quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Motion Graphics


O Águia deu-nos o prazer de nos presentear com uma sessão dupla!! Sobre quê?? Sobre a sua grande paixão: Motion Graphics! Aquela tecnologia que tanto agradou os pinguins nas sessões anteriores do Águia.
Na primeira sessão (11 de Novembro) foi-nos apresentado o conceito, percebemos que a publicidade televisiva, os separadores e até os genéricos dos programas são quase todos construídos ou eleborados com Motion Graphics (não só, mas também). Vimos e debatemos os vários exemplos que o Águia nos proporcionou, com alguma incredibilidade de alguns pinguins presentes menos habituados a estas andanças.
Falou-se ainda nos programas principais usados, bem como os seus recursos e a curiosidade foi tanta que o Águia resolveu prolongar a sessão para a semana seguinte, podendo assim passar a exemplos práticos.
Na semana seguinte (18 de Novembro), apesar da pouca afluência pinguinense, a noite foi animada, curiosa (às vezes quase ao milímetro) e o Águia mostrou-se um verdadeiro mestre na arte de domínio de Motion Graphics. Utilizando o Maya e, principalmente, o After Effects em poucos minutos criou uma pequena animação em homenagem ao Clube. Animação essa para a qual o computador demorou quase o triplo do tempo para processar toda a informação. É caso para se dizer que o Águia é mais rápido que o seu próprio processador!!
No final ficamos todos a perceber as grandes capacidades e vantagens do Motion Graphics, assim como o tempo que demora, depois, todo o processamento final.
Fui uma sessão intensa e apaixonada. O Águia está mais uma vez de parabéns!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Festas e Companhia


4 de Novembro de 2010

Na ressaca do feriado, a São fez o favor de nos trazer uma sessão que lhe fez lembrar os tempos vividos com os amigos em Vila Flor.

Meninos e meninas, um jogo de sociedade!!

Talvez por ser uma semana mais curta, os convivas eram apenas sete. Sete, mas dos bons!! Formadas as 3 equipas, fomos ao duelo.

Uma das regras do velhinho "Party & Co." é a de que a vez só passa para a equipa seguinte quando a equipa em jogo não consegue ultrapassar uma das provas.
A equipa inicial, armada em espertinha, deu uma valente seca aos jogadores da noite, pelo que, à segunda ronda já se alteravam regras. Foi mesmo à portuguesa, alterar as regras depois de iniciado o jogo: independentemente da prestação, cada equipa tinha direito a jogar 3 vezes seguidas.

Memorável será o Hugo, na prova de mímica, a tentar figurar a palavra "desenvolver" (mammm, mamm, mamm...), o André, com uma sorte inédita, entre o derreter e o descongelar, e a capacidade extraordinária do Rui para ler nos lábios.

Em abono da verdade, termos subvertido as regras valeu a pena: o jogo tornou-se mais dinâmico, ninguém (o Rui) adormecia enquanto aguardava a sua vez e não impediu a equipa que iniciou o jogo de ganhar. Pois é meus amigos, os bons, mesmo quando as regras mudam, safam-se sempre!! ;))

Resultado final: uma noite bem passada, nas calmas, de volta do tabuleiro, dos copos e da conversa.

São, qual é o jogo que vais trazer da próxima vez?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

20 anos pró boneco




"Dizer que sofremos mais uma perda é não dizer nada. Porque “perda” é uma palavra demasiado pequena para este vazio e o João Paulo não era “mais um” em nada. Inconfundível no humor, na provocação, na beleza da escrita, no entusiasmo da criação, na constante insatisfação. E sobretudo na gargalhada.

Esta noite muda a hora. Isto é importante porque amanhã temos hora marcada para nos despedirmos de um amigo. Mas mais importante seria que esta noite terrível que nos vai roubando os amigos passasse de vez, e finalmente chegasse um dia em que não houvesse mais despedidas.

E ouve, João Paulo:
É verdade que conseguiste transformar marionetas em actores, mas quantas vezes já te dissemos que o contrário não é possível? Os actores não conseguem ser marionetas, nem mesmo quando isso lhes dá jeito. Porque se saltarem demais ficam tontos, se cairem partem uns ossos, se não comerem desmaiam... E se os deixares sofrem, sentem-se órfãos e choram bem alto com a dor da tua ausência. Estás a ouvir?"

Por Visões Úteis
 

A ler ainda:

Teatro de marionetas do Porto (biografia);
O Homem que provocava sentidos, por Tiago Bartolomeu Costa;
Há um sorriso a menos, por Rui Spranger;

PS - Passados alguns dias da morte de João Paulo Seara Cardoso, senti-me na obrigação de publicar uma paixão comum a muitos deste pequeno clube.
Porque o clube de que falamos já não se retém dentro das paredes do costume é muito maior. É um clube de apaixonados por um sonhador e criador de sonhos...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Instinto animalesco!

O Nuno, um dos elementos mais recentes do Clube dos Pinguins, decidiu brindar-nos com uma obra cinéfila francesa, datada de 1973, que dá pelo nome de Themroc, avisando-nos de antemão que iríamos assistir a um filme baseado em factos reais com cenas eventualmente chocantes e perturbadoras (inclusive canibalismo), mostrando o lado animalesco dos seres humanos a vir ao de cima.

O filme, realizado por Claude Faraldo, conta com uma interpretação brutal de Michel Piccoli (personagem principal), acompanhado de uma série de actores franceses, sendo um deles identificado pelo Rui Spranger como o Coluche, um conhecido cómico francês. No meio de diálogos intelígiveis, grunhidos e urros, Themroc retrata a revolta de um operário francês perante a sociedade e a sua constante monotonia, desenrolando a partir daí actos extremos que levam outros a unirem-se em protesto, numa espécie de orgia cómica e ao mesmo tempo mórbida. Uma vez que para "spoiler" já basta o Águia (eheh), acho que me vou ficar por aqui...

