Espantei-me quando vi a fonte de onde provinha tal texto. Conciso, cheio de conteúdo e pleno de oportunidade. Afinal, ainda há quem saiba escrever no Correio da Manhã...
A blogosfera e os cortes noutros jornais ajudou a melhorar a qualidade da opinião no Correio da Manhã. Também é certo que, assim, o CAA do Blasfémias não fica só para nós. Mas prontES.
É perante estas situações que se percebe quando a mensagem não chega (ou chega com ruído) - e com isto estou a referir-me ao conteúdo da minha sessão. Estamos perante um artigo de opinião (como o Fil também salienta)e não perante um texto de carácter jornalístico (não é um artigo, uma notícia, uma reportagem, uma entrevista, um comentário, uma crónica, uma crítica, um editorial, nem um breve), embora seja publicado num órgão de comunicação social. A responsabilidade é sempre, e só, de quem o escreve. Ainda assim, se calhar é útil salientar que não me recordo de se ter generalizado a crise jornalística ao ponto de se dizer que NINGUÉM, no Correio da Manhã, ou onde quer que seja, não escreve bem. Isso não é, de todo, verdade.
Ó menina, ruido há na sua cabeça. Em nenhuma palavra do post digo que é um texto jornalistico... e desculpa mas a responsabilidade de o texto ser editado é em ultima análise do Jornal.
E não, não disse que NINGUEM escrevia bem no Correi da Manhã, mas sejamos honestos sempre que queremos ilustrar um mau exemplo nomes como o Correio ou o 24 horas surgem quase como cogumelos...
Claro que há ruído na minha cabeça! Na minha e na de toda a gente...afinal é S. João e o que não falta é ruído (ruído positivo, claro está!)
Só um 'piqueno' esclarecimento: os artigos de opinião são da única responsabilidade de quem os escreve. Esses textos, os de opinião, são publicados sem serem 'tocados' ou, se quiseres, editados. Isto, ao contrário, dos textos jornalísticos. Pelo menos foi isto que me foi ensinado, tant na teoria como na prática.
Já agora...outro 'piqueno' reparo: É verdade que, pelo menos eu, uso o CM e o 24H para dar exemplos de jornalismo diferente e, de certam forma, questionável. Mas isso tem que ver com a forma como é tratada a informação. Tem mais que ver com questões de ordem ética. Não forçosamente com a forma como se escreve. Um texto jornalístico pode ter conteúdo sensacionalista mas estar bem escrito.
Mas peço desculpa pelo facto de, pelos vistos, ter fugido ao tema do post. Falasse em jornalismo e, pornto, é mais forte do que eu, e acabo por ser eu a fazer o ruído :)
Ok, por partes é capaz de ser mais fácil e de a mensagem passar melhor. A responsabilidade de um artigo de opinião ser publicado num jornal é do próprio jornal. Isto é taxativo. Contrataram, assumem.
Apanhei este texto no Blasfémias, blog que frequento numa base diária e achei piada por me aperceber que o CAA escrevia para o Correio da Manhã.
Como a tua sessão ainda estava fresca achei por bem fazer um post, até porque ligava com a questão Rio/Rivoli de que temos falado...
Sorry por qualquer incorrecção técnica, que honestamente julgo não existir. lol
Qual foi a parte de "um artigo de opinião é da pura, e só, responsabilidade, de quem o escreve" que tu não percebeste. Fica um exemplo: o Luis Filipe Menezes é uma das pessoas que escreve a sua opinião no Correio da Manhã. Não é pago, há semelhança de muitos outros (sendo certo que também há quem seja)e é o único responsável pelo seu conteúdo. Imaginemos que ele diz muito mal de alguém e esse alguém fica muito chateado e resolve processar o jornal. O jornal, de imediato, responsabiliza o seu autor. Há total independência, ao contrário do que acontece com os jornalistas, fotojornalistas, enfim, dentro da classe jornalística.
Mas eu...por cá...vou guardando a bicicleta e metendo a viola ao saco lol é o melhor! E viva ao S. João porque, pelo menos hoje, o resto não interessa nada.
Não vou fazer qualquer tipo de comentário ao texto em questão.O Carlos Amorim foi meu professor na universidade em duas cadeiras: Práticas de História do Direito,e práticas de Direito Administrativo. Foi um dos melhores professores que tive porque sempre debateu os temas com muita paixão, e se à partida História do Direito era uma cadeira bastante aborrecida para muitos alunos, ele conseguia fazer com que as aulas fossem bastante interessantes, auxiliando-se sempre dos seus vastos conhecimentos culturais.
