segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Amanhã


Há algumas coisas garantidas: Cigarros, conversa, copos... Apalavraram-se outras: castanhas, jeropiga, salgados... Esperam-se ainda: pinguins, memórias, humor e língua afiada para as farpas...

Sobre o que é a sessão? Sobre o que não é?

domingo, 25 de novembro de 2007

Em choque

Encontrei o vídeo que veio ao lume na conversa do Choque Tecnológico: O projecto e.escola da TMN, com direito ao "logo" e que, por isso, parece ter o apoio do Portugal Tecnológico tem uma publicidade interessante. Que dá a entender aos compradores que os laptop servem para estar no messenger e jogar solitário.

Um outro tempo

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Notícias Tristes

Não tive oportunidade de assinalar aqui no blog a morte de um génio pouco conhecido por cá. Sven Kuntu, actor, performer, letrista, músico e lider de uma das bandas mais fantásticas que eu conheço, os Eriti Kurva Muusica Ansambel.
Esta madrugada morreu um dos mais geniais coreografos de sempre, Maurice Bejart.
Costuma dizer-se "Morrem os génios, mas as obras ficam", porém fica também o vazio das obras que ainda poderiam ter feito.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A sessão será


Bem, eu tinha pensado numa sessão onde iriamso de novo voltar a infancia.... mas.... não tive tempo para a preparar...


Assim sendo logo irei apresentar uma enorme paixão minha, uma das minhas primeiras grandes paixões.



Dica... existe lá um cão, e um poeta :)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"Poderão os quilómetros separar-nos dos nossos amigos?

A primeira vez que a vi, confesso, fiquei intimidada. Com opinião pensada e desenvolvida sobre quase tudo, usava a sua voz como arma de arremesso das palavras, deixando sobre a mesa sólidas construções argumentativas. A sua doçura só conheci mais tarde. Não foi "amor à primeira vista", foi um combinar mágico de conversas e confissões, de provas de confiança e entrega, que lhe concederam um lugar de honra dentro do meu coração e da minha vida. Hoje chamo-lhe, com toda a alegria e gratidão, minha tão especial e querida Amiga!

O que mais me marcou nesta terça-feira foi a coragem com que desceu as escadas, mergulhou na nossa cave, colocou o banco (como sempre faz nas sessões que apresenta) e, lentamente, deixou cair a capa onde recolhe as emoções. De mãos estendidas, transbordantes de amizade, anunciou-nos o seu adeus.

Houve quem recusasse compreender e aceitar e houve quem aceitasse mesmo sem compreender, houve quem deixasse o sentimento à solta na voz e houve quem calasse as palavras quase impensáveis... tantas formas como pessoas de combater a iminência de um lugar vazio.

Num turbilhão de sentimentos, eis então a criação de um momento mágico. Juntamos memórias, risos e irritações e, sem saber quando nem como, ali estavamos nós, mais do que um grupo de pessoas, mais do que membros de um clube ... Amigos, contrabandeando o que nos inundava a alma através dos olhares e das palavras.

Tudo porque é tão dificil deixar partir uma amiga como tu, Marta! O que és hoje, serás sempre, e, enquanto não voltas, mantemos o teu lugar vivo com as recordações que te fazem sempre presente!

"Voa, livre e feliz, (...),
através da eternidade e encontrarmo-nos-emos
de vez em quando, sempre que quisermos,
no meio da única festa que nunca poderá terminar."
Richard Bach, Não há longe nem distância

sábado, 17 de novembro de 2007

Eu sei. Ou então não. Mas whatever.

Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a manhã
Eu sei...
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar
aqui...
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim
Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei...
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui...
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim
Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Na incerteza de saber o que fazer, o que querer
Mesmo sem nunca pensar que um dia o vás pensar
Não há outro que conhece tudo o que acontece em mim.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

See u later, crocodile!

Mais uma moeda, e mais uma viagem.
E basicamente é esse o princípio da nossa vida. Chegou o momento que tu achas indicado para mudar, e é nessa decisão que te apoiamos da melhor maneira possível.
Claro que não é um adeus!, ou Foi bom enquanto durou!, é um até já. Um até logo. Um sabes onde me encontrar.
Deixaste nos conhecer uma parte de ti, o resto vamos descobrir lá fora.

Obrigado por tudo, e o desculpa qualquer coisinha. -da praxe-

Beijos e até amanha! :)

Marta marta marta.......


Será que existe algum adeus na nossa vida...

Sei que não, pois se analizarmos bem a sua construção desta respectiva palavra, vemos que A DEUS, e algo que vai ter com um criador, uma figura mitologica da religião católica.

Por esta lógica barata de quem não tem nada para fazer a estas horas ( mas acho mesmo que a origem da palavra é esta, mas se alguem souber avise), vemos que a separação da Marta do clube é falsa, pois pode tar assim um tanto ao quanto doentinha ( mas com bom aspecto), mas ir ter com o senhor criador das plantas, da clorofila e das pulgas amestradas, isso é que não.

