Nesta terça fomos conduzidos até ao oriente, num cenário montado à volta de um edredão estendido no chão, impregnado de incenso e acompanhado pela luz de velas, com ambiente sonoro a fazer lembrar água a correr e a evocar o som de espanta-espíritos.
A paixão que nos foi apresentada pela Ana Vaz foi o Reiki, uma palavra japonesa que significa “Energia Vital Universal”. O Reiki é um sistema de cura natural que se pratica através da imposição das mãos, sobre si mesmo ou sobre outra pessoa, abrindo o fluxo de energia Reiki. Esta energia é passada para os chakras, abrindo, limpando e purificando de todas as obstruções do corpo, trazendo o equilíbrio de uma forma natural, conduzindo ao bem-estar e restaurando as funções dos órgãos eventualmente afectados. Com a sua voz doce e sorriso sempre presente, a Ana explicou-nos que o Reiki é também um caminho para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
Um aspecto muito interessante desta sessão é que a Ana pouco falou mas pôs-nos a todos a falar. Diria mesmo que ela praticou uma sessão de “Reiki verbal”, deixando-nos fluir pelos nossos pensamentos e convicções. A fórmula mágica utilizada pela Ana foi um cesto de verga escura cheio de plantas secas e cheirosas, com uma colecção de rolinhos de papel cor-de-rosa, que ela colocou no centro do nosso cenário. Depois incumbiu-nos da tarefa de desenrolar todos os rolinhos de papel, um a um, e comentar sobre a frase inscrita. Com frases como:
“Não somos seres humanos a vivenciar uma experiência espiritual.
Somos seres espirituais a vivenciar uma experiência humana”,
“Como raios de uma bicicleta, todos os caminhos indicados pelas grandes religiões levam ao mesmo centro, à iluminação.
Nenhum caminho é melhor ou pior do que outro”,
“Escutemos as nossas intuições e não deixemos que os nossos medos influenciem o murmúrio do coração.
(...)”
e
“O passado já terminou e o futuro ainda não está aqui.
Aprende com o passado e liberta-o.
Planeia o futuro e não te preocupes.
(...)”,
A Ana veio abanar os nossos fundamentos e conduziu-nos até ao lugar dos grandes filósofos e dos grandes mestres do pensamento. É o lugar onde se questiona a razão da existência humana.
Perto do final ainda foi lida uma história sobre uma velhinha que procurava na rua uma agulha que tinha perdido dentro casa, porque a casa estava escura, o que tornava a procura difícil, e na rua havia luz, e a busca era, assim, mais fácil. Penso que a ideia por trás desta pequena história é que nós devemos buscar o nosso interior. Ele é escuro mas está nas nossas mãos buscá-lo, descobri-lo e, com isso, iluminá-lo.
O fim da sessão reservou-nos ainda mais uma surpresa: cada um de nós foi presenteado com um cristal! Olho de tigre, citrino, quartzo,..., todos eles com o seu significado espiritual.
Confesso que saí da sessão um pouco desiludida. Não no mau sentido. A verdade é que eu queria mais, mas o avançado da hora já não permitia.
Obrigada Ana!
Parabéns por esta tua magnífica estreia!
A paixão que nos foi apresentada pela Ana Vaz foi o Reiki, uma palavra japonesa que significa “Energia Vital Universal”. O Reiki é um sistema de cura natural que se pratica através da imposição das mãos, sobre si mesmo ou sobre outra pessoa, abrindo o fluxo de energia Reiki. Esta energia é passada para os chakras, abrindo, limpando e purificando de todas as obstruções do corpo, trazendo o equilíbrio de uma forma natural, conduzindo ao bem-estar e restaurando as funções dos órgãos eventualmente afectados. Com a sua voz doce e sorriso sempre presente, a Ana explicou-nos que o Reiki é também um caminho para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
Um aspecto muito interessante desta sessão é que a Ana pouco falou mas pôs-nos a todos a falar. Diria mesmo que ela praticou uma sessão de “Reiki verbal”, deixando-nos fluir pelos nossos pensamentos e convicções. A fórmula mágica utilizada pela Ana foi um cesto de verga escura cheio de plantas secas e cheirosas, com uma colecção de rolinhos de papel cor-de-rosa, que ela colocou no centro do nosso cenário. Depois incumbiu-nos da tarefa de desenrolar todos os rolinhos de papel, um a um, e comentar sobre a frase inscrita. Com frases como:
“Não somos seres humanos a vivenciar uma experiência espiritual.
Somos seres espirituais a vivenciar uma experiência humana”,
“Como raios de uma bicicleta, todos os caminhos indicados pelas grandes religiões levam ao mesmo centro, à iluminação.
Nenhum caminho é melhor ou pior do que outro”,
“Escutemos as nossas intuições e não deixemos que os nossos medos influenciem o murmúrio do coração.
(...)”
e
“O passado já terminou e o futuro ainda não está aqui.
Aprende com o passado e liberta-o.
Planeia o futuro e não te preocupes.
(...)”,
A Ana veio abanar os nossos fundamentos e conduziu-nos até ao lugar dos grandes filósofos e dos grandes mestres do pensamento. É o lugar onde se questiona a razão da existência humana.
Perto do final ainda foi lida uma história sobre uma velhinha que procurava na rua uma agulha que tinha perdido dentro casa, porque a casa estava escura, o que tornava a procura difícil, e na rua havia luz, e a busca era, assim, mais fácil. Penso que a ideia por trás desta pequena história é que nós devemos buscar o nosso interior. Ele é escuro mas está nas nossas mãos buscá-lo, descobri-lo e, com isso, iluminá-lo.
