A versão americana "Manuela Moura Guedes"... E o mundo continua a iludir-se com meias verdades (de um e outro lado)... Acho fenomenal a forma como termina a entrevista, a "entrevistadora" a considerar as palavras do entrevistado ofensivas para o sofrimento das familias israelitas, contrapondo ele que no fundo ela acredita que o sangue israelita vale mais que o libanês ou o palestiniano...
sempre que vejo este tipo de entrevista fico com um sabor amargo na boca. Tenho saudades dos velhos "western" em que era fácil definir quem eram os "bons" e os "maus". Esta entrevista tenta que cada um dos lados seja bom e isso não é verdade. A jornalista acredita que a verdade está do lado ocidental, esquecendo a génese de todo o problema e a vox pop diz-nos: "quem semeia ventos, colhe tempestades". Já Galloway, está incapaz de reconhecer que a acção do Hezbollah não é politicamente legitima (ainda que para muitas pessoas compreensivel). Apesar das inverdades da entrevista, há um facto que tenho de destacar: posso compreender o "fanatismo" de Galloway, ele acompanha há muito o conflito israelo-arabe e sabe as atrocidades que em silêncio são cometidas. Já a jornalista... devia talvez sentar-se novamente nos bancos da escola de jornalismo e aprender o sentido da palavra neutralidade. ( Se reconhecia a incapacidade de dar voz a Galloway sem exercer o contraditório, então convidava alguém para debater com ele)
3 comentários:
fantástico!
A versão americana "Manuela Moura Guedes"...
E o mundo continua a iludir-se com meias verdades (de um e outro lado)...
Acho fenomenal a forma como termina a entrevista, a "entrevistadora" a considerar as palavras do entrevistado ofensivas para o sofrimento das familias israelitas, contrapondo ele que no fundo ela acredita que o sangue israelita vale mais que o libanês ou o palestiniano...
sempre que vejo este tipo de entrevista fico com um sabor amargo na boca. Tenho saudades dos velhos "western" em que era fácil definir quem eram os "bons" e os "maus".
Esta entrevista tenta que cada um dos lados seja bom e isso não é verdade. A jornalista acredita que a verdade está do lado ocidental, esquecendo a génese de todo o problema e a vox pop diz-nos: "quem semeia ventos, colhe tempestades". Já Galloway, está incapaz de reconhecer que a acção do Hezbollah não é politicamente legitima (ainda que para muitas pessoas compreensivel).
Apesar das inverdades da entrevista, há um facto que tenho de destacar: posso compreender o "fanatismo" de Galloway, ele acompanha há muito o conflito israelo-arabe e sabe as atrocidades que em silêncio são cometidas. Já a jornalista... devia talvez sentar-se novamente nos bancos da escola de jornalismo e aprender o sentido da palavra neutralidade. ( Se reconhecia a incapacidade de dar voz a Galloway sem exercer o contraditório, então convidava alguém para debater com ele)
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