quarta-feira, 28 de novembro de 2012
' O Cinema de Tó Rodrigues'
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
É a primeira vez que escrevo aqui por isso vai sair asneira... ah sim, e isto a propósito de dois filmes, bilhar, poker, whisky, drogas e uma revista pornográfica
sábado, 29 de setembro de 2012
Informação que nunca mais acaba!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
My Kid Could Paint That
Tudo corria bem até ao dia em que é alvo de uma reportagem do programa "60 Minutes" e nela é levantada a possibilidade da autoria ser conjunta com o seu pai. Segue-se uma desvalorização dos quadros, tentativa de novamente ganhar a confiança do público (através de um DVD making of), mas de novo dúvidas são levantadas, desta vez pelas mãos do filme documentário "My Kid Could Paint That" (que foi quase todo exibido na sessão).
Basicamente os quadros comprovadamente dela (aqueles cujo processo de pintura foi registado em vídeo) parecem ter um estilo diferente daqueles cuja autoria não é tão clara. Por outro lado, é questionável a imparcialidade de ambos os documentários, suscitando a dúvida de os produtores estarem a tentar conseguir mais audiência.
A reação dos pais dela tanto aos "60 Minutes" como ao "My Kid Could Paint That" fez-me lembrar imenso a reação do casal McCann quando é constituído arguído. Acresce em ambos os casos o facto de o público formar uma opinião sobre a culpa dos pais com base na visão transmitida pela comunicação social, sempre sujeita a editorialização.
Contudo outra questão levantada nesta sessão prende-se com o valor atribuído a uma obra de arte. Que credibilidade têm os críticos? Um risco numa tela é uma obra de arte? Uma pintura feita por um elefante é uma obra de arte?
Uma boa discussão destas perguntas vem precisamente de uma das últimas paixões que trouxe ao Clube dos Pinguins: as conferências TED. Refiro-me a esta apresentação, que refere o caso da Marla:
Uma das características apontadas é a história do objeto. Os quadros alegadamente de Marla não sofrem alterações físicas, mas perdem valor perante suspeitas sobre a sua história.
E a sessão chegou ao fim sem respostas. E ainda bem. São as diferentes perceções de valor que fazem as ações subir e descer. E o mesmo se pode dizer do mercado imobiliário. E dos vinhos. E de umas colunas ou amplificador hi-fi...
sábado, 30 de junho de 2012
Um café e um... cigarro
sexta-feira, 11 de maio de 2012
HISTÓRIA DO SÁBIO FECHADO NA SUA BIBLIOTECA
O Rui Spranger apresentou-nos uma das suas maiores paixões, promovendo uma sessão extra da peça "História do Sábio Fechado na sua Biblioteca", exclusiva para o Clube dos Pinguins, amigos e conhecidos (que grande nível!! ahah).
Já agora, ficam aqui as próximas sessões, para quem não teve oportunidade de assistir:
Sábado, dia 12, às 16h00 e às 21h30
Domingo, dia 13, às 16h00
Contactos:
Teatro da Vilarinha
Rua da Vilarinha, 1386
Tel: 226108924
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Agora a sério: o que eu achei do documentário? Bem intencionado, mas fraquinho. Demasiado sensacionalista e, pior ainda, muito impreciso. Não era a plausibilidade das teorias ou o aprofundamento teórico da temática que estavam em causa. Tudo tinha de ser equacionado em termos de uma utilidade prática: afinal de contas, quanto tempo é que ainda vamos ter de esperar até podermos comprar um bilhete (económico) para o futuro ou para o passado? Em suma, o documentário parecia realizado por uma criança histérica acabadinha de sair de uma sessão do “Regresso ao Futuro”. Mas o pior, como eu dizia, foram os erros técnicos. Só um exemplo: a dada altura, era preciso ilustrar o modo como os objetos com massa deformam o tecido do espaço-tempo, deformação que, por sua vez, cria alterações na trajetória (até) da própria luz. E eis, então, que uma animação colorida nos mostra um feixe de luz a dirigir-se diretamente para uma estrela, a desviar-se radicalmente quando chega à imediação da estrela (como se esta tivesse um escudo), a contornar a estrela num semicírculo perfeito e, por fim, já do outro lado, a retomar a sua trajetória original. Pessoalmente, nunca ouvi falar em luz que saiba contornar obstáculos (a não ser talvez através dos meta-materiais investigados pelos militares para se criarem «mantos da invisibilidade», mas isto não é para aqui chamado). Tenho a certeza que até os cientistas entrevistados para o documentário devem ter ficado embaraçados quando viram – se é que viram – a animação de que eu acabei de falar.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Bem vindos ao Norte! ( Bem bindos ao Nuarte!)