No final do filme, a tertúlia andou à volta de várias questões sociológicas e políticas, incluindo o facto da revolta de Maio de 68 ter marcado fortemente a sociedade francesa, o que acaba por ser abordado ao longo do filme. A partir daí foram várias as histórias contadas quer pelo Nuno, quer pelo Rui sobre as vivências de cada um em Paris, uma vez que lá moraram e assistiram a algumas manifestações. Comparando com a nossa situação, acabámos por concluir que Portugal é um país de demasiados brandos costumes, perdendo algumas vezes com isso, pois não somos capazes de nos unir e lutar pelos nossos direitos, como vemos outros países a fazê-lo.

Talvez se mais gente visse este filme, ficássemos com mais vontade de nos revoltar na próxima greve geral de 24 de Novembro. Só teríamos de treinar os grunhidos e partir tudo o que apareça à frente. Obrigado pela inspiração, Nuno!! :D

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Guerra dos Botões

Actualmente grande parte da população das cidades tem a sua origem em meios rurais, facto que se comprova, por exemplo, pelo deserto em que transformam, nas poucas horas que precedem a ceia de Natal. E isto mesmo se pôde verificar esta quinta-feira entre a plateia do Clube dos Pinguins, desde o Rui e a sua infância em Vouzela até à minha, em São João da Madeira. E foram esses tempos a jogar à bola na rua e a subir às árvores, longe da Playstation e da televisão por cabo, uma das razões que permitiu apreciarmos e nos identificarmos tanto com o ambiente em que decorre A Guerra dos Botões: a França rural dos anos 60. E não se pense que crianças a beberem álcool e maus tratos infantis são fenómenos só do nosso país!

A história centra-se num pequeno conflito entre as crianças de Longeverne e de Velrans, duas pequenas aldeias vizinhas, e de como este começa a escalar e a requerer uma enorme organização entre as crianças, com uma série de problemas decorrentes dessa tentativa de organização. Pelo meio desfilam criativas e engenhosas estratégias de combate, que tiram partido dos limites que os adultos impõem às crianças, contrastadas com uma sensibilidade que surge nos momentos mais inesperados.

O realizador, Yves Robert, acaba igualmente por satirizar o mundo dos adultos, abordando tópicos como uma “igualdade” onde há ricos e pobres, e trabalhadores que trabalham sob chefes que vêem trabalhar; as guerras e a sua falta de sentido, onde todos se prejudicam e ninguém é beneficiado; o papel predestinado às mulheres naquele tempo. Enfim, um reflexo muito peculiar da sociedade.

É particularmente interessante o exercício de comparar a liberdade de um realizador em 2010 e em 1962, ano em que este filme foi realizado. Se pensamos que actualmente tudo é possível, com esta obra apercebemo-nos que, entre outros, os enormes escândalos de pedofilia que assolaram recentemente a sociedade ocidental, o fundamentalismo anti-tabagista, o hiper-proteccionismo a que as crianças são sujeitas e, se calhar, até o caso Maddie, nos fizeram perder algo, plantando no subconsciente colectivo uma série de regras não escritas.

Concluindo, são 89 minutos muito bem passados, repletos de nostalgia e que acabam por ser uma pausa no mundo politicamente correcto de hoje em dia. E para quem gostou, vai haver mais do mesmo na próxima sessão!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O mérito de uma paixão que desencadeou um debate apaixonado…

Quinta-feira, 14 de Outubro de 2010


O André tem uma paixão, que à partida parecia ser por brincos, mas que, tal como a Lisa referiu logo no início, eram brincos com aspecto de “dupla hélice do ADN”.
E assim era desvendado o segredo do “teaser”: o tema era a genética, aquela que não se aprende nos bancos da escola. E numa noite absolutamente alucinante, o André tocou em diversos temas ligados à genética.

Sendo certo que todos os presentes sabiam que cada ser humano é o resultado da mistura de genes dos nossos pais, o André começou por falar-nos da ovelha Dolly, de que todos ouvíramos falar algum dia, sem saber que a Dolly foi o único resultado conseguido de 276 tentativas para ser obtido um animal clonado viável. Depois de nos ter explicado de forma simples o complicado processo de clonagem e após longa interrupção, pois cada um dos presentes tinha uma opinião diferente no que respeita à clonagem de seres humanos, o André ainda teve fôlego para defender que apesar dos boatos, talvez a tal ovelha tenha morrido apenas porque chegara a hora dela, como chegou para tantas outras ovelhas do seu rebanho.

E é então que o André nos surpreende pela primeira vez naquela noite: afinal, a árvore genealógica não é como todos imaginámos!!! De facto, esta árvore que faz de todos nós parentes uns dos outros, não cresceu apenas na vertical, teve períodos em que cresceu na horizontal (vejam o vídeo da apresentação aí em baixo). Reparem no caso da mitocôndria, aquele descendente de bactéria que agora mora nas nossas celulazinhas…as do coração, as do sistema nervoso, as dos músculos!!

Epigenética: nova surpresa. Que raio é isso (?),pensámos nós. E o André, mais uma vez, tal qual professor paciente, explica.
Em termos simples, a epigenética estuda os efeitos do nosso comportamento nos genes que passamos aos nossos descendentes.
Ou seja (exemplo do professor de serviço), numa experiência em que galinhas sujeitas à desregulação do relógio biológico tiveram mais dificuldade em decorar o caminho até ao milho, ficou provado que os filhos dessas galinhas, apesar de criados num ambiente absolutamente normal, sentiram as mesmas dificuldades!!! Assim, meus caros, se quiserem parir geniozinhos, não se fiem apenas na genética e toca a dar-lhe nos estudos!! Se quiserem um futebolista que vos sustente, o melhor é dar uns toques na bola!!

