sexta-feira, 18 de agosto de 2006

100 anos


«Político de formção ultraconservadora, influenciada pela geração integralista que o precedeu, foi catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa e, designadamente a partir de 1940, enveredou pela carreira política, exercendo os mais altos cargos sob o regime ditatorial salazarista: comissário nacional da Mocidade Portuguesa, Ministro das colónias, Presidente da Câmara Corporativa. Em 1968, devido a doença súbita de Salazar, ocupou o cargo de ministro da Presidência do Conselho até à revolução de 25 de Abril de 1974. Deixou vasta obra publicada, não só no âmbito do Direito Administrativo e Corporativo, como na investigação histórica. Morreu exilado no Brasil em 1980.»

in www.uc.pt


O Professor Marcelo Caetano faria 100 anos por estes dias e por isso aqui fica uma pequena recordação de um dos homens mais importantes da História Portuguesa.

3 comentários:

António Manuel Rodrigues disse...

Pronto...
Agora é que foi...

Marcelo Caetano foi sem dúvida um homem importante no nosso país. Inteligente como muitos dos nossos políticos... Mas a inteligência não é uma qualidade, mas a forma como se usa. Os méritos profissionais ninguém lhos tira, mas qualquer homem que subjuga um outro homem a seu lado ou aceita que aconteça está a fazer algo de extremamente errado...

PS - Desculpa Jorge, já conheces a minha posição, um dia destes podemos continuar com um par de finos à frente...

Rui Vieira disse...

A história é muito importante e nunca é demais lembrar efemérides. Marcelo Caetano é um marco indiscutivel no nosso passado colectivo e não me parece que seja pecado recordá-lo.
Mas a história é neutra e mostra o outro lado da medalha. E no outro lado do mérito de Marcelo Caetano está a opressão, a miséria, a fome e a guerra.

Vitor Elyseu disse...

do que me foi dado conhecer pelas entrevistas gravadas pela rtp Marcelo Caetano foi do tipo não alinhado entendia que Portugal nunca deveria ser obrigado a seguir directrizes dos países mais ricos e hipócritas com a ex URSS e USA e os outros europeus do costume,afinal o que queriamos nós para Portugal:uma nação crioula ou um condado insignificante que deixou defazer história?