Que o Sr Rui Rio tem dificuldade em lidar com a divergência de opiniões já todos sabiamos, mas parece que continua a esforçar-se por nos surpreender...
No acordo entre algumas produtoras de cinema e a câmara do Porto foi incluida a seguinte cláusula:
"abster-se de, publicamente, expressar afirmações que ponham em causa o bom nome e imagem do Município do Porto, enquanto entidade apoiante da longa-metragem, e não dar uma imagem negativa da cidade"
A verdade é que os produtores, a trabalhar neste momento na cidade, não foram vítimas de qualquer limitação por parte da câmara, a cláusula contratual não terá efeitos práticos, poderá apenas ser usada no futuro para ressarcimento financeiro pelo apoio prestado.
Parece que o clima de intimidação criado pela CMP para com todos quantos possam representar "perigos" ao poder do Sr Rui Rio continua...
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3 comentários:
Uma boa ideia não se larga. E afinal de contas, se funciona com a Fundação Eugénio de Andrade, porque não há-de funcionar com os restantes agentes culturais de mão aberta à espera de esmola?
A intimidação é explícita. E o não apoio a quem tiver opinião divergente do Sr. Presidente também.
Admito no entanto que isto possa ser prática geral nos municipios que dispôem de verbas para o efeito. Mas, colocar assim ... preto no branco. É preciso ter muito desrespeito pela democracia.
Desrespeito pela democracia têm pessoas como a Maria João Pires que andou anos a fio a viver à custa de subsidios e depois vai-se embora a dizer que não gosta de Portugal.
Eu não vejo isto como uma intimidação mas sim como uma maneira de calar alguns idiotas que andam a comer às custas das instituições estatais e depois quando abrem a boca é para falar mal, porque um espirito rebelde, nem que seja completamente idiota nunca fez mal a ninguém.
Apetece-me pagar um anúncio de jornal bem gordo a dizer: "Troco Liberdade de Expressão por subsídio da CMP"
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