Zé Tó foi um verdadeiro Mao, bom líder, mao com "o", sem erros. Sem levantar a voz, sem impor ordens, sem ditar leis, conseguiu passar a mensagem e fomos inundados de conhecimento de uma arte da guerra com marcadores.
É de salientar tb a presença dos dois pinguins que estavam em Lisboa e vieram para a sessão. Sem os quais a sessão não teria tanta participação, não é Jorge?, nem um tão esclarecedor post. Bem hajam todos.
A grande verdade é que heterogeneidade impera no nosso clube. E ainda bem que assim é. Ao seu estilo, o Zé deixou a sessão discorrer à vontade e permitiu que todos puséssemos as nossas dúvidas e contássemos as nossas próprias estórias. E assim fomos andando, or a disparar contra a parede, ora a ouvir os detalhes históricos ou ainda a marcar/pisar o nosso anfitrião llooll. A noite foi realmente diferente e divertida. Para quem não foi, fiquem com o papel quimica da marca, que desta vez, passa mesmo tudo o que se passou. É que estes marcadores não deixam cheiro a pólvora.
Grande abraço a todos... e venha o "homem de familia" na terça
"Homem de familia" ... mau chefe de familia.... nao e do benfica e é gordo.... tem 3 filhos e uma mulher aristocrática.
De Sangue, suor e lagrimas, fizemos conversa, tinta e diversão... As "artes da guerra" fazem parte do espirito humano, utiliza-la de uma forma lúdica e não malévola é realmente uma arte. Parabéns Zé Tó, conseguiste animar toda a gente e mais que partilhar uma paixão, convenceste toda a gente a participar um dia destes (ficamos à espera da marcação)
Peço desculpa por tardar em comentar, mas infelizmente não tenho tido a disponibilidade necessária.
Embora mais uma vez tenha perdido a sessão, desta vez o apresentador tem de agradecer a minha ausência. Caso contrário seria mais um "chato" com montes de histórias por contar.
Há uns anos atrás, juntei-me a um grupo de amigos para um encontro de Pic-NicBall. De mesas apetrechadas com excelentes iguarias e bem regadas, lá iamos fazendo intervalos na comida para pegar no marcador e disparar umas bolas. Entretanto os marcadores foram evoluindo, banalizou-se as semi-automaticas e a piada deixou de ser a mesma.
Ainda assim, e pelo espirito de convivio que o PaintBall proporciona, contem comigo para uns "tirinhos".
Fico contente em ver que o Clube continua a trazer paixões diversificadas e dou os parabéns ao Zé Tó pela escolha do tema.
Quanto ao resumo... a senhora jornalista sabe o que faz ;)
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