Evolução Convergente (sim no Clube utilizam-se expressões altamente cientificas!!). Trata-se do processo de adaptação dos seres vivos a determinadas condições ambientais de forma a que seres de origens ou linhagens distintas apresentem características similares em função das exigências de adaptação ao meio ambiente, como por exemplo, os abutres americanos e os abutres europeus.

Estávamos perto de partir a louça toda (eu que o diga…sorry Pires!), porque assim que a palavra TRANSGÉNICOS foi proferida, a cave quase pegava fogo!!
O André, ciente da sua paixão, apresentou-nos, a custo (porque nenhum de nós parecia querer ouvir), os prós dos transgénicos. E no fim, fica a sensação de que o grande problema dos transgénicos é a política que os regula.

Mas para acalmar as hostes, o Stôr tinha uma na manga: a des-extinção!!! Parque Jurássico? Não. Apenas uma experiência recentemente levada a cabo no país vizinho, em que se conseguiu, ainda que por apenas alguns segundos (pereceu devido a problemas pulmonares), trazer à vida uma cabra dos Alpes, extinta em 2000.

Ficámos também a saber que o quimerismo é o responsável pela existência de hermafroditas. Na mitologia grega, a quimera representa um ser constituído por partes de diferentes animais. Hoje, em biologia, o termo é empregado para descrever indivíduos formados a partir da fusão de células de pelo menos dois embriões diferentes.

O apaixonado de serviço falou-nos ainda das bases de dados genéticas e do mapa genético da Europa (reparem, no vídeo, quão espanhóis e italianos nós somos!!).

Para terminar a memorável noite da genética, o André desvendou uma curiosidade absolutamente deliciosa: o “ Creation Museum”, nos EUA. Afinal, Deus criou o mundo, não houve evolução, já todos nascemos assim e a árvore genealógica é afinal “um mastro”!!! Os dinossauros eram pequenos, de forma a poderem caber na arca do Noé e não existiam animais carnívoros.
Pois… e os muçulmanos radicais é que têm problemas!!

Nunca na história da presente edição do Clube dos Pinguins uma paixão desencadeou tanta participação, tanta vontade de exprimir opiniões, nem tanta discussão.
É isto que acontece quando uma paixão gera polémica e é tão bem defendida por quem a apresenta.
André: mal podemos esperar pela tua próxima sessão!!!


terça-feira, 12 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

QUEM SERÁ O LAUREADO??



Vamos descobrir na quinta-feira...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dexter (Série TV)

Bem este arrisca-se a ser o post mais curto de sessão. Não porque o Águia não a tenha preparado bem, aliás, mais uma vez a sua generosidade levou-o a preparar mais um pequeno video para nós (que mais tarde nos comentários aparecerá o link para o youtube) de grande qualidade em que nos faz uma apresentação sucinta das personagens desta série que tanto o fascina.
Mas um post curto porque eu não vou dizer aqui que ele gosta do protagonista desta série, um psicopata serial killer que como qualquer cidadão é casado, tem filhos, tem um emprego honesto (tão honesto que trabalha para a polícia) mas que tem uma pequenina tara, digamos, um pequeno vício que é o de gostar de sangue (coitadinho, quando pequenino foi encontrado no meio de uma poça de sangue e nunca mais ultrapassou este trauma) e por isso mata por aí a torto e a direito... Ups!... rewind. Não mata a torto e a direito, mata só os maus, só quem merece ou, claro, quem ameace descobrir este pequeno vício inocente.
Não, o Águia não gosta da série por causa disto. Gosta porque está muito bem filmada, os argumentistas são excelentes, retrata Miami de uma forma muito realista com a sua influência cubana, aliás patente na banda sonora desta saga que já vai na 5ª época, perdão, "5ª season".
Não, o Águia não gosta da série por causa do herói, até porque prometeu sangue, muito sangue e foi só um bluffezito para cativar assistência (isto da publicidade tem muito que se lhe diga). Claro que a série tem sangue, mas em vez de nos mostrar um episódio sanguinário, mostrou-nos um resumo das 4 "seasons" para nós percebermos o que aconteceu e não perdermos tempo a ver todo o sangue de tantos episódios e passarmos de imediato para a 5ª season que é a que está a passar agora e portanto muito mais actual e sem as modernices dos vampiros (nota do postador).

Bom, para rematar e, porque este é um resumo fiel da sessão, resta-me falar do facto de o Hugo ter ficado chateado com o resumo das 4 "seasons" apresentado pelo Águia acusando-o de ser um "SPOILER".
Percebe-se que o Hugo estava entusiasmadíssimo por ver todos os episódios da série e o Águia spoilou-lhe o entusiasmo de ver sangue, MUITO SANGUE!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sangue e sacos de plástico


Teaser da próxima sessão... Venham... Apareçam...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

E um jogo de sociedade desceu à cave

E o mais puro divertimento desceu à cave do Clube...

Mas antes disso vamos começar obviamente pelo inicio.

Batiam as vinte e duas badaladas ( não eram bem 22h mas ficava mal escrever as vinte e duas badaladas e meia), e os guerreiros das pantominas desciam para a arena da batalha ( qual coliseu de Roma qual quê).

Sem saberem de nada, apenas estavam ali prostrados com uma expressão de dúvida estampada na cara a olharem simplesmente para uma claquete plástica de cinema.
É então que o nosso guia da noite, o árbitro e guerreiro da batalha épica que estava por iniciar, abre as hostes e apresenta-nos a sua paixão.

