quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma aventura... gráfica...

Seria mais uma história da Isabel Alçada... mas estariam todos redondamente enganados. O nosso ilustre e magnânime Hugo Pereira resolveu despir (salvo seja) a pele de homem e encarnar as suas ilustres recordações de menino. Seria por demais pensar que estaríamos perante uma paixão tão estranha, mas o menino Hugo viria a fazer-nos entender o verdadeiro significado de uma aventura gráfica. Recordo perfeitamente o sorriso rasgado que o Huguinho esboçava enquanto ainda estava no segundo ditongo da palavra “aventura”... mal o som da palavra “gráfica” tinha começado a sair da sua boca, e notava-se claramente que a expressão o fazia arrepiar de alto a baixo e lhe transmitia uma paz interior vinda de um qualquer corpo celestial.

Pois bem... percebemos logo à partida que o mundo das aventuras gráficas não será para qualquer um... para além de dedicação e “paletes” de paciência, digamos que este tipo de jogos de computador baseados em acções elevam qualquer Super Mario Bros a um patamar em que o dito Mário passa de mero “Homem-cabeçadas” a “Homem Gabriel-o Pensador”. Por certo, falo por mim, que ainda tive a oportunidade de experimentar este tipo de diversão enquanto atingia os meus vinte e poucos anos. E digamos... não tinha muita paciência para a coisa. Ou melhor, paciência tinha... mas com duração limitada. Ainda assim, todos nós acompanhámos a viagem do menino Hugo ao Portugal dos pequeninos das aventuras gráficas.

Começámos, então, por ser apresentados ao Leisure Suit Larry. Bem... não foi logo logo, já que houve algumas dificuldades iniciais (o Hugo não levou o jogo com o crack, o entendido...). Lá conseguimos entrar, com muito esforço, quiçá só à 5ª tentativa (tenho ideia que estávamos um tanto ou quanto desactualizados em relação a questões sobre os EUA do início dos anos 90). Conseguimos entrar e o Hugo levou-nos (como quem diz, o Larry) logo para um bar, onde andámos a falar com barman's, a ser insultados por gajas pernilongas ao balcão, a ler paredes, etc. Não acabou muito bem, já que depois de termos tido sorte com uma menina da noite chegámos à rua e morremos logo fulminados com uma doença venérea. E foi esta a nossa experiência com o simpático/tarado Larry.

A seguir o Hugo mostrou-nos outro “deslumbrante” jogo, o Monkey Island. Deu-nos a ver as duas versões, a antiga (rudimentar e mais emocionante, segundo o expert) e a recente (mais definida e com outra roupagem). Andámos por lá a falar com piratas, papagaios, gente boa e gente má, a apanhar objectos, fechar e abrir portas, and soi on and soi on and soi on.
Falou também do Space Quest, mas quem quiser saber coisas pode recorrer ao link http://pt.wikipedia.org/wiki/Space_Quest#Space_Quest_6:_The_Spinal_Frontier ... Vou ser sincera, de pouco me lembro...

Apesar da sessão poder ter entorpecido alguns dos presentes, gostaria apenas de fazer um pequeno apontamento face ao dinamismo imprimido pelo Huguinho e ao entusiasmo demonstrado por aquele menino que revivia todos os pequenos momentos.

Há, assim, que pensar que não há razão para ter vergonha das nossas paixões e, acima de tudo,... o tempo não as mata... apenas lhes conta uma histórinha, adormecendo-as no leito das nossas memórias.

E eis o meu primeiro post...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Musicais...

Sim musicais, este foi o tema trazido pela Olga à cave do clube.

Durante a sessão, a pinguim Olga foi apresentando os sons e as danças que a marcaram, e pelas quais ela tem um carinho especial.
Levou-nos numa viagem cheia de som, glamour, sedução, burlesco, dança e paixão que nos deixou arrebatados pelo espectáculo de luzes, cor e vida.

Ao longo da sessão fomos viajando no tempo, desde My Fair Lady, passando pelas garras iconicamente modernas dos musicais, que é o Cats até à sensualidade mais recente que é o NINE.
Em acordes de misturas visuais e sonoras, Olga fala-nos de forma visual da sua paixão, transmitindo este seu carinho sonoro através das imagens imortalizadas pelo cinema, como é o caso de The Producers  e através de gravações feitas para serem espalhadas pelas casas do público que não teve o prazer de ver o Cats ao vivo, como é o exemplo da versão DVD deste espectáculo da Broadway.

