sexta-feira, 25 de maio de 2007

A tradição mantem-se

É bem verdade que não cabem dois proveitos no mesmo saco. O Porto é a prova disso. Ou lembra-se de ir à Feira do Livro com um belo dia de Sol?

3 comentários:

jg disse...

Dada a disponibilidade que a grande maioria dispensa a leituras, proponho que as feiras do livro sejam em Agosto, nos areais das praias e que em cada tabique livreiro haja uma maquineta de tirar imperiais, tremoços e que o pessoal de serviço seja de primeira escolha trajando oficialmente biquini.
Queria ver se se vendiam livros ou não.
As imperiais eram à borla. Para um gajo se sentir na obrigação de comprar qq coisita!

Anónimo disse...

Seguindo a onda da pergunta e do comentário: Já alguma falaram com um comerciante ou viram/ ouviram/ leram uma reportagem com comerciantes em que estes não se queixem do negócio? Lembram-se de alguma vez os responsáveis das feiras do livro e, sobretudo, dos stands dizerem que "este ano nem correu muito mal"? Em contrapartida, há cada vez mais livros editados, há cada vez mais editoras, há cada vez mais formas de ler e até há Fnac, Bertrand e afins (aquela brazuca de Aveiro, por exemplo)que continuam a abrir e a vender.

Isto não quer dizer que não se possa animar mais e melhor as feiras do livro... mas sobre isso só falo na presença do meu contabilista, ehe.

Marta Araújo disse...

Respondendo à pergunta: sim, já fui à Feira do Livro num dia de sol.

Mas não... nunca falei, li ou escrevi uma reportagem em que os comerciantes dissessem bem do certame e muito menos do «programa das festas» que integra. Concordo inteiramente contigo Fil...todos os anos os organizadores e participantes se queixam dos níveis de venda mas a verdade é que há um constante acervo de livros editados e editoras novas de quando em vez.

Vai-se lá saber porquê...ou então não... Sei lá...deve ser por causa da OTA, do deserto, das pontes, mas acima de tudo do perigo de terrorismo que atormenta o nosso quotidiano. Deve ser deve...ou então não.