Veio a publico esta semana a substituição do programador do teatro aveirense. No fundo não é estranho, num país onde os protagonistas de cargos publicos são substituidos sempre que há alteração de cor partidaria no orgão que possui a sua tutela...
Contudo, neste caso, levanta-me algumas duvidas. Paulo Ribeiro veio de Viseu a convite recente de Alberto Souto, acreditando estes dois na vitória eleitoral para a autarquia, o que não aconteceu... Assim, com a programação de 2006 pronta, o novo executivo camarario aponta motivos financeiros e rescinde o contrato com Paulo Ribeiro substituindo-o por Maria de Luz Nolasco.
Até aqui tudo bem (pelo menos segundo as regras de etiqueta e boas maneiras da politica portuguesa)... As minhas questões lavantam-se quando o programa do Aveirense estava aprovado pelo Instituto das Artes, a nova direcção artistica não o subscreve limitando-se apenas (sic) a cumprir os compromissos assumidos nos primeiros meses de 2006...
Que motivos financeiros são estes, invocados pela Camara?
O que vai acontecer aos 200 mil euros de financiamento do IA?
Será o(a) novo(a) programador(a) capaz de substituir um profissional da qualidade de Paulo Ribeiro?
Será desta que o Aveirense vai desaparecer do mapa de salas neste mísero país na divulgação e promoção culturais?
Neste momento, que já se tornou lugar comum falar de "educação de publicos" espero que esta solução seja aquilo que o Aveirense e os aveirenses merecem: CULTURA!!!
O tempo o dirá...
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