Assim sendo, cara amiga, não digas adeus, diz algo retirado do slogan da TMN, atéeeeeeeeeeeeeeee jáaaaaaaaa.

Vá sorri :) , um BEIJO ENORME

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Beijinho

Está aí uma nova etapa. É hora de partir. De mudar.

Levas a trouxa, o pc, a papelada e o telemovel.
Levas o mau feitio, o whatever, ou não.
O Doutor não sei se fica ou vai.
Levas a soja, o tofu e restantes ingredientes que me recuso pronunciar o nome.

Mas ainda há coisas que deixas... saudade é só uma delas. Até já.

Até já!

Só consigo dar este adeus em forma de até sempre porque sempre serás bem recebida ali em baixo. É a única forma de me expressar em condições: Rock'n'Roll can never die!


My my, hey hey
Rock and roll is here to stay
It's better to burn out
Than to fade away
My my, hey hey.

Out of the blue
and into the black
They give you this,
but you pay for that
And once you're gone,
you can never come back
When you're out of the blue
and into the black.

The king is gone
but he's not forgotten
This is the story
of a Johnny Rotten
It's better to burn out
than it is to rust
The king is gone
but he's not forgotten.

Hey hey, my my
Rock and roll can never die
There's more to the picture
Than meets the eye.
Hey hey, my my.

Neil Young - Hey Hey, My My

Obrigado Marta

De marxista tendência trotsky a marxista tendência groucho, vi-me a aceitar uma das máximas do pensador conhecido pelo seu humor. Escrevia Marx, Groucho, que "não quero fazer parte de um clube que me aceite como sócio". E eu, marxista, com uma já acentuada tendência groucho, dei por mim a pensar que o gajo tinha toda a razão porque a provocação é um desvio de personalidade que reconheço e o carneirismo é um instinto que tento evitar a toda a força. Nem clubes, nem igrejas, nem partidos, numa simbiose daquelas duas tendências marxistas com a influência das leituras demasiado precoces de Proudhon. Mas o que fazemos, perguntaria eu ao Marx, Groucho, "se o clube não me aceita como sócio porque não tem sócios?" Certamente que o caso mudaria de figura. Certamente que reconheceria nesse clube e nos pinguins "my people, right or wrong".

- O que é que estás para aí a dizer?
Disparates, basicamente.

-E o que queres dizer?
Obrigado Marta por me teres dado a conhecer o teu clube.

Coisa linda

A menina que protagoniza a secretária de Hitler em "A Queda" é agora a amante de Ian Curtis em "Control" e vai fazer parte de um filme sobre a Baader-Meinhof. Algo me diz que está a nascer uma estrela no firmamento cinematográfico europeu. Ah! Chama-se Alexandra Maria Lara, tem 29 aninhos e é romena.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O presente

«E entre o Aqui e o Agora, não crês que poderemos ver-nos uma ou duas vezes?»
Fernão Capelo Gaivota
Amanhã, 22h30, no Pinguim. A sessão é fechada e agradeço que quem puder confirmar presença o faça. Obrigada e até lá.

Pode um mito materializar-se?

domingo, 11 de novembro de 2007

O livro do filme

Coincidindo com a sessão da semana passada, a editora Guerra & Paz lança esta semana o livro que inspirou o filme "A Queda". O livro, de Joachim Fest, serve-se do máximo de informações disponíveis para uma vibrante reconstrução do período que antecedeu a queda do regime nazi. Disponível aqui.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Bom fim-de-semana



(esta é dedicada a todos que estão atrás das grades!)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pesadelo