O fim da sessão reservou-nos ainda mais uma surpresa: cada um de nós foi presenteado com um cristal! Olho de tigre, citrino, quartzo,..., todos eles com o seu significado espiritual.
Confesso que saí da sessão um pouco desiludida. Não no mau sentido. A verdade é que eu queria mais, mas o avançado da hora já não permitia.
Obrigada Ana!
Parabéns por esta tua magnífica estreia!
Helena Hörster
10 comentários:
Depois deste post resumindo a sessão só posso tentar descrever o q senti pq tudo o resto está dito...
A paz do espaço, da Ana e do Reiki acho que nos invadiu a todos. A mim com certeza... Saí do pinguim a sentir-me bem comigo e com o mundo, e se parece lugar comum, há coisas que sabemos mas precisamos de ser relembrados.
A nossa vida, força de espirito, coragem e boa disposição depende essencialmente de nós próprios, todos o sabemos, mas ouvi-lo da boca de outra pessoa recorda-nos o esforço que não fazemos no dia a dia entre as preocupações e as queixas para que tudo corra melhor...
Para além de dar os parabéns à Ana e à Helena, só posso dizer que me senti bem...
Não podias ter mais razão Tó. Até eu, um céptico do esoterismo e de tudo o que não tenha existência fisica, me senti bem quando saí (tou a falar de quando saí da sessão porque quando saí do Pinguim devo confessar que ia um bocado mal - também já eram 8.30 da manhã). A sala, a voz e serenidade da Ana e o inexcedivel grupo de amigos libertou-me e levou-me a confidenciar pensamentos, coisa que raramente faço - a ele disse-o e disse bem; a Ana conseguiu pôr-nos todos a falar. Esta partilha, pelo menos a mim, aliviou-me e fez-me pensar... Como eu costumo dizer, foi bom, foi muito bom.
Obrigado Ana e parabens à Helena. Põe-te a pau Tó porque parece que tens substituta.
P.S. - Pelo que consegui saber, a minha pedra é uma malaquite e tal como a Ana disse, representa o equilibrio
Eu mais uma vez falho. Vou alternando com o Valter.
Muitos parabéns à Ana, principalmente por ter sido a sua primeira sessão.
Quanto à pedra atribuida ao Granel, venho por este meio manifestar a minha indignação já que o indivíduo é um desiquilibrado!
À Helena, os meus parabén pela estreia do post, mas não poderia deixar de ser demasiadamente rigoroso como alguém que conhecemos: «Pode voltarrrr em Setembrrro!» :P
Amigos...acreditem que tenho muita muita muita muita muita muitas, mas mesmo muita, pena de não ter ido á última sessão. O Reiki já faz parte da minha vida há alguns anos e facto, sobre ele, há pouco para dizer e muito para sentir. Basta querer, basta parar para pôr os 5 sentidos a funcionar, basta definir aquilo que queremos para nós e para a nossa vida...basta parar para nos conhecermos e, a partir daí, tudo é muito mais fácil. Na verdade...a vida, e permitam a minha opinião, a vida não é difícil. Pelo contrário...é cheia de encantos...basta estarmos acordados para o perceber. Um oceano de beijocas á Ana pelo tema e parabéns à Helena pela qualidade do post. E já agora, acho que vale a pena pensar nisto: "O poder do HOomem é ilimitado quanto não está escravizado pela preguiça; e quando confia, com todas as forças, no resultado feliz daquilo que sabe querer" - E. Moritz
uma sessão poderosa e carregada de leves sensaçóes, que delícia!Ana muito obrigado por me fazeres lembrar aquilo que é maior no universo o AMOR.Helena uma composição digna e dignificante do pretexto desta sessão.
P.S. a Antonieta agradece-te Ana o cristal e a flôr.
Foi uma sessão e pêras!!! A Ana com a sua postura tranquila mas sempre observadora fazia-me prever o sucesso da sua apresentação.
Infelizmente não pude estar presente na sessão mas a exposição do post faz-me ter uma imagem forte do que por lá aconteceu. Pena que fico-me pela imagem...
Em jeito de balanço, aproveito para referir uma caracteristica que tem sido comum a todas as sessões. Verifica-se que para além de serem uma paixão do apresentador, é feito um enorme trabalho de casa pensando em pormenores deliciosos como este exemplo dos cristais que a Ana distribuiu.
Não podia deixar passar em claro o esforço que cada um tem feito e o prazer com o qual todos o têm recebido.
Venham mais estreantes!!!
Não resisto a uma farpa, hehe...
Se a sessão teve o mérito de colocar as pessoas a falar, já imaginaram se o Jorge estivesse presente?
(just kidding, Jorge. Sabes que a tua presença acrescenta sempre algo de novo ao grupo)
Oh pá sempre eu! Tudo eu! Eu até sou bom mecinho e porto-me bem!
Estou muito feliz por ver que o grupo aumenta e as sessões continuam a seduzir. Ainda por cima, duas estreias de sucesso, uma na sessão e outra na redacção do resumo! Parabéns!!!!
Não é possível pôr escrito o sentimento de amor imenso que sinto ao ver nas vossas palavras que, a mensagem que pensei em passar foi apenas um grão de areia do que chegou e ficou convosco. Se o veículo do tema fui eu, foram vocês que o preencheram, que lhe deram alma e coração. Pela vossa coragem e confiança, o meu mais profundo e sentido obrigada. Foi uma grande lição de vida: confiar na capacidade de dar e receber que se esconde dentro de cada coração. Afinal todos partilhamos a mesma caminhada e ela é bem mais rica quando nos podemos reconhecer na amizade.
Helena, obrigada pela tua clareza e percepção, porque foste capaz de transmitir tão bem as ideias que eu muitas vezes atropelei!
Até já, amigos!
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