Desde 'piquena' que me causa muita espécie que a letra da grande maioria dos médicos seja praticamente iligível. Os senhores dôtores lá passam a receitinha - a malta olha e nada percebe mas isso também não interessa nada. Não temos de ter capacidade crítica perante esta elite profissional. Só essa faltava... - chega à farmácia e os entendidos que lá estão observam, por vezes fazem cara feia (ou então não), olham para o nome do médico (que é um pormenor interessante, digo eu...) e, quase por adivinhação (isto é um bocado exagero, mas em alguns casos acontece) lá descortinam o nome do medicamento. Perante este meu verdadeiro 'trauma infantil' (uma vez que isto me acompanha desde criança lol), hoje tive acesso a informação que legitima, sem qualquer margem para dúvidas, a existência deste meu 'trauma'.
Senão vejamos: um estudo elaborado pela Escola de Saúde Pública da Universidade do Minnesota revelou que a escrita ilegível dos médicos e os erros de transcrição são responsáveis por 61 por cento dos erros de medicação em hospitais norte-americanos. Por outro lado, os centros hospitalares que utilizam o método da prescrição electrónica registaram uma diminuição de 66 por cento nos erros relacionados com a medicação, salientam os autores da investigação. Mais de 25 por cento dos pacientes hospitalares já foram alvos de erros na medicação, concluiu o estudo publicado no jornal “Health Services Research”. Estas constantes imprecisões podem resultar em consequências graves para a saúde dos pacientes, motivo que está a levar alguns hospitais a aderirem aos sistemas computorizados. Os enganos não se referem apenas à ingestão da substância errada, mas também à toma de doses inadequadas, à hora errada, ou mesmo à ausência total de medicação (é interessante não é? Eu acho...muito engraçado)
Mas nós, por cá, descansemos porque em Portugal, a prescrição de receitas em formato electrónico é uma realidade desde o início de 2007, altura em que passou a englobar toda a rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que abarca 89 hospitais e 360 centros de saúde e respectivas extensões. Pelo menos é o que consta...porque vai-se para o terreno e a realidade é um bocadinho diferente. Mas whatever...literalmente 'haja saudinha'! :D
Senão vejamos: um estudo elaborado pela Escola de Saúde Pública da Universidade do Minnesota revelou que a escrita ilegível dos médicos e os erros de transcrição são responsáveis por 61 por cento dos erros de medicação em hospitais norte-americanos. Por outro lado, os centros hospitalares que utilizam o método da prescrição electrónica registaram uma diminuição de 66 por cento nos erros relacionados com a medicação, salientam os autores da investigação. Mais de 25 por cento dos pacientes hospitalares já foram alvos de erros na medicação, concluiu o estudo publicado no jornal “Health Services Research”. Estas constantes imprecisões podem resultar em consequências graves para a saúde dos pacientes, motivo que está a levar alguns hospitais a aderirem aos sistemas computorizados. Os enganos não se referem apenas à ingestão da substância errada, mas também à toma de doses inadequadas, à hora errada, ou mesmo à ausência total de medicação (é interessante não é? Eu acho...muito engraçado)
Mas nós, por cá, descansemos porque em Portugal, a prescrição de receitas em formato electrónico é uma realidade desde o início de 2007, altura em que passou a englobar toda a rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que abarca 89 hospitais e 360 centros de saúde e respectivas extensões. Pelo menos é o que consta...porque vai-se para o terreno e a realidade é um bocadinho diferente. Mas whatever...literalmente 'haja saudinha'! :D
4 comentários:
E com esta tirada médica LEGIVEL ficamos todos um pouco mais alarmados, ou aliviados... enfim :)
Quando eu era mais novito, muito mais novito, pensava que eles tinham uma língua própria para não assustar os pacientes :)
Bem apanhado, Marta!
Por acaso posso deixar aqui o meu testemunho que entre Centro de Saúde e Hospital de Santo António (o tal em que o exmo sr dôtor afirmou "vá para casa e as melhoras, a medicina actual nada pode fazer pelo seu caso") as receitas vieram impressas em letrinhas bem legíveis.
Nas consultas privadas é que acho que continua à moda antiga...
É um bocado como ler papiros...
Vai ser do caraças é no dia em que entre um virus no pc do senhor doutor. Aí é que eu me quero rir...
Pois Granel é um risco que se corre. Não há soluções perfeitas. Vamos esperar que os senhores dôtores tenham o anti-vírus sempre actualizado :P
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