sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Poker à Pinguim

A última sessão antes das férias do Clube (29 de Julho) foi apresentada por mim e pelo Rui Spranger, uma vez que se tratava de uma paixão partilhada pelos dois: POKER.

A ideia era mostrar as várias vertentes de Poker e, claro está, experimentar jogá-las. Como muitos dos elementos presentes não sabia patavina deste jogo, foi apresentado um pequeno filme introdutório com as regras básicas do Poker, a explicação da ronda das apostas e por fim, o valor de cada uma das mãos.

Deu-se então início à preparação da mesa de jogo. Havia fichas de várias cores (representando valores diferentes) que começaram a ser empilhadas para distribuir a cada jogador. Foi quando o Spranger vaticinou: "Isto é uma visão do futuro!! As fichas vão todas parar aqui", indicando o sítio onde se iria sentar.

A primeira vertente jogada foi o Texas Holdem (No limit), em modo torneio hiper-turbo, ou seja, com a subida de blinds a cada ronda. Num ambiente divertido, foi-se jogando até ficarem apenas 3 jogadores: Eu, o Spranger e a Lisa. Eu acabei eliminado às mãos do Rui, que tinha par de Ases e o confronto final foi entre o Spranger e a Lisa. Como entre marido e mulher não se mete a colher, ficámos todos a assistir silenciosamente. Não foi preciso muito tempo para encontrar o vencedor (com muita sorte, diga-se de passagem) e que ainda por cima ficou a dizer: "Estão a ver, eu bem disse... as fichas estão cá todas".

Passámos a outra vertente, bem mais cómica: Poker Indiano. Cada jogador segura uma carta na testa, sem a ver, virada para restantes jogadores. O objectivo é tentar ganhar aos outros jogadores, mas tendo somente a carta dos outros na sua frente. Foi hilariante ver apostas altíssimas quando apenas tinham um 2 ou um 3 e também desistências com Ases (a carta mais alta). Neste jogo, penso que o vencedor foi o amigo alemão da Lisa, de que não recordo o nome (depois ajudem nos comentários).

Depois passou-se a uma outra vertente em que o Spranger é "profissional". Trata-se de um poker que se joga apenas com 28 cartas e em que o flush (cartas do mesmo naipe) é superior ao full-house (um trio e um par). Para além de mais algumas regras, as 5 cartas abertas são postas uma a uma e existe sempre uma ronda de apostas entre cada uma delas, criando potes enormes. Pelas minhas pesquisas, este poker é muito jogado em Espanha e tem o nome de Poker Sintético. Nesta vertente, fiquei eu e a Olga como finalistas, sendo a Olga a vencedora final. Isto de ter uma mulher que nos ganha é demasiado humilhante. :D

Por último, foi jogado poker fechado, ou Poker 5-card draw, em que o jogador começa com 5 cartas na mão e pode pedir a troca de 3 cartas, com o objectivo de fazer uma melhor mão.

Penseo que os objectivos da sessão foram cumpridos: ensinou-se poker a quem não conhecia, jogaram-se vertantes completamente diferentes e divertidas, e passou-se uma noite muito agradável na companhia dos Pinguins.

4 comentários:

Aguia disse...

Viciados... mas é sempre bom um vicio que faz a massa acinzentada da mente trabalhar....

A minha duvida é.... foi a dinheiro ou a amendoins? Espero que tenha sido a amendoins :)

essa do poker indiano é muito muito boa :)

Hugo Pereira disse...

eeheh

Ainda pensei fazermos a jogatina a dinheiro, pra limpar o pessoal que não percebia nada daquilo. :D

Como nem sequer havia amendoins, ficámo-nos pelos aplausos aos vencedores.

Abraço, Águia!

Hugo Valter disse...

Grande post, Hugo!! Descritivo, mas sucinto, muito bom! Foi uma noite bastante divertida!

Rui Spranger disse...

Muito bom!