9 comentários:
É sem dúvida um comentário muito bom. Parabéns Granel por o partilhares connosco.
A blogosfera e os cortes noutros jornais ajudou a melhorar a qualidade da opinião no Correio da Manhã. Também é certo que, assim, o CAA do Blasfémias não fica só para nós. Mas prontES.
É perante estas situações que se percebe quando a mensagem não chega (ou chega com ruído) - e com isto estou a referir-me ao conteúdo da minha sessão. Estamos perante um artigo de opinião (como o Fil também salienta)e não perante um texto de carácter jornalístico (não é um artigo, uma notícia, uma reportagem, uma entrevista, um comentário, uma crónica, uma crítica, um editorial, nem um breve), embora seja publicado num órgão de comunicação social. A responsabilidade é sempre, e só, de quem o escreve. Ainda assim, se calhar é útil salientar que não me recordo de se ter generalizado a crise jornalística ao ponto de se dizer que NINGUÉM, no Correio da Manhã, ou onde quer que seja, não escreve bem. Isso não é, de todo, verdade.
Ó menina, ruido há na sua cabeça. Em nenhuma palavra do post digo que é um texto jornalistico... e desculpa mas a responsabilidade de o texto ser editado é em ultima análise do Jornal.
E não, não disse que NINGUEM escrevia bem no Correi da Manhã, mas sejamos honestos sempre que queremos ilustrar um mau exemplo nomes como o Correio ou o 24 horas surgem quase como cogumelos...
Certo que não terei de me voltar a chatear,
abraços e beijinhos
Claro que há ruído na minha cabeça! Na minha e na de toda a gente...afinal é S. João e o que não falta é ruído (ruído positivo, claro está!)
Só um 'piqueno' esclarecimento: os artigos de opinião são da única responsabilidade de quem os escreve. Esses textos, os de opinião, são publicados sem serem 'tocados' ou, se quiseres, editados. Isto, ao contrário, dos textos jornalísticos. Pelo menos foi isto que me foi ensinado, tant na teoria como na prática.
Já agora...outro 'piqueno' reparo: É verdade que, pelo menos eu, uso o CM e o 24H para dar exemplos de jornalismo diferente e, de certam forma, questionável. Mas isso tem que ver com a forma como é tratada a informação. Tem mais que ver com questões de ordem ética. Não forçosamente com a forma como se escreve. Um texto jornalístico pode ter conteúdo sensacionalista mas estar bem escrito.
Mas peço desculpa pelo facto de, pelos vistos, ter fugido ao tema do post. Falasse em jornalismo e, pornto, é mais forte do que eu, e acabo por ser eu a fazer o ruído :)
Ok, por partes é capaz de ser mais fácil e de a mensagem passar melhor. A responsabilidade de um artigo de opinião ser publicado num jornal é do próprio jornal. Isto é taxativo. Contrataram, assumem.
Apanhei este texto no Blasfémias, blog que frequento numa base diária e achei piada por me aperceber que o CAA escrevia para o Correio da Manhã.
Como a tua sessão ainda estava fresca achei por bem fazer um post, até porque ligava com a questão Rio/Rivoli de que temos falado...
Sorry por qualquer incorrecção técnica, que honestamente julgo não existir. lol
Qual foi a parte de "um artigo de opinião é da pura, e só, responsabilidade, de quem o escreve" que tu não percebeste. Fica um exemplo: o Luis Filipe Menezes é uma das pessoas que escreve a sua opinião no Correio da Manhã. Não é pago, há semelhança de muitos outros (sendo certo que também há quem seja)e é o único responsável pelo seu conteúdo. Imaginemos que ele diz muito mal de alguém e esse alguém fica muito chateado e resolve processar o jornal. O jornal, de imediato, responsabiliza o seu autor. Há total independência, ao contrário do que acontece com os jornalistas, fotojornalistas, enfim, dentro da classe jornalística.
Mas eu...por cá...vou guardando a bicicleta e metendo a viola ao saco lol é o melhor! E viva ao S. João porque, pelo menos hoje, o resto não interessa nada.
Quando falo em assumir, falo em assumir a qualidade, ou a eventual falta dela. Só isso...
Não vou fazer qualquer tipo de comentário ao texto em questão.O Carlos Amorim foi meu professor na universidade em duas cadeiras: Práticas de História do Direito,e práticas de Direito Administrativo. Foi um dos melhores professores que tive porque sempre debateu os temas com muita paixão, e se à partida História do Direito era uma cadeira bastante aborrecida para muitos alunos, ele conseguia fazer com que as aulas fossem bastante interessantes, auxiliando-se sempre dos seus vastos conhecimentos culturais.
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