No passado dia 6 de Outubro, o Rui Spranger decidiu dar-nos a provar uma das suas paixões: o Vinho Carcavellos.
Pretendemos alertar, no entanto, que este vinho provoca ataques momentâneos de loucura, ao ponto do Rui Spranger ter trazido um exemplar raro do Carcavellos com mais de 50 anos!! (e ao que parece, às escondidas de um amigo, também apreciador deste néctar, que nunca lhe iria perdoar ter cometido tal infâmia!).
Por mais que tivéssemos tentado demover o Rui desta loucura, ele prosseguiu com a abertura da garrafa e encheu os copos aos pinguins, ávidos de curiosidade para provar um vinho generoso de tal raridade.
Enquanto o líquido repousava nos copos, o Rui contou-nos então a história deste vinho famoso, mas que curiosamente todos (sem excepção) desconheciam:
A fama dos vinhos de Carcavelos já vem desde os tempos de D. José I (séc. XVIII) e eram produzidos pelo Marquês de Pombal na sua quinta de Oeiras. O seu nome secular, qualidade e tipicidade foram também reconhecidos por Carta de Lei em 1908.
Características do vinho: licoroso, delicado, de cor topázio, aveludado, com um certo aroma amendoado, adquirindo um perfume acentuado e característico com o envelhecimento.
O vinho deixou praticamente de ser produzido, devido ao grande crescimento urbano da Costa do Estoril e de Carcavelos em particular e só em 2001 recomeçou novamente a sua produção, com 3.500 litros.
A Câmara Municipal de Oeiras tem vindo a investir no aumento de produção do vinho Carcavelos, sob a marca "Conde de Oeiras".
Características do vinho: licoroso, delicado, de cor topázio, aveludado, com um certo aroma amendoado, adquirindo um perfume acentuado e característico com o envelhecimento.
O vinho deixou praticamente de ser produzido, devido ao grande crescimento urbano da Costa do Estoril e de Carcavelos em particular e só em 2001 recomeçou novamente a sua produção, com 3.500 litros.
A Câmara Municipal de Oeiras tem vindo a investir no aumento de produção do vinho Carcavelos, sob a marca "Conde de Oeiras".
Nós cheirámos, brindámos e degustámos este "Lisbon Wine", tal qual a personagem do célebre romance "Crime e Castigo", de Dostoievsky, que também era apreciador do Carcavellos. E podemos garantir que é, de facto, um verdadeiro néctar!!
Finda a noite, ficámos mais sábios, mais espirituosos... e mais ébrios.
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