quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Black Twins

2 e 16 de Dezembro de 2010

Se alguém entrasse a meio destas recentes sessões do Clube dos Pinguins e visse gente às voltas com cartas, fichas, bandeiras, talões de fiança, cartões de aposta, fichas de reforço, fichas de patrocínio e títulos de patrocinador, com certeza pensaria que se estavam a divertir com um jogo comprado numa qualquer loja, na mesma secção onde se encontram os baralhos de Uno e os kits de póquer, tal o ar profissional do mesmo. Mas não (por enquanto). Foi o pinguim Filipe Martins que escreveu o manual de instruções, encomendou o fabrico do material e, claro, inventou o jogo!

Com uma duração média de uma hora e meia, o Black Twins pode perfeitamente ser jogado num serão que preceda um dia de trabalho (algo que não posso dizer dos torneios de póquer, por exemplo, dos quais muitas vezes cheguei a sair a meio da madrugada). Embora faça lembrar o popular olho do cú/presidente, depressa se começa a perceber que é bem mais complexo.

O jogo é original em vários aspectos: tem apenas três naipes (daí o seu nome, pois as espadas e os paus são um só), permite apostas (no próprio jogador e nos outros), pode ser jogado em equipas, faz uso não só do jóquer como das cartas brancas,…

A única crítica que pode ser feita é relativa à complexidade do jogo; está prevista a possibilidade de não haver apostas, por exemplo, mas a componente estratégica é sacrificada; dá para perceber que não é possível «cortar a direito» nas regras.

Em suma, trata-se de um jogo excelente para um serão de convívio, que puxa pelas capacidades estratégicas de todos e que espero vir a repetir!

1 comentário:

Hugo Pereira disse...

De facto, um jogo muito bem pensado e divertido!

Gostei bastante de conhecer o jogo e agora espero poder vir a jogá-lo "à séria", que ainda não tive oportunidade.

Parabéns ao Filipe e ao postador de serviço!!