Para alem de muitos outros exemplos...

Com muita pena minha, é humanamente impossível transmitir a beleza da sessão da Olga, visto que não vos posso levar em passos de dança até à cave pinguinica, porém vou tentar...

Façam este exercício...

Parem de ler este post, e vão até ao YouTube e procurem a música  Moulin Rouge - El Tango de Roxanne do filme Moulin Rougue e arrastem a timeline até ao 1º minuto e ouçam até ao inicio das palavras da narrativas personagem boémia...




-Eu disse para pararem de ler (nota do postador)... Vá procurem...





Pronto, pronto... aqui está o link



Ora, ainda bem que estamos entendidos.... podemos continuar.

Agora façam Play e leiam o que vou escrever. ( não se esqueçam de levar até ao 1º minuto, e ouvir até ao inicio das palavras da personagem boémia... e sintam).

Quem e capaz de dizer que não gosta de Musicais?
Quem é capaz de não sentir as palavras boémias do narrador?
Quem fica indiferente à dor sentida pelas personagens?
Quem nunca sentiu a raiva das palavras do narrador?
Quem nunca olhou para algo tão belo e ficou sem palavras?
Quem nunca teve um desafio que sentiu não ser capaz de superar ou vencer?
Quem nunca desejou sentir uma verdadeira e única história de desejo?
Quem nunca lutou por algo?
Quem nunca amou?
E por fim....
Quem nunca sofreu por amar...?

Estes são os ingredientes dos musicais.

Esse género de espectáculo que nos arrepia, que nos deixa a sorrir ou a chorar, a sentir raiva, paixão, amor, loucura, humildade, entre muitos outros sentimentos.
Sim adoro musicais, por isso isto tudo e sinto-me um privilegiado em escrever este post, que na sua essência mais humilde, demorada e humana, tem a vontade (alem de servir de narrativa para a brilhante sessão da Olga) transmitir o que se viveu na cave pois aquela noite foi alimentado pelo som, vida, glamour, sedução, burlesco, dança, paixão, luz, cor, e tudo o resto que todas as paixões devem transmitir...

Afinal é para isso que elas servem... para dar algo de musical à nossa vida.



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

 EROTISMO 

Erotismo...
Sim erotismo, esta foi a sessão apresentada pela Hugo.

Mas afinal o que é o Erotismo? Todos temos uma opinião, uns de forma construída pela experiencia, outros pela parte sensorial, outros pela repressão social ou outro género de repressões e outros pensam ter uma opinião...

Mas lá está “cada cabeça sua sentença”.

Dai resolvi colocar aqui a definição que vêm na wikipedia (ia por a que vinha no dicionário, mas era pequena a definição)

Erotismo - Erotismo é o conjunto de expressões culturais e artísticas humanas referentes ao sexo. A palavra provém do latim ‘eroticus’ e este do grego ‘erotikós’, que se referia ao amor sensual e à poesia de amor.
A palavra grega deriva-se do nome de Eros, o deus grego do amor, Cupido para os romanos, que com suas flechas unia corações, significando hoje amor, paixão, desejo intenso.

Feita a apresentação do significado wikipediano do assunto, vamos directamente para a sessão.

Na sua apresentação do tema, o Hugo resolve trazer um dos maiores icones eroticos de todos os tempos, o filme Emmanuelle.
Tal como fiz para a palavra erotismo, vou fazer o mesmo para o filme.

Emmanuelle - A personagem apareceu pela primeira vez no filme Io, Emmanuelle em 1969 e era interpretada por Erika Blanc. Ela foi recriada mais tarde em 1974 no filme Emmanuelle e era interpretada pela neerlandesa Sylvia Kristel, provavelmente a actriz mais famosa pelo papel. O filme ultrapassou as barreiras do que era aceitável em filmes na época, com suas cenas de sexo, vioação, masturbação, mile high club (sexo em aviões) e uma cena onde uma dançarina fuma um cigarro com sua vagina usando técnicas de pompoarismo. Diferentemente de outros filmes que tentavam evitar uma classificação adulta do MPAA, o primeiro filme de Emmanuelle abraçou o gênero e tornou-se um grande sucesso internacional. O filme é, até hoje, um dos mais bem-sucedidos filmes franceses.
Para finalizar, devo dizer que de facto adorei rever o filme, como já não o via ha muitos anos, foi realmente muito bom voltar a ver um dos filmes que mais marcou a historia do cinema.