domingo, 30 de setembro de 2007

Spot Venham mais Cinco

Depois de ler o e-mail sobre a necessidade de divulgar o clube, ocorreu-me fazer um pequeno video de promoção.

Ainda que me pareça que a melhor forma de conhecer o Clube é através do contacto pessoal, não custa nada enviar um mail aos amigos com o link do video:

http://www.youtube.com/watch?v=NAxiaEn9HPk

Dada a baixa qualidade do spot, deixo o desafio para que surjam novos videos :)

Magalhães Mota

Joaquim Magalhães Mota

(1935 - 2007)

Licenciado em Direito, tornou-se uma das figuras mais activas no Parlamento. Pertenceu à Ala Liberal juntamente com Pinto Balsemão. Foi um dos fundadores do PPD em 1974. Foi ministro da Administração Interna no I Governo Provisório, no II ministro sem pasta e no VI ministro do Comércio. Deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República entre 76 e 79 pelo PSD e a partir de 1980 pela ASDI.


Nota: Só soube hoje, através de Marcelo Rebelo de Sousa.

O maior do mundo



Começou este mês um novo site criado pelas Produções Fictícias - Os Incorrigíveis.
Embora o génio de Ricardo Araújo Pereira se destaque de todos os outros é uma iniciativa muito interessante. Eu digo interessante porque está lá o Herman porque senão dizia que era espectacular. Mas assim é só interessante.

sábado, 29 de setembro de 2007

O tema da semana foi a honestidade?

o da próxima será a inconveniência?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

The Man That Corrupted Hadleyburg

Através do orador de serviço, que é o senhor Jorge C. o eterno Mark Twain desceu a cave do pinguim, sentou-se ao nosso lado, e falou-nos sobre a honestidade, e como a podemos corromper.

Usando o conto “The man that corrupted Hadleyburg” como uma metáfora para a perda da honestidade, Mark Twain ( que se encontrava no meio de nós naquela noite de terça-feira) fala-nos da cidade Hadleyburg, que de forma arrogante, orgulhava-se de ser a cidade mais honesta da América, e por consequência sentia-se superior a todas as outras.

Até que num certo dia, Hadleyburg, cheia de orgulho de si própria ( e claro arrogância) maltrata um forasteiro.

Anos mais tarde este forasteiro vinga-se dessa cidade, tornando-a corrupta e desonesta.

E pronto, foi um apanhado do conto:

Mas continuando com o verdadeiro tema do clube desta semana, a honestidade, vou tentar retratar o que vi e senti.

É impossível ser-se honesto, totalmente honesto, pois esse desejo utopico altruista não existe na nossa forma de ser ou de viver.
Claro que podemos ser cordiais, ser pessoas de bons valores, ser simpaticos e verdadeiros uns com os outros, mas honestos a todos os niveis... não.

Pois através do relato de experiencias. Os membros deste clube onde a partilha de paixões, desejos, opiniões e formas de estar na vida impera, conseguimos ver que o nivel de honestidade está relacionado com o meio ambiente onde vivemos.

Mas ainda ha esperança, para um dia todos nos vivermos em prol da honestidade.

Assim sendo, muito obrigado Jorge C. por trazeres um tema deveras importante na nossa vida.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Não se atrasem. Até logo!

There are people who think that honesty is always the best policy. This is a superstition. There are times when the appearance of it is worth six of it.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Uma questão pertinente

Há alguém para apresentar a sessão amanhã?
É que pelos vistos o artista que andou a chatear para começar o clube mais cedo não vai estar na Terça-Feira, dia que tinha reservado para apresentar, mas deve-se ter esquecido do url do blogue.

Aceitam-se propostas!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O filme dos Coen

