A morte do Joaquim levou-me a uma conversa com o Spranger sobre a falta das conversas em tertúlia, das discussões, das paixões, etc. Curiosamente nenhum dos dois falou no Clube. Por que será? Por que motivo nos terá passado completamente ao lado uma coisa de que gostamos tanto e que vimos morrer com grande tristeza?
Julgo que a resposta é fácil. Não por eu ser um indivíduo brilhante - porque sou - mas porque é óbvia. O esquecimento do clube é igual a todos os outros esquecimentos. Mudámos. Deixámos de olhá-lo como uma prioridade. Deixámos de querer partilhar, e um dos erros de quem partilha em grupo é demitir-se da partilha.
No meu crer, as comunidades só funcionam se todos remarem para o mesmo lado. De nada interessa a paixão se não houver sacrifício, e o clube é como um amor que queremos preservar - uma estrada que conduzimos juntos, lado a lado.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Joaquim Castro Caldas na RUM
"A propósito do falecimento de Joaquim Castro Caldas, no Livros com RUM desta semana repomos uma entrevista recentemente concedida a este programa. Esta conversa-testemunho é, ao mesmo tempo, pungente, lírica e dramática. Joaquim Castro Caldas foi uma das últimas vozes da poesia em que o risco foi companheiro da entrega à vida na sua dimensão mais intensa."Num dia abstracto uma conversa concreta".
Fica aqui a nossa homenagem a um dos últimos trovadores andarilhos da criatividade poética onde a valeta era a porta do Ser.
Para ouvir Quinta-feira entre as 21 e as 22 horas, Domingo, entre as 20 e as 21, ou aqui."
PS - Rádio Universitária do Minho
Fica aqui a nossa homenagem a um dos últimos trovadores andarilhos da criatividade poética onde a valeta era a porta do Ser.
Para ouvir Quinta-feira entre as 21 e as 22 horas, Domingo, entre as 20 e as 21, ou aqui."
PS - Rádio Universitária do Minho
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