Fazendo uma pausa no relato vivo da sessão, vou falar da paixão que o Hugo nos trouxe.

Transcrevendo as palavras do nosso cicerone “A minha paixão e ter amigos em casa e jogar estes jogos. Assim sendo a minha sessão de hoje é sobre isso, sobre passar um tempo alegre com amigos em casa a jogar, e como não cabem todos lá em casa, trouxe os jogos e o ambiente que gosto em minha casa até aqui”.
Assim sendo a sessão foi sobre jogos de sociedade, mais exactamente um jogo chamado Gestos. (jogo esse da Parker)

O Gestos é um jogo que funciona de uma forma muito simples.
Está um elemento da equipa atrás da tal claquete de cinema. Nessa claquete estão colocadas 4 cartas. Nessas cartas estão escritas palavras que podem significar acções, sentimentos, palavras, vontades, etc... E através de gestos a equipa tem de adivinhar o que está escrito em cada uma delas. Existe um tempo limite para adivinhar cada uma delas e sempre que se acerta numa das palavras que estão nas cartas, temos de a tirar da claquete, senão a carta cai... e pufff lá se vai 1 ou 3 pontos. Pontos esses equivalentes ao nível de dificuldade de cada uma das palavras. Mas também existem as cartas vermelhas, mas essas já as explico...

Agora voltando a nossa batalha de gestos.

Feitas as apresentações do jogo e da paixão, criaram-se as equipas.
Sem clubismos e cores partidárias foram feitas as equipas, os vermelhos e os azuis...
Azuis: Hugo Valter: Lisa; Spranger; Rui; Rodolfo; Tó Rodrigues
Vermelhos: Hugo Pereira (dono da sessão e do jogo); André; Águia; Olga; Marisa; Humberto.

Neste momento os guerreiros da cave salivavam de excitação. O nível de adrenalina corria. Os guerreiros desta batalha épica sentiam-se como se tivessem viajado no tempo e Nero os estivesse a ver. E sem mais demoras, toca o som das trompetas e o jogo começa...

Com um empate a 4 pontos estes dois clãs rivais abrem as hostes na primeira jogada.
Gradualmente a equipa Azul vai-se distanciando da Vermelha, com excelente golpes gestuais, estando a terceira jogada (ou ronda) dominada pelos Azuis com uma distância de 10 pontos.

Contudo os heróicos guerreiros Vermelhos não se deixavam cair por terra. Ergueram todas as suas forças (comparadas apenas com a bravura dos simples mortais que colocam os deuses em causa em batalhas titânicas) e preparam-se para a quarta ronda, e... São reduzidos à sua insignificância, e esmagados pelas mãos gestuais dos Azuis, ficando 31 – 17.

Mas todas as batalhas épicas necessitam de sangue suor e lágrimas, (neste caso cerveja, caipirinhas e coca-colas) e enquanto os Azuis festejavam num festim de gáudio e alegria, sorrateiramente na última jogada da primeira etapa os Vermelhos diferem um rude golpe ao calcanhar dos Azuis e recuperam, ficando 39 (Azuis) – 27 (Vermelhos).

Neste momento o público sentia-se num jogo Portugal - Inglaterra, a adrenalina estava a subir. O sangue passeava de forma rápida e quente nas veias e artérias destes guerreiros gestuais, enquanto se preparavam para a fase seguinte desta batalha épica gestual.

Agora entram as cartas vermelhas, onde há mais pontos a dar, e o nível de dificuldade é maior...

Assim logo na primeira ronda a equipa Azul mantêm a liderança, mas com o clã Vermelho a recuperar... Contudo...
Os Vermelhos voltam a ser colocados no seu lugar, estando o jogo a quatro rondas do final com o resultado expressivo de 71(Azuis) – 65(Vermelhos).

Novamente os clãs amistosamente rivais preparam-se para as últimas 3 rondas.
Estávamos perto do clímax desta batalha épica, Azuis e Vermelhos preparam-se para decidir o desfecho desta contenda de proporções galácticas e na penúltima ronda o resultado exprimia uma aproximação perigosa dos Vermelhos aos Azuis. (81 – 77)

O sangue pulsava nas veias, o suor escorria das faces e corpos fustigados pela batalha dos bravos guerreiros.
Até aqui tínhamos tido de tudo...

Na equipa Azul golpes gestuais internacionais de Lisa, vantagem lógica de Spranger pois é um óptimo profissional da representação; jogadas gestuais bem conseguidas de Valter; tentativas de nudismos de Rui ( a palavra era nú e ele apenas puxou um pouco a camisa para cima); eficácia matadora de Rodolfo; e o poder dos gestos transformados em imagens de Tó.

Na equipa Vermelha a experiencia de Hugo vem ao de cima; Olga com a sua forte expressão gestual arrebata com eficácia; Águia com tentativas desesperadas e fortes explosão de gestos a tentar fazer o pino para dizer que a palavra era Morcego; André com eficácia sem nódoas; Marisa com a energia gestual a revelar-se eficaz; e Humberto a demonstrar que também ele tinha experiencia nestas contendas gestuais.

É então que entramos na última ronda desta batalha.

De rajada a equipa Azul consegue 93 pontos, estando por sua vez a equipa Vermelha condenada a perder ou a empatar, pois era obrigada a fazer 16 pontos (o limite máximo nas rondas com as cartas vermelhas).

A angústia nas expressões do clã Vermelho era evidente, mas a força e bravura de lutar fazia-se notar... É então que Hugo, o dono do jogo, sobe ao palco das emoções e todo o jogo fica resumido aquela última carta com a palavra HUMANO...