Sei que não é disso que Eugénio de Andrade escreve quando passa ao papel o grito "É urgente destruir certas palavras,/ Ódio, solidão e crueldade,/ Alguns lamentos,/ muitas espadas." Ou talvez seja e o postador é incapaz de ir além da compreensão do poema para lá das circunstâncias em que se encontra. Eu sei que a paixão que nos foi transmitida, havia já entrado este dia, pelo Vasco, não é a da guerra, não é a daquele monstruoso general espanhol que gritava "Viva la Muerte" (numa sala em Salamanca, reza uma lenda, onde António Machado tinha acabado de falar sobre a cultura portuguesa) quando as tropas nazis se preparavam para estilhaçar a Europa. Mas a paixão sobre Segunda Guerra Mundial, os contornos que a anteciparam e que a fizeram grassar vidas, Vida, para a alegria daquele moribundo espanhol que apenas respirava, e expirava ódio e crueldade, foi trazida ao clube através de um filme, "A Queda", que mostra tudo, mostrando muito pouco. Mostra que é preciso gritos como o de Eugénio de Andrade para que nos libertemos dos hinos à morte. Antes de dormir, e já depois de ter fechado os olhos, é preciso o poema para que tente, pelo menos o postador, apagar nem que seja por umas horas, o horror da morte, da crueldade, do ódio, da solidão, da cegueira, da ceifa que significa uma guerra. O pesadelo da possibilidade que venha um novo general a gritar vivas à morte e o pesadelo real da noite persistem, apesar de o poema continuar com outros gritos fortes, de que "É urgente inventar alegria,/ multiplicar os beijos, as searas,/ é urgente descobrir rosas e rios/ e manhãs claras." Numa manhã clara em que o fim da Segunda Guerra se anunciava, estava a dias de acabar, um conjunto de mães, maridos mortos-vivos nas trincheiras vêem os filhos perecer perante os seus olhos. O horror não parava. "Cai o silêncio nos ombros e a luz/ impura, até doer." Foi assim n'"A Queda", foi assim, multiplicado por milhares a horas da queda definitiva do regime nazi. Foi assim em outras tantas guerras em que o ser humano se transforma em monstro, vil, astuto, guerreiro, um merdas. A guerra apura os sentidos aos que a combatem, aperfeiçoa os instrumentos que depois se tornam usáveis por todos nós (as auto-estradas, o carros do povo - o volkswagen -, contava o Vasco em relação aos nazis), deixa dementes os seus líderes, os que se escondem em bunkers. A vertigem da guerra torna os negociadores mais aptos, salvaguarda normas que virão a dar em direitos que chamamos humanos, ajuda a definir ideais e horrores, obriga a escolher entre bons e maus. A guerra, esta guerra, fez-se de palavras que é urgente "destruir", usando o eufemismo de Eugénio de Andrade: poder, comando, obediência cega, raça, cor, religião, credo, nascimento, ascendência, morte matada... Peço desculpa se relato mais o filme e os meus medos do que a paixão do Vasco - poderá ele escrever aqui sobre ela melhor do que eu. Como quero dormir sem pesadelos, deixo apenas uma das notas que tomei no telemóvel, dita por Eva Braun à secretária cujas memórias permitiram este filme, horas antes de se suicidar, com o seu entretanto marido e líder de um povo que desprezava: "A vida vai continuar". É isso. A vida. Ou como termina o poema de Eugénio de Andrade, entre aquele 1939/1945 a viver como José Fontinha em Coimbra, "É urgente o amor, é urgente/ permanecer." É isso. A vida. Viver.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Struggle for pleasure

Numa das conversas animadas com um dos pinguins, via messenger, recordei o Wim Mertens, um dos mais mal amados de entre os minimalistas. Esta música tem quase a idade desse pinguim, o senhor Jorge C, e a ele é dedicada.

Que ver melhor não o impeça de apreciar boa música (e, prontES, também algumas daquelas mariquices hippies que ele gosta).



PS (para apagar depois): Mantém-se a tua sessão Smartdrink?

domingo, 4 de novembro de 2007

"Minimum wage increasing to £5.05

The government says more than a million workers could benefitThe minimum wage will rise from Saturday, benefiting more than a million workers.
Adults must be paid at least £5.05 an hour, up from £4.85, while 18 to 21 year olds will get 15p more at £4.25.

The increase follows a report from the Low Pay Commission which said the number of jobs had grown since the minimum wage was introduced in 1999."

nota: 6£ corresponde mais\menos a 10€


Inglaterra - lancashire, Preston..

Com duas semanas de trabalho.. pago a renda de um mês (mais electricidade, gás e o tax..), alimentação para duas ou três semanas, ginásio http://www.totalfitness.org/index.php (40£ p\mês), compro uma ou duas peças de roupa ( para andar todo fashion), petrol para o "bolinhas" e ainda dá para beber uns canecos!!!

Apenas quero dizer, em tom de suspiro, que "Assim vale a pena trabalhar!!". O trabalhador têm dinheiro.. e isso estimula a economia de um país.

Beijinhos e abraços para todos!!!!

Pedro Jordão Ribeiro

sábado, 3 de novembro de 2007

Na calha...



Blitz dixit:
Peter Murphy tem um concerto (único) marcado para o Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia no próximo dia 30 de Novembro.

Relembre-se que a última vez que Murphy esteve em Portugal foi em 2006, no festival Paredes de Coura.

O preço dos bilhetes para este evento é de €10 e a produção está a cargo da PortoEventos.

Entretanto, sei que ainda falta muito para Março, mas já está anunciado no site oficial:
Sat 8 Lisbon Pavilhao Atlantico
TICKETS ON SALE Fri 28th Sept
Call Center: +351 707234234
http://www.ticketline.pt/

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

bom fim-de-semana



vamos aproveitar o fim-de-semana para sair à rua e apanhar o vento frio do outono, ficar com o nariz gelado e respirá-lo e ao mesmo tempo queimar a cara no sol de s.martinho. vamos para a baixa cheirar as castanhas e os queimados de Novembro, caminhar no meio da azáfama das compras. vamos passear na av. brasil e ver aquela gente atleta a correr e a galopar na bicicleta, as crianças atrás das gaivotas, o mar sereno do sábado á tarde. vamos romper a noite com alegria e jantar com os amigos, beber muito vinho da mesma garrafa, tomar mil cafés de saco e ficar sempre com sono. vamos deitar os miúdos e olhar para a noite que vem da janela da sala, e olhando um para o outro vamos dizer: let's get lost!