De há uns tempos para cá que venho alertando aqui mesmo para a proliferação dos «pides» de gabinete e de corredor que por aí andam, esses sim, verdadeiramente perigosos e activos, especialistas em ar rarefeito. À beira deles, o PNR mete tanto medo como um gambozino.
Mas não é pela coincidência que "linko" o texto. É só porque ele é mesmo bom.
4 comentários:
É complicado não conhecermos bem a pessoa que está sentada ao nosso lado. Sempre tentei ser frontal e travo a luta pela sinceridade todos os dias. Naturalmente, tambem não suporto esse tipinho de pessoas. Bufos, detesto-os.
Para começar não me parece nada bem que andes a ler a concorrência lol...brincadeira :) bom artigo de opinião sim senhor.
Que posso dizer? Que concordo inteiramente com o conteúdo do texto. Eles, e elas, (sim...porque quando há muitas «elas» juntas a trabalhar então é que a coisa se complica. É por isso que prefiro os homens lol)'andem aí' em grande número e são um problema. Pelo menos eu acho.
Se a sinceridade se pudesse comprar, certamente era uma coisa que eu comprava para oferecer a muita gente. Este fenómero preocupa-me principalmente no âmbito profissional porque os "bufos" poderão ser mais dificeis de detectar e as consequências, essas, podem ser muito graves e quando damos conta estamos metidos numa enorme confusão sem estarmos a perceber absolutamente nada do que se está a passar isto porque, em boa verdade, nada temos a ver com o assunto mas há alguém que se lembrou de nos meter no meio.
Whatever...é muito, muito, muito, mas mesmo muito, mais fácil lidar com aquela sinceridade dura que nos deixa meio abananados...por mais que custe, em certas situações, ouvi-la e dize-la.
A existência de "bufos" parece-me um problema transnacional e apolitico. Eles vingam em qualquer regime politico, ainda que com maior preponderância nos regimes autoritarios.
As democracias podem e devem desincentivar os bufos. As democracias têm mecanismos para os ostracizar. E no caso Charrua (a comprovar-se a existência do bufo) a solução parece-me bem simples. Como exemplo governativo, penalize-se quem atribui importância ao bufo. O Governo deve-se demarcar desta prática de forma exemplar demitindo a Directora regional.
Quem lidera deve ser capaz de julgar os seus subordinados pela sua competência profissional e não pelos sussurros dos seus acessores. Quem não está em condições de ajuizar o trabalho dos seus subordinados pela análise objectiva do seu desempenho, então não tem capacidade para o exercicio da liderança.
Por isso reafirmo ( a comprovar-se a delação, e estranho que o processo disciplinar tarde em concluir) demita-se a directora e avise-se todos os detentores do poder: os bufos não são estimados nem quem os usa.
O problema é que o nosso governo tem andado em sentido contrário Vieira...
Enviar um comentário