Sempre que digo a alguém que vou beber um copo ao melhor bar da cidade - O Pinguim - há normalmente uma pergunta que se vai impondo: «Ai é? Ainda se fazem as noites de poesia lá? É muito giro. Onde fica mesmo que já não me lembro?»
Ora, a imbecilidade não tem limites! Nem mesmo a da maior parte das pessoas que eu conheço, que não passam, enfim, de posers.
Esta gente acredita mesmo que só por dizer que conhece as Noites de Poesia (ai ui) que alguém a vai levar mais a sério. Esta gente não percebe que não basta parecê-lo, porque como diz um amigo «Até as mulheres cegas têm 5ª sentido» e apercebem-se da imbecilidade.
Por causa de gente como esta, que opta por dizer-se frequentador (que já basta, não é?, ao fim ao cabo a poesia é um bocadinho seca!) a frequentar de facto, as noites de poesia no Pinguim Café acabaram e agora amanhem-se.
Por isso a pergunta que eu faço é: e se fossem todos à merda?
Este post é dedicado ao Rui Spranger, o grande promotor das Noites de Poesia, um grande declamador e acima de tudo, uma pessoa que sempre quis divulgar de uma forma séria e honesta a Poesia. A ele: Muito Obrigado por este bocadinho e até já!
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