quarta-feira, 25 de abril de 2007

Foi bonita a festa, pá!


O Clube dos Pinguins patrocinou, na noite de 24 para 25, a festa do nosso anfitrião, o Pinguim, com uma tertúlia que teve como evocação próxima a “Revolução dos Cravos”, o 25 de Abril de 1974. Na noite participou, numa missiva muito aguardada, o general convertido à Primavera, host das Conversas em Família, Jorge C., e ainda o dj Pipi Correia, que animou os convivas até à hora legal de fecho do bar com música portuguesa. As noites do Pinguim juntaram-se na noite dos pinguins.

Sobre a tertúlia propriamente dita, a concordância foi maior que seria de supor, até porque esquecemos um pouco o saudosismo – da noite de 24, da poesia de 25 e dos excessos (e retrocessos) de 26 de Abril – e tentamos olhar para o Portugal de hoje e animar o futuro. No fundo, sem querer, pensamos de Abril e dos debates sobre o antes, o durante e o pós como disse certo dia Saramago:
Tanto dá que o copo esteja meio-cheio ou meio-vazio se não chega para saciar a sede.

Esta revolução chega para vos saciar a sede?

6 comentários:

Aguia disse...

E mais um ano, e mais um 25 de abril. Parabens aos 3 mosqueteiros que ergueram no alto da sua voz, o nosso ( de todos nos Lusitanos) o espirito do 25 de Abril e a liberdade de opinioes.

Parabens, muito muito bom, e parabens ao dj, por ter animado a noite

Anónimo disse...

Foi a primeira vez que "entrei" no clube Pinguim (pelas garras do Águia), gostei muito, parabéns! Vou tentar encontrar-me mais vezes convosco embora as terças sejam complicadas!!! Abraço!

Ass. Miguelito

GRaNel disse...

Aproveito para agradecer a participação e colaboração nesta que foi a noite de todos os Pinguins.

Oportunamente, colocarei o comentário com a minha visão do 25 de Abril.

Anónimo disse...

Meus queridos amigos,

espero que tenha corrido tudo bem, já percebi que sim. Aproveito só para agradecer as palavras do Filinto, mas de facto não estive presente e a minha participação foi apenas feita através de uma simples carta feita em cima do joelho (como tudo o que faço).

Mando, então, saudades daqui... «com um cheirinho a alecrim».

Rui Vieira disse...

Sobre a "sessão" gostava de louvar a iniciativa organizada pelo Granel e pelo Filinto, a coragem em trazer um tema sério num ambiente de festa. Agradecer ainda ao Jorge pela sua visão do 25 de Abril - 33 anos depois ( estava lá o J.P. , não estava?),e por ultimo, mas mais importante, agradecer a todos aqueles (e foram bastantes) que se predispuseram a escutar e participar na iniciativa.
Parece-me obvio que a revolução não foi suficiente para matar a sede, a julgar pelo entusiasmo gerado e pelas questões que se iam alimentando em conversas de surdina. Cá por mim, chegou como aperitivo.
Gostava de partilhar com todos o poema de Ary dos Santos "As portas que Abril abriu" que podem encontrar aqui.
Aproveito ainda para renovar o convite a juntarem-se ao Clube dos Pinguins, e que podem conhecer melhor aqui.
Abraço.

Anónimo disse...

É certo que "já murcharam a tua festa, pá/ mas certamente/ esqueceram uma semente/ nalgum canto de jardim"?