Hugo tenta de tudo, até penosamente mostrar a diferença entre um HUMANO e um extraterrestre, porem todo o gesto parecia um homem com dois corninhos na testa (pois as antenas estavam à frente e não atrás).

Angustiado ele tenta...
Os seus colegas de equipas sentem que o empate está a dois dedos de distancia e loucamente tentam acertar...
Contudo o malfadado fim do tempo chega... e o pensamento... “estávamos mesmo, mesmo próximos do empate. Só por uma carta...” vive nas mentes da equipa derrotada.

Assim findada esta batalha ficamos com os Azuis com 93 pontos e os Vermelhos com 89 pontos...

Vitória muito bem conseguida pelos Azuis ☺ clap clap clap...

Bem desculpem o extenso relato, mas só assim consegui transmitir a verdadeira emoção e alegria vivida mais uma vez na cave do pinguim, neste nosso e de todos Clube.

Realmente uma sessão magnifica por parte do Hugo, onde podemos todos ser novamente pré-adolescentes, ou adolescentes. e reviver aqueles magníficos dias onde não existiam nem computadores ou consolas, apenas existiam jogos de sociedade sejam eles tradicionais ou não.

Muito, muito boa esta sessão e é muito bom saber que existe Peter Pan dentro de todos nós.

sábado, 18 de setembro de 2010

Chapéus há muitos...

 E o Águia aceitou esta contestação na sua noite! Como qualquer cavalheiro que se apresenta ao clube de chapéu de côco...


Começou, aliás, a confirmar que há mesmo muitos... variados nas formas, feitios, adereços finalidades e nomes.
Desde os Alvanega, Bicorne, Boina, Boné, Camauro, Camelauco, Capelo, Cartola, Panamá, Fedora, Solidéu, Sombrero, Tarbush, Ushanka, etc...


A noite passou por várias curiosidades, começando pela origem da palavra "chapéu" que tem origem francesa em "Chapel" e só mais tarde se tornará "Chapeau".

E até mesmo o cavalheiro mostrou a sua rebeldia explicando a origem do chapéu de côco como irreverência à cartola, tornando-se popular como fenómeno de moda entre jovens e homens de atitude mais descontraída nos idos tempos do séc. XIX.
Se hoje o uso de chapéu é afirmação de identidade, recuando na história cultural era afirmação de pertença social e colectiva, fosse de estatuto, cargo ou estrato social.

A reverência, o respeito e o cavalheirismo estiveram sempre, de alguma forma ligada à sua utilização.
A "chapelada" é o acto de levantar o chapéu como cumprimento. As histórias de quem o faz quando atende o telefone não ficaram de fora, ou quando passa em frente de uma igreja, mas o simples acto de o retirar dentro de casa, como sinal de respeito, por regra de etiqueta, também foi explicado.

O nosso chapeleiro-louco deu-nos a conhecer a história, a utilização, as formas, mas principalmente, deu-nos a oportunidade de ver e utilizar vários modelos que pôs à nossa disposição.
Como bónus tivemos ainda o turbante berbere do Hugo, que nos explicou a utilização e a cor berrante para que seja visível no deserto...

A saber mais:
Apresentação no YouTube, ao som de "Primavera de Ludovico Einaudi";
Chapéu na Wikipédia;
Museu da Chapelaria em S. João da Madeira;
Museu da Chapelaria pela Câmara de S. João da Madeira

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Poker à Pinguim

A última sessão antes das férias do Clube (29 de Julho) foi apresentada por mim e pelo Rui Spranger, uma vez que se tratava de uma paixão partilhada pelos dois: POKER.

A ideia era mostrar as várias vertentes de Poker e, claro está, experimentar jogá-las. Como muitos dos elementos presentes não sabia patavina deste jogo, foi apresentado um pequeno filme introdutório com as regras básicas do Poker, a explicação da ronda das apostas e por fim, o valor de cada uma das mãos.

Deu-se então início à preparação da mesa de jogo. Havia fichas de várias cores (representando valores diferentes) que começaram a ser empilhadas para distribuir a cada jogador. Foi quando o Spranger vaticinou: "Isto é uma visão do futuro!! As fichas vão todas parar aqui", indicando o sítio onde se iria sentar.

A primeira vertente jogada foi o Texas Holdem (No limit), em modo torneio hiper-turbo, ou seja, com a subida de blinds a cada ronda. Num ambiente divertido, foi-se jogando até ficarem apenas 3 jogadores: Eu, o Spranger e a Lisa. Eu acabei eliminado às mãos do Rui, que tinha par de Ases e o confronto final foi entre o Spranger e a Lisa. Como entre marido e mulher não se mete a colher, ficámos todos a assistir silenciosamente. Não foi preciso muito tempo para encontrar o vencedor (com muita sorte, diga-se de passagem) e que ainda por cima ficou a dizer: "Estão a ver, eu bem disse... as fichas estão cá todas".

Passámos a outra vertente, bem mais cómica: Poker Indiano. Cada jogador segura uma carta na testa, sem a ver, virada para restantes jogadores. O objectivo é tentar ganhar aos outros jogadores, mas tendo somente a carta dos outros na sua frente. Foi hilariante ver apostas altíssimas quando apenas tinham um 2 ou um 3 e também desistências com Ases (a carta mais alta). Neste jogo, penso que o vencedor foi o amigo alemão da Lisa, de que não recordo o nome (depois ajudem nos comentários).

