quarta-feira, 28 de março de 2012

J. R. R. Tolkien

No início da minha adolescência cheguei a jogar The Hobbit, que tinha sido lançado em 1982 e transpunha para o ecrã a ficção interativa, popularizada pela coleção Aventuras Fantásticas e outras. Acabou por ser o meu primeiro contacto com o mundo de J. R. R. Tolkien.


Em 1992 os GNR lançam o seu sexto álbum Rock in Rio Douro, do qual faz parte a música que ouvi vezes sem conta Sub-16, que diz:
E com dezasseis
Nunca se teve tempo de ler O Senhor dos Anéis
Só de uma vez
E durante bastante tempo cheguei a usar para fundo do ambiente de trabalho a imagem The Dark Tower, de John Howe, ignorante de que se tratava da sua conceção da torre Barad-dur. No secundário, também via o Silmarillion a circular entre os meus colegas metaleiros.


Foi assim crescendo a minha curiosidade pelo fabuloso universo de Tolkien, mas foi já na faculdade que dei o mergulho, precipitado pelo anúncio da adaptação da trilogia O Senhor dos Anéis ao cinema, numa megaprodução assinada pelo mestre do gore Peter Jackson. O meu objetivo era conseguir criar o meu próprio imaginário antes de qualquer contacto com o filme, sob risco de o contaminar, fosse mesmo apenas com um trailer. Ainda tive sucesso durante a leitura da Irmandade do Anel, mas nos seguintes livros já me era indissociável Frodo Baggins de Elijah Wood, assim como Gandalf de Ian McKellen.

Mas pouco sabia da vida «do primeiro geek» não fosse o Águia ter decidido presentear o clube com uma sessão sobre J. R. R. Tolkien.

Fiquei assim a saber que, apesar de Sir, não era inglês, antes tendo nascido em Bloemfontein, atual África do Sul e sido educado por um jesuíta. Que uma influência para a sua paixão como linguista foram os estranhos nomes das estações de comboio da linha que servia a sua casa. Frequentador de sociedades, a sua cultura estende-se ao conhecimento de inúmeras línguas, entre as quais finlandês, islandês, grego e latim! As suas obras acabam por permitir aplicar todo este conhecimento.

Mas muito mais pode ser aprendido vendo a sua excelente apresentação.



Eu por mim vou já adicionar o Silmarillion à minha lista de livros a ler, que o apetite foi aguçado!

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