Eu já tinha bebido uns copos ao jantar, estava um bocadinho animado, e decidi passar pelo pinguim para ver se convencia o pessoal para uma noitada de “blacktwins” um dia destes. E, já agora, aproveitei para dar uma espreitadela no tema do clube dos pinguins, que desta vez tinha o Rui como anfitrião. As farpas já estavam a terminar, portanto cheguei mesmo a tempo do início da apresentação.
Ia ser projectado um filme. Perguntei logo aos meus botões: Será é que é desta que os gajos me convencem a fazer o post da sessão? Pois claro, disseram eles. De modo que cá estou eu a ver se me dou com o blog. Ora então:
O Rui, como sempre, primou pelo entusiasmo e pela eloquência logo desde o início da apresentação: Um filme dos irmãos Coen, de 1994, chamado “The Hudsucker Proxy”, que ele foi desencantar em França, legendado em inglês. Eu não conhecia o filme, e confesso que não sou o maior apreciador dos Coen (embora lhes reconheça valor), mas desta vez fiquei bem impressionado. Não me obriguem a fazer aqui uma crítica cinematográfica, queria só sublinhar um ou dois pontos que já foram apontados pelo Rui durante a sessão, e que eu subscrevo: Em primeiro lugar, disse o Rui, o (bom) cinema não deve pretender ser uma “imitation of life”, não se quer com trato documental ou hiper-realista, não é geralmente aí que reside a sua maior magia. O cinema é uma escrita da metáfora, uma fuga à literalidade, deve viver-se como quem saboreia uma fábula. É claro que isto é polémico, no final dependerá do gosto de cada um (ou do manifesto em voga), eu próprio poderia argumentar exactamente o contrário com bons exemplos. Mas o certo é que me soube pela vida apreciar o filme dos Coen com essa ideia do Rui bem presente. Em segundo lugar, foi também sublinhada a estilização narrativa, cenográfica, fotográfica, num misto de Fritz Lang e Tim Burton. Resultado: uma sensação irresistível de nostalgia pelas fórmulas cinematográficas dos anos 80 (e meados dos anos 90), com aquele sabor típico a “ingenuidade teatral” que tanta falta faz no drama e na comédia actuais.
Em suma, uma lição de cinema numa inesperada noite de Terça-Feira, na cave do Pinguim, com copos pelo meio, incluindo um que eu entornei sem querer nas pernas de alguém que ainda não me perdoou…
O filme recomenda-se.
Filipe Martins

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

domingo, 16 de setembro de 2007

A Callas



Passam hoje 30 anos da morte da maior cantora do séc. XX.
Maria Callas nasceu na grande cidade de Nova Iorque em 1923. Filha de emigrantes gregos. Tornou-se numa lenda vida. Morreu demasiado nova, a 16 de Setembro de 1977.

Na mesma semana, mas no ano de 2003 morreu Johnny Cash. Cada um, a seu jeito, deixam saudades e uma obra artística sem preço!

sábado, 15 de setembro de 2007

11' 09'' 01

“Falava com o meu pai sobre o 11 de Setembro quando ao fim de algum tempo, percebi que ele referia-se ao 11 de Setembro de 1973”.

Talvez esta situação despertasse a curiosidade do Filinto. Talvez aqui ele tivesse percebido que toda e qualquer situação é passível de diferentes interpretações.
E foi isso que o Filinto nos trouxe. 11 diferentes formas de abordar um acontecimento que mudou o mundo.

Alain Brigand, convidou 11 realizadores a contar a sua visão do 11 de Setembro de 2001, por altura do seu 1º aniversário.
Samira Makhmalbaf, Claude Lelouch, Youssef Chahine, Danis Tanovic, Idrissa Oudreaogo, Ken Loach, Alejandro Gonzalez Inarritu, Amos Gitai, Mira Nair, Sean Penn e Shoei Imamura, oferecem-nos “11 perspectivas” (no Original 11’09’’01 – 11 minutos, 9 segundos e 1 frame).
Um filme composto por 11 curtas com a duração correspondente ao titulo do filme, em que cada autor nos surpreende com a sua arte de narrar.

Com o visionamento do filme de Inarritu, o Filinto introduz-nos no horror do 11 de Setembro. Com muito ruído de motor de aviões, telefonemas de despedidas e frames de PESSOAS a saltar, descobrimos a impotência, o desespero de quem recusa acreditar que o homem com a foice lhes tocou no ombro. E uma grande questão: “A luz de Deus guia-nos ou cega-nos?”