Depois passou-se a uma outra vertente em que o Spranger é "profissional". Trata-se de um poker que se joga apenas com 28 cartas e em que o flush (cartas do mesmo naipe) é superior ao full-house (um trio e um par). Para além de mais algumas regras, as 5 cartas abertas são postas uma a uma e existe sempre uma ronda de apostas entre cada uma delas, criando potes enormes. Pelas minhas pesquisas, este poker é muito jogado em Espanha e tem o nome de Poker Sintético. Nesta vertente, fiquei eu e a Olga como finalistas, sendo a Olga a vencedora final. Isto de ter uma mulher que nos ganha é demasiado humilhante. :D

Por último, foi jogado poker fechado, ou Poker 5-card draw, em que o jogador começa com 5 cartas na mão e pode pedir a troca de 3 cartas, com o objectivo de fazer uma melhor mão.

Penseo que os objectivos da sessão foram cumpridos: ensinou-se poker a quem não conhecia, jogaram-se vertantes completamente diferentes e divertidas, e passou-se uma noite muito agradável na companhia dos Pinguins.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Rentrée

A rentrée deste ano está com algumas dificuldades em reentrar...
Na próxima Quinta, para não haver surpresas, será o Águia a apresentar.
O tema será sempre uma surpresa, mas pede-se que se traga chapéus, muitos chapéus...
Por isso toca a chegar a casa e roubar os chapéus todos que virem pela frente!

Até Quinta!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Festa de Babette

Carolina acho que consegui bater o teu record!!!
Acho que este será o post mais tardio de sempre e peço desculpa por isso, mas já diz o povo: "Mais vale tarde do que nunca..."




O André começou a sessão no dia 13 de Julho dizendo que uma das suas paixões era a gula e que nos iria mostrar um filme sobre isso mesmo, ou melhor, sobre o pecado da gula e se o pecado seria mesmo pecado ou se seria pecado não pecar pelo pecado. Confusos?? Também eu fiquei quando a sessão foi interrompida e adiada para o dia 22 de Julho...
Passemos a explicar: O filme tratava-se de "Babettes gæstebud" (título original) que é como quem diz: "A Festa de Babette". Um filme Dinamarquês de 1987, realizado por Gabriel Axel.
O filme começa por contar a história de duas irmãs (Filippa e Martine), filhas de um honorável pastor Protestante, que viviam numa aldeia isolada. Apesar de alguns convites para sair da aldeia e conhecerem mundo as irmãs preferem continuar a ajudar o seu pai e a sua igreja. Uns anos mais tarde aparece na pequena aldeia uma refugiada francesa (Babette) que acaba por ser auxiliada pelas duas irmãs que lhe dão casa e comida em troca dos seus serviços.
Uns anos mais tarde, já o pobre pastor tinha morrido e as irmãs resolvem celebrar a data em que o seu pai faria 100 anos. Babette, que tinha acabado de ganhar uma lotaria choruda, oferece-se para fazer o jantar comemorativo, um jantar francês que estava habituada a fazer na sua terra.
E foi aqui neste ponto que acabou a primeira sessão. "O melhor está para vir, diziam..." e lá tivemos que esperar duas semanas para ver o desenlace final e tentar perceber o que o pecado da gula tinha a ver com tudo o resto.
Começada a segunda sessão, prontos para ver o último terço de filme e depois de revista a matéria passada, o filme arranca mais ou menos no ponto onde teria ficado.
Convém, antes de continuar, dizer que a aldeia isolada onde se encontravam estas irmãs era extremamente religiosa e seguia-se por todas as suas convicções protestantes. Quando Babette se oferece para fazer o jantar comemorativo do centenário do velho pastor, a ideia não foi de todo bem-vinda. A comida extravagante e o vinho não são bem-vistos aos olhos do Senhor, além de que Babette era católica. Começamos, finalmente, aqui a perceber onde aparece o pecado da gula.
Babette tanto insiste que acaba por convencer as duas irmãs. Estas por sua vez e assustadas com o grandioso banquete, tentam convencer a aldeia a aparecer ao jantar com a condição de que ninguém poderia apreciar as iguarias que lhes seriam servidas a fim de não cometerem pecado. A aldeia concorda unanimemente.
Babette manda vir uma infindável quantidade de ingredientes de França e trabalha arduamente para realizar o seu dito jantar. Ao jantar junta-se aos habitantes da aldeia um general Sueco, sobrinho de uma velha senhora da comunidade da aldeia e que não tinha quaisquer complexos com comida ou pecados.

O resto seria uma perda de tempo tentar descrever. O melhor é mesmo ver o filme e captar a sua narrativa, com todo o seu sentido de humor, juntamente com todas as pequenas reacções de cada personagem.
Que fique só resumido que Babette acaba por fazer o maior e mais saboroso banquete da vida daquelas pobres personagens e no final que cada um de vós tire as suas conclusões em relação ao pecado da gula, porque eles também as tiraram... e não vou ser eu a fazer juízos de valor, que não me pagam para isso.
(Continuam confusos?? Já não posso ajudar muito...)

O filme tem uma passividade lenta, o tempo passa devagar o que nos traz uma calma interior que nos transporta automaticamente para a calma daquela pequena aldeia isolada. O sentido de humor está no ponto certo, nunca chega a ser burlesco ou exagerado, está lá e pronto, o que faz com que o filme seja uma experiência única, sem nunca chatear.

"A Festa de Babette" ganhou uma menção honrosa do Júri em Cannes 1987 (para o realizador Gabriel Axel), o Óscar de melhor filme estrangeiro em 1988, o BAFTA para melhor filme estrangeiro em 1989, entre muitos outros prémios...

O André remata a sua sessão dizendo que o banquete que é feito no filme teve tanto sucesso que ainda hoje há restaurantes que recriam o mesmo. (Tirando a sopa de tartaruga, visto estar proibida devido à preservação da espécie, obviamente). Presumo que não seja barato, mas se tiverem numa de perder a cabeça é só investigar.

