Depois de termos dormido na antiga casa de Taduesz Kantor e de ter estado aqui a escrever o ultimo post concluído à pressa devido ao horário do comboio, ainda passamos, a caminho da estação, num pequeno atelier de lapidação de diamantes, onde trabalham dois dos actores que trabalhavam com o Kantor que nos receberam com uma enorme humildade e alegria.
O orgulho era mútuo... ainda havia gente que se lembrava do trabalho deles e nós, quais putos em frente do Cristiano Ronaldo ou do Figo, a tirar fotografias com eles.
Depois veio a viagem que durou 4h e que nos deixou na mais simpática cidade da Polónia. Finalmente uma cidade que apesar de algum turismo não é bombardeada por este, uma cidade cultural, uma cidade que fervilha num dia a dia rotineiro dos seus trabalhadores, em que as pessoas não são profissionalmente simpáticas, apenas são.
Ontem assistimos ao jogo de Portugal numa esplanada da Rynek (Praca do Mercado - os centros da cidade aqui) e aos poucos iam aumentando o número de Portugueses e no início da 2ª parte eramos entre 20 e 30 tugas a cantar como se estivéssemos no estádio perante alguma incredulidade desta gente que após o desaire da Polónia nao quer muito ouvir falar de futebol. Mas lá acabaram por ficar contagiados com tanta alegria. Claro que lá íamos cantando às vezes cânticos típicos da claque polaca e a dar vivas à Polónia.
3 comentários:
Não há nada como estar longe de casa para qualquer encontro de tugas se tornar num encontro de amigos! A distância tem destas coisas. Sinal que a nacionalidade ainda exerce papel na identidade.
Muita alegria e muita cerveja também, não?
Vê lá se não estás na Holanda no próximo domingo...!
Pelos vistos a viagem está a correr peo melhor. Fico feliz.
Comento mesmo só para te mandar um grande abraço e fazer votos de que tudo continue sobre rodas.
Looking forward for the next chapters...
É isso, comentar para mandar um abraço e dizer que sentimos a tua falta no S.João. Foi um festão!
Abraço e continua a road trip!
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