Numa noite fria de véspera de feriado a Alexandra aka Xanoca presenteou-nos com uma bela surpresa, o filme "Bienvenue chez les Ch'tis" de Danny Boom. Este não é um filme qualquer pois tornou-se um fenómeno de audiências em França sendo o segundo filme mais visto depois do Titanic.(!!!!!!!!)
Depois de conhecermos esta informação as expectativas eram altas, mas não foram goradas, esta obra da sétima arte arrancou-nos sorrisos e gargalhadas genuínas! Houve até que chorasse de tanto rir! (não digo quem, nem aponto)
Cá vai uma pequena sinopse, à la Carmuue:
Para bem da felicidade matrimonial, Philipe Abrams, chefe de um posto de correios, candidata-se a um lugar numa paradísiaca cidade da Riviera francesa...usando os expedientes mais radicais... Como é apanhado mais depressa um mentiroso que um coxo (ou um paralítico?)...o plano de Philipe é exposto e como punição é enviado para a longínqua e setentrional cidade de Bergues. Espera-o um cenário dantesco: um clima gélido e inclemente, costumes bárbaros e locais (os ch'tis) constantemente embriagados que dialogam num linguajar insondável (Ch'tis ch'tis ch'tis ch'tis ch'tis)... Protegido por camadas e camadas de roupa super-isolante, Philipe deixa mulher e filho para penosamente cumprir o seu castigo rumando a norte, para o seu inferno pessoal... mas eis que quando lá chega...
Ah pois, não vou contar mais! era o que faltava! só acrescento uma citação: "um Sulista chora duas vezes quando vem ao Norte, quando chega e quando se vai embora".
A visualização do filme tornou-se ainda mais interessante e colorida pela discussão que se seguiu: a inevitável comparação com as diferenças culturais entre o Norte e o Sul deste nosso país à beira-mar plantado (os sutaques, as cumidas, as bubidas e as práticas sociais) enfim, o quanto o Sul desconhece o Norte e... vice-versa?
...para não falar de uma quasi-sanguinária controvérsia sobre "onde começa o Norte" que se prolongou até ao dia seguinte...
Já agora um detalhe super-fofinho: o filme é dedicado à mãe do realizador que era uma Ch'tis.
(ainda não perceberam o que é um Ch'tis? toca a (re)ver o filme!)
Merci Bien Xanocá!
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Próxima sessão dia 26 de Abril!
A sessão vai ser no Bar do Mundo, na rua Mouzinho da Silveira nr 234.
Seria trés simpatique se a sessão pudesse começar pelas 22h ;)
Cá vai, em jeito de teaser:
http://www.youtube.com/watch?v=5vAbdxTcRgU&feature=relmfu
quinta-feira, 29 de março de 2012
Max Richter
E uma quinta-feira o Águia esvoaçou até à cave para nos dar a conhecer Max Richter, este senhor aqui em baixo...
Trata-se de um compositor Britânico de origem Alemã. Estudou composição e piano na Universidade de Edimburgo e fundou, após ter terminado os estudos, o Piano Circus, com mais cinco pianistas. Participou neste projecto durante dez anos, primeiro como pianista e mais tarde como compositor.
Em 2002 lança o seu primeiro álbum a solo, Memoryhouse onde explora histórias reais e imaginárias criando um estilo de música experimental que denomina de “documentary music”. Seguiram-se The blue notebooks (2004), Songs from before (2006), 24 Postcards in Full Color (2008), From the Art of Mirrors (2009) e Infra (2010).