Agradeço ao André pela sua sessão, pela maneira que a apresentou e defendeu e pela escolha deste belíssimo filme.

Se quiserem mais informações sobre o filme visitem o IMDB aqui.
Se quiserem as receitas podem ver aqui.
Se quiserem variadíssimas informações sobre o filme, elenco, história e receitas podem vir aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Coitus interruptus

Nesta última Quinta a sessão (cinematográfica) apresentada pela André foi interrompida a uns míseros 40 minutos do seu fim e será finalizada no início da sessão de 22 de Julho.
Quem não assistiu será bem-vindo na mesma pois segundo constou, a melhor parte é a que falta ver.
Aguardamos, então, com ansiedade a resolução da tal "Festa de Babette".
Farei então o post final da sessão.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Estética Computacional - sessão do dia 11 de Junho

O “post” mais atrasado da história do clube dos Pinguins.
O Tó e todos os membros do clube mereciam muito mais do que um post com quase um mês de atraso e por isso começo este com um sincero pedido de Desculpas!!
A primeira sessão deste retorno do clube dos Pinguins foi digna de memória. O “Sutor” Tó trouxe-nos um assunto - que arrisco a dizer que foram assuntos – tão actuais que até chegaram a ser futurísticos. O tema da apresentação assusta, é facto “Estética Computacional”, mas antes do tema havia um título que quero dar um maior destaque, pois caiu como uma luva: Admirável Mundo Novo.
O conceito de “estética computacional” para mim foi coisa nova e portanto não me arriscarei aqui a desenvolver o conceito. Esta sessão além de elucidativa e informativa foi divertida. Aprendemos o que são “Fractais” (imagens infinitas geradas por computador em que se pode ampliar continuamente a imagem até ao infinito), com exemplos como o do Roman Verostko. Passamos pelo interessantíssimo Leonel Moura – artista português – com “New Kind of Art”, em que um robô – com “vontade própria” é programado – através do estudo da movimentação da formiga – para criar arte ininterruptamente, se for este o desejo; pelo inusitado Lorenzo Hammer – como exemplo das artes digitais dentro da informática através de objectos físicos com interacção - com os seus 3000 anos de perguntas aleatórias possíveis em pequenos ecrãs; e como comparação a esta nova arte computacional o Tó trouxe-nos a bela imagem “One, nº 31, 1950 – Jackson Pollock”.
Depois desta pequena viagem pelo mundo computacional, como lhe é característico, o Tó nos desafia com uma problemática, antes mesmo de abordar o próximo tópico:
“Até que ponto as brincadeiras se tornam arte e até que ponto uma grande ideia, que será artística, se transforma numa coisa prática?”

A partir desta questão, que foi deixada em aberto para que os presentes ficassem com a interrogação no pensamento, começamos uma pequena jornada no universo dos Hactivism – que é nada mais, nada menos que a junção do conceito hacker com activism. Neste pequena jornada, tivemos exemplos como o do Vuk Cosic, Josh On e do conhecidíssimo jogo Second Life, com uma pequena alusão comparativa a “Marina Abramovic and Ulay's - Imponderabilia, 1977”.
E como se esta viagem além de interessante não estivesse fantasticamente apetitosa, ainda nos foi posto a conhecer A arte digital como arte pública. Este tópico é completamente visual e muito difícil – pelo menos para mim – de transpor em palavras, mas para fazer jus a apresentação vou pelo menos citar os vídeos apresentados, para os que não puderam ver possam saciar a curiosidade.
Rendezvou II Laser Harp - A sonoridade de um harpa, tocada através de feixes de laser;
Virtual Illusion, pintar com vídeo - uma tecnologia que preenche os olhos onde uma tinta especial é pincelada numa parede e um video é projectado apenas e tão-somente onde a tinta existe.
Pillow Talk - para os românticos de plantão, um excelente presente para que os amantes separados pela distância não sintam-se só na hora de dormir. Os batimentos cardíacos do seu par ao alcance de uma almofada
Pathways to housing installation - fantástico projecto que cria um lar virtual para os sem abrigo.
E finalmente o Piano Stairs - este tem mesmo de ser visto. Degraus de um metro transfomados em teclas de piano. A medida que se sobe, os sons das notas são emitidos. Gostaria de ter um destes ao meu alcance todos os dias.
E para que este post não transforme-se em um testamento, agradeço ao “Sutor” pelo maravilhoso tempo partilhado, ao conhecimento desenvolvido, as risadas e silêncios pensativos e as viagens futuristas ao Admirável Mundo Novo.

domingo, 4 de julho de 2010

PUBLIcave

Quinta-feira, na cave do costume. Estende-se a tela, liga-se o som e … o professor Hugo Valter deu início à aula.

Aquilo que poderia ter-se tratado apenas de exibir dezenas de anúncios, começou com uma verdadeira aula de publicidade.
Não esquecer:
- a publicidade divide-se em três tipos:
a) institucional;
b) sensibilização;
c) comercial.

E depois de tudo devidamente leccionado, fomos assistindo ao correr de diversos exemplos para cada um dos tipos de publicidade.
Entre gargalhadas e silêncio absoluto, mais ou menos emocionado, mais ou menos sensibilizado, aprendemos que nem sempre mudar de canal no intervalo é a melhor opção.
Cá fica um exemplo, só para que quem não esteve presente fique a saber o que perdeu!!


As coisas que se aprendem (com o Hugo) na cave dos Pinguins!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

curtas de Hugo

Ontem apresentou no pinguim club o nosso caro amigo Hugo Pereira a sua paixão:

curtas-metragens!!!!!!!!!!

