A mesa, outrora farta de comida, apenas mostrava aos olhos de Marta as migalhas restantes de mais um lanche em família.
Com a alegria inocente de quem apenas tem oito anos, ela sai a correr da mesa, e guiada por suas pernas corre para seu quarto. Aí atira-se para a cadeira que estava junto à sua secretaria e vê um livro. Abre-o aleatoriamente e lê a seguinte a frase, que lhe traçou o caminho de vida,
"... impossível não comunicar..." escrita pelo senhor Paul Watzalawick.
Cara Marta, ainda bem que essa frase entrou por teus olhos e habitou o teu cérebro, pois nesse dia, qual borboleta a sair do casulo, qual quê, nasce uma excelente jornalista, que já trabalha na sua paixão/profissão á coisa de 10 anos. ( quantos de nós podemos dizer que o nosso trabalho é a nossa paixão, que nossos instintos existem para completar o lado profissional da nossa vida... quantos de nós podemos dizer... EU AMO AQUILO QUE FAÇO?!)
Pois, amigos Pinguins, o Jornalismo foi a paixão com que a Marta nos brindou.
Paixão essa demonstrada pelo relato da frase, que a fez apontar setas e baterias, seguindo o jornalismo.
Pela mão de histórias, umas engraçadas outras com ameaças um tanto ao quanto estranhas e violentas, a Marta foi narrando o porquê de amar a sua profissão, o porquê de não se imaginar a fazer outra coisa, o porquê de seus olhos transmitirem uma luz e brilho próprio quando é referida a palavra JORNALISMO.
É impossível escrever só sobre a paixão da Marta, sem criar uma simbiose entre ela e a sua profissão, pois este seu amor pelo jornalismo já existe à coisa de 10 anos, assim devemos tirar o chapéu à nossa cara Pinguim Marta, por já estar ligada a este mundo à tanto tempo, visto que ao invés de estar a brincar na rua com os amigos, esfolando os cotovelos ou joelhos, ela estava a “brincar” ás redacções, a começar a escrever artigos com a tenra idade de 14 anos ( o primeiro artigo que ela publicou foi com essa idade), e com os seus 15 anitos já lia as notícias para a rádio local.
Além de narrar as suas historias, também ofereceu-nos um curso rápido sobre os diferentes tipos de textos jornalísticos, desde os artigos, passando pelos fait-divers, entrevistas, reportagens, enfim tudo, mas tudo mesmo... Acabando nos editoriais.
Assim sendo só vos posso dizer... Marta estás em grande com a tua paixão, ela é a tua vida, e a tua vida é o jornalismo, continua....
Aviso à navegação: para ter mais informações é favor de ler a revista SÁBADO, e procurar o nome Marta Araújo.
6 comentários:
Tal como um jornalista que se preze, o Águia apresenta-nos já hoje, a resenha do que se passou ontem na sessão na sessão. Leva um A pela celeridade.
Ouvir a Marta falar ontem da profissão que abraçou, ainda em tenra idade, fez-me imediatamente lembrar a sessão da Fi (volta, tás perdoada, lol). De facto, ambas nutrem uma paixão inabalável pela profissão. E isto faz toda a diferença. Porque tudo o que nos dizem fica gravado sem hipotese de apagar. E foi assim, partilhando a paixão, as peripécias, as ameaças e a "aulinha" que nos estendemos até de madrugada...
Bom, muito bom...
Bem, faço minhas as palavras do Granel, quer em relação ao post quer em relação à sessão.
Nota negativa apenas para a fraca afluência de Pinguins. Há muito tempo que não tínhamos a sala tão vazia (provavelmente desde a primeira sessão da segunda fase do Clube).
O Águia é um bocadinho tendencioso para jornalista, embora a sessão lhe tenha dado razões para dizer bem. Como cronista esteve muito bem, e foi honesto.
O que mais gostei na sessão é que confirmei a grandeza da profissão - faz pessoas tão diferentes, com motivos tão diferentes amarem, por razões tão diferentes, a mesma profissão.
E o estilo general ficou bem à apresentadora. E com general não me quero referir a nada com segundo sentido, oh manganões!
PS: apesar de a sessão ter funcionado bem com poucos, pois era sobre uma paixão susceptível das mais diversas discussão (para não utilizar adjectivos que possam ser considerados ofensivos), faltou gente.
Lamentavelmente sou um dos elementos que contribuem para a fraca afluência do Clube.
Tenho no entanto plena consciência que o maior prejuizo é meu. Desta vez, perdi a oportunidade de escutar a declaração de amor da Marta à sua profissão. E não tenho qualquer dúvida que terá sido arrebatadora, como se adivinha pelas palavras do Aguia.
A ambos, além de felicitá-los, deixo os meus agradecimentos.
A Marta é sem dúvida uma pessoa apaixonada pela vida e por aquilo que faz. Deve ter sido uma sesssão inesquecível.Parabéns ao Águia pelo post, e à Marta peço desculpas por não ter podido ir.
Pois muita pena tenho eu de não ter estado presente, mas esta é altura em que mais tenho de abdicar do clube, por causa dos exames.
Já no final do primeiro ano de faculdade pensei em mudar para jornalismo. Foi sempre uma carta que esteve em cima da mesa. Sou um admirador da profissão, mas um céptico quanto à sua prática actual.
Deve, sem dúvida, ter sido uma excelente sessão. Partilho a paixão!
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