Max Richter foi também responsável pela banda sonora de filmes como “Valsa por Bashir”, “Shutter Island”(entre outros).
Nas suas músicas Max Richter usa samplers de origens variadas: sons de ambiente, vozes e leituras de textos (Kafka, Murakami,...).
Da (falsa) simplicidade do som do piano a solo até à sumptuosidade de uma orquestra, todas as músicas deste compositor têm uma capacidade em comum: gerar emoções.
Pois não é essa a função da arte? Oiçamos então arte!
Deixo-vos um -mui pessoal, umbiguísta e de (in)questionáveis critérios- cardápio de músicas e sensações:
“On the nature of daylight” o dia chega cheio de nostalgia e inquietação…
“Embers” transporta-me em melancólicos voos de serenidade…
O hipnótico “November” que me descompassa o coração e a respiração…
A beleza mesmerizante e sombria de “Sarajevo”…
A grandiosidade esmagadora de “Last days”…
Infra 5 – que me traz uma emoção que não lhe sei o nome e por isso inventei-lhe um: Soluptioso
Sr. Águia, muito grata pela partilha, sigo pela vida com o Memory House debaixo do braço e um caleidoscópio de emoções no regaço!
quarta-feira, 28 de março de 2012
J. R. R. Tolkien
E com dezasseisNunca se teve tempo de ler O Senhor dos AnéisSó de uma vez
quarta-feira, 14 de março de 2012
Chilly para aquecer
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
"Como água para chocolate"
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Pinguim Talks!
Não, não são as "Conversas do Ted", nem existe nenhum Ted por trás deste conceito!
As TED Talks são conferências sobre diversas temáticas (TED - Technology, Entertainment and Design) que, como o próprio André adiantou na sessão, têm uma semelhança com o Clube dos Pinguins, uma vez que nelas participam verdadeiros entusiastas que, com paixão, apresentam as suas ideias. Aliás, o mote destas conferências é mesmo "Ideas Worth Spreading" (ideias que vale a pena divulgar).
Este conceito nasceu em 1984, através de Richard Saul Wurman e ao longo das várias edições participaram várias celebridades mundiais como Bill Clinton, Al Gore, Gordon Brown, Bill Gates e vários Prémios Nobel.
O mais difícil para o André foi mesmo escolher, das várias centenas de conferências, aquelas que pudessem mostrar o espírito TED e ao mesmo tempo, que fossem interessantes e variadas. O que resultou num seleção de cinco apresentações tão diferentes umas das outras como apaixonantes! Aconselho a verem/reverem:
Bonnie Bassler: Como comunicam as bactérias
Esta bióloga molecular mostra como se pode integarir na comunicação entre as bactérias, não havendo necessidade de administração de antibióticos. A maneira apaixonada e enérgica como ela expõe a sua ideia é fantástica!
Benjamin Zander: Música e Paixão
Este músico mostra como é possível apreciar música clássica, mesmo não percebendo ou não gostando. De uma maneira cómica e apaixonada, ele consegue surpeender a plateia.
Pranav Mistry: o potencial emocionante da tecnologia SixthSense (Sexto Sentido)
Este indiano desenvolveu uma tecnologia Sexto Sentido de baixo custo e pretende revolucionar o modo como interagimos com o mundo digital e o mundo real. Vejam, que vale a pena! Há coisas fantásticas, não há?
Eric Giler: Eletricidade sem fios
Isto é bem capaz de ser o futuro! Vale a pena ver os vários exemplos da aplicação da eletricidade sem fios e como isso pode mudar a nossa vida daqui a uns anos (se calhar bem menos do que pensamos).
António Damásio: A busca para entender consciência
Para quem assistiu à sessão do Vasco sobre a consciência (The Primacy of Consciousness), pôde fazer o paralelo com esta, que foca as questões biológicas da tomada de consciência e do eu.
Parabéns ao André por mais uma sessão bem interessante e onde deu para aprender mais algumas coisas!