A primeira foi I`ll see you in my dreams. The zombies are coming back, but this time in a portuguese forest!!!!!!!! É considerado o primeiro filme de terror feito em Portugal (2003) e está muito bom, realizado por Miguel Angel Vivas e produzido por Filipe Melo. Apesar de estar muito cómico e muito bem filmado, tive medo como sempre com filmes de terror....ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Com a segunda curta viramos para o quase documentário: 10 minutes. Está atrás a pergunta o que pode acontecer entre dez minutos em partes diferentes do mundo. Os lugares : Sarajevo, Bósnia, guerra, um pequeno rapaz a buscar água na zona de fogo – Roma, Itália, um chinês a fazer turismo e desenvolver um filme. Mensagem: A vida pode virar entre segundos para o bem ou para o mal. Achei um pouco óbvio a abordagem do filme, mas estava bom.

A terceira curta estava linda, linda, linda! SIGNS. Uma história de amor convencional entre duas pessoas que trabalham nuns escritórios ao lado um do outro e começam a comunicar um com o outro por papéis com palavras e sinais. A mensagem do filme é que o processo de apaixonar-se através da comunicação gestual, do olhar, do jogo inocente e intuitivo é muito mais importante que a palavra, e esta está muito bem conseguida. Quero ver mais uma vez!

Depois vimos MORE, um desenho animado. Num mundo de monstros muito humano, cinzento e monótono, um senhor monstroso sente muita falta de felicidade, que conhecia na sua infáncia. Finalmente ele inventa uns óculos, que dão a possibilidade de ver o mesmo mundo só colorido e positivo e encontra a sua felicidade! Lembrei-me que no alemão, nos dizemos, quando alguem está apaixonado, ele está com óculos côr-de-rosas... Um imagem, que ficou é o senhor monstroso a abrir a sua barriga para ver em qual condição está a sua luz de vida ou de esperança ou de felicidade, uma bela imagem!

A última estava Mankind is no island. Uma curta mesmo curto! Lindamente a jogar com palavras que a câmera de um telemóvel encontra nas ruas de New York e Sidney e juntar-lhes visualmente uma mensagem de humildade humana, que precisa registrar o outro na anonimidade das grandes cidades, onde invisivelmente milhares de pessoas vivem como excluidos na sociedade.

Muito obrigada Hugo, por esta sessão muito divertida!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Once upon a time no Pinguim

Ontem aconteceu poesia no Pingim! Desta vez não foi dita pelo Rui Spranger, mas sim exibida na tela!

A paixão do Rui pela "Sétima Arte", de resto partilhada por outros elementos do Clube dos Pinguins, fez com que nos quisesse apresentar o filme da sua vida, um Western épico cuja acção decorre no cenário do progesso e do avanço dos caminhos de ferro no velho oeste americano: "Once Upon a Time in the West" (em português, "Aconteceu no Oeste"), um filme de 1968, realizado por Sergio Leone e com um elenco de luxo (Henry Fonda, Claudia Cardinale, Jason Robards, Charles Bronson, Gabrielle Ferzetti, ...).



Depois de uma introdução feita pelo Rui, quer sobre o filme, quer sobre determinados pormenores relativos à realização (para que os pudéssemos apreciar devidamente), as luzes foram apagadas e a poesia começou. Num ambiente intimista e silencioso, o filme foi saboreado como se de facto de uma sessão de poesia se tratasse, uma vez que a própria toada do filme, a fantástica banda sonora de Ennio Morricone, a magistral combinação de planos, a tensão sempre patente e a grande interpretação dos actores, nos foram invadindo e envolvendo na atmosfera do Velho Oeste.

Embora a duração do filme (165 min.) tenha feito com que a sessão terminasse já muito tarde (por volta da 1h), era inevitável que a noite se prolongasse numa conversa animada sobre os pormenores do filme e da sua realização, à laia de digestão da obra-prima que tínhamos acabado de degustar.

Frase mais ouvida da noite: "EU NÃO ACREDITO QUE AINDA NÃO TINHA VISTO ESTE FILME!!"

Obrigado, Rui!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sessão de Amanhã

Caros amigos,
Relembro que as sessões do Clube começam às 21h30. Agradeço que amanhã apareçam cedo porque seria importante que a noite não se estendesse pela madrugada.
Embora sem revelar muito, a 7ª arte vai descer à cave.

sábado, 12 de junho de 2010

Facelift

No arranque desta nova série do clube dos pinguins, temos uma cara lavada, ainda em construção.
Esperam-se contributos e ideias.
Mantêm-se todos os posts anteriores em arquivo e todos os participantes, os pinguins são eternos...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Próxima quinta feira no Pinguim

Na próxima quinta-feira, dia 10 de Junho, às 21h30 dá-se início à primeira sessão oficial da 3ª edição do Clube dos Pinguins. O António Rodrigues (Tó) fará a apresentação da sessão. Como é prática, desconhece-se a temática.
Assinalo que na semana passada, no primeiro encontro desta 3ª edição compareceram 11 pessoas mas tarde e a más horas. Peço a todos o esforço de respeitarem os horários para não nos estendermos pela madrugada.

sábado, 29 de maio de 2010

Encontro 3ª Edição Clube dos Pinguins

Na próxima quinta-feira dia 3 de Junho, às 21h30 vamos encontrar-nos na Cave para nos (re) conhecermos e dar o arranque ao Clube.
Até lá!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

CLUBE DOS PINGUINS - 3º Edição

Vamos retomar o Clube dos Pinguins com ligeirissímas alterações. Algumas já estão reveledas no regulamento e em breve as inscrições poderão começar a ser feitas no Pinguim Café.
Amigos da "velha guarda" que estejam com vontade de voltar a alinhar nesta aventura, agradeço que me contactem para marcarmos um encontro e trocarmos impressões sobre os novos moldes.
Até breve companheiros!