O que nunca foi e nunca será.
AMOR- talvez tenha sido isso que o Jorge nos veio mostrar.Uma paixão chamada J. P. Simões.
Não entendi logo mas a voz e a música do convidado foi clarificando a escolha,um artista português com uma dimensão universal,à moda antiga claro,longe do convencional perto do coração.E o Amor é tantas vezes estranho como são também as canções dos homens e absolutamente necessários,é inquestionável o valor das letras superiormente interpretadas em inglês mas foi quando a lingua portuguesa tomou lugar que me deixei comover com a comoção do apresentador,sem dúvida igual a si próprio com a música nos lábios,sempre,e passei a conhecer o alcance das palavras que ouvi quando entrei na nossa sala- o que será?
Um escritor moderno com laivos de classicismo,um compositor audaz e um intérprete genuíno lembrando ora Joe Jackson,Sérgio Godinho,Paco Bandeira,José Mário Branco,Tom Waits e até Chico Buarque mas acima de tudo próprio e seguro deslizando das festas no Belle Chase Hotel para a íntimidade do quinteto Tati,uma noite memorável.
6 comentários:
De facto, as paixões passam melhor quando são verdadeiras paixões. O Jorge trouxe-nos JP Simões; - nas palavras dele, "uma das minhas maiores paixões". Levou-nos numa viagem desde a criação dos Belle Chase Hotel até ao Quinteto Tati, passando pela incontornavel Ópera do Falhado. Obrigado a ti Jorge, por me fazeres reviver os tempos de caloiro e os colegas da altura.
Deixo tambem uma palvra de agradecimento ao Vitor (sem c lol) pelo post que grava para sempre uma noite memoravel do nosso clube.
E depois de ouvir o Jorge falar sobre música em geral,trás-nos um exemplo em especifico. E que bom exemplo, mostrou-nos que há também em Portugal grandes pessoas no mundo da música que são marcos para muita gente. Acredito que JP Simões seja uma paixão de muita gente, mas na terça foi uma paixão só do Jorge, e voltamos a conhecer o JP da maneira que o incentivou. Porque para conhecer-mos melhor algo ou alguem, também é preciso olhar de outro ponto de vista.
Muitos Parabéns para o Jorge por nos mostrar o seu ponto de vista, que o faz gostar do JP. E muitos parabéns ao Vitor pelo excelente post e a sua maneira de ter vivido a sessão.
Embora a existência de J.P. Simões não me fosse desconhecida, a partilha apaixonada do Jorge deu-lhe uma nova dimensão.
Os conhecimentos difusos que tinha ganharam consistência e permitiram-me valorizar ainda mais o Homem por trás da voz.
Jorge, como forma de agradecimento, abre o windows media player, selecciona abrir url e copia este link para lá: http://ia331341.us.archive.org/2/items/drogheriadimusica_028_07_11_2006/drogheriadimusica_028_07_11_2006.mp3
julgo que o 1º tema de mais um excelente alinhamento da drogaria vai-te surpreender ;)
Não posso terminar o comentário sem uma palavra ao Vitor, excelente na brevidade do post, mas ainda melhor no desprendimento do texto. Dizias que não ias fazer uma descrição exaustiva (o que seria impossivel)mas sintetizaste muito bem a paixão.
O Rui tirou-me as palavras do teclado. Também conhecia o JP e porque, talvez, na minha memória selectiva, ele ainda era mais Pop Dell'Arte do que tudo o resto, a abordagem do Jorge deu-lhe uma nova dimensão e vejo-o já de outra forma. E lá cliquei em cima do atalho do e-mule* ;-)
* mas vou comprar, vou comprar, era só para ter a certeza que gostava
Agradeço-te, Jorrrge, a partilha desta tua paixão da qual retirei uma frase que me ficou a tilintar no ouvido: "tirar prazer das coisas simples da vida".
O post do Vitor assenta que nem uma luva.
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