- Acendem-se as luzes para respirar e acima de tudo descomprimir. Os aviões a chocar contra as torres, mesmo volvidos 6 anos, continuam a arrepiar, mas as opiniões dividem-se. Deus, politica, terrorismo, indivíduos. As opiniões continuam a jorrar de bocas que tentam disfarçar o mar que se formou nos olhos. E as luzes apagam-se. –

“Queridos Pais… em 11 de Setembro foi cometido o mais vil ataque aos valores da democracia… os aviões sobrevoaram os céus… a multidão fugia, corpos jaziam pelo chão… a dor é carregada pelos que perderam os entes queridos … os terroristas são perseguidos… Queridos Pais, escrevo-vos do exílio com saudades da terra onde nasci e que o 11 de Setembro de 1973 me roubou.” - Ken Loach não consegue dissociar os dois 11 de Setembro, e mostra-nos a arbitrariedade humana.

Quando falamos gostamos que nos escutem, mas por vezes criamos tanto ruído com o que dizemos que esquecemos que alguém também tem algo para nos dizer.
Amos Gitail, realizador israelita, traz-nos a relativização dos problemas. Uma jornalista em Jerusalém tenta a cobertura televisiva de um atentado perto de um mercado. Mas como se não lhe bastassem as dificuldades no terreno, o estúdio recusa-lhe o directo… “ mas aqui morreram pessoas… foi um carro armadilhado… o senhor viu o quê?... eu sei o que aconteceu no 11 de Setembro … Torres em Washington?... um atentado perto do mercado…” , palavras vãs para quem recusa ouvir que o mundo acabou de mudar.

Para outros o mundo desaba ao alvorecer. Num mundo de sons, há quem procure Amor nos silêncios e ainda que mega-toneladas de décibeis façam vibrar o ar em sua volta, nada faz esquecer o Amor que se perdeu, os sonhos que não se cumprirão. Isto diz-nos Claude Lelouch. Mas não só. Também nos diz que a muralha que colocamos em nosso redor, a recusa em ver além do nosso umbigo, um dia se desmorona diante de nós. Felizmente Lelouch acredita num final feliz.

E se de finais felizes se trata, porque não observar o milagre de uma flor que renasce? Sean Penn traz-nos uma dor que se carrega todos os dias. São muitos os rituais que se encontra para camuflar a dor, para afastar a dor, para compreender a dor. Mas a dor está lá todos os dias. E está com todos. A dor não é apenas americana. Ela é universal, e não apenas porque o desabar de uma torre nos ensombra o Dia.

ainda o 11 de Setembro

Enquanto não chega o post de sessão, (re)deliciem-se com a curta de Ken Loach em 11" 09' 01.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Um blogue com memória


Não nos esquecemos dos que morreram sobre os escombros, nem o que de nós ficou lá. Não nos esquecemos dos que morreram depois, em sequência disto, nem os que morreram antes, naquilo que pode ter sido o princípio disto. Isto, o 11 de Setembro de 2001, marcou-nos a todos, mesmos aos que pensam que não. É um paradigma.

E sim, sabemos que há outros 11 de Setembro.

The Cathedral

Simplesmente sem palavras...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Tease&Quiz

Qual é a melhor arte de todas?
(responder nos comentários, pf.)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dançar, cantar, sentir a emoção...de uma excelente rentrée

Isto das paixões tem mesmo que se lhe diga. Ele há paixões e paixões. Pistas não faltaram, tentativas de adivinhar a dita cuja também não. Ninguém acertou. Certo é que todos, mesmo todos, a conhecemos e a experimentamos. Também é certo que todos, ou quase todos, naquela que foi a sessão de rentrée do Clube, comemos, bebemos (embora indirectamente) a paixão. Mais do que isso, recordamos, sorrimos e cantamos á custa dela. E gostamos, gostamos muito da sessão – e não tenho qualquer tipo de problema em falar no plural. Ah...é verdade...o Pai Natal fez questão de marcar presença.
A Cláudia explicou que nos iria falar da uma paixão antiga. Algo de que gosta muito desde os seus dois anos meio. Algo que a remete para o local onde nasceu, Lourenço Marques, e que a tem vindo a acompanhar até ao momento. Garantiu-nos que todos conhecíamos. Mais do que isso, destacou, de forma patente, que todos crescemos com aquilo.
Mostrou-nos um bolo e avançou com a informação que o mesmo – imaginem só! - é composto por 4 ovos, uma chávena de açúcar, duas de farinha, uma colher de fermento e outro ingrediente. O tal que é a paixão. A malta cheirou e provou. Tentou adivinhar – e acreditem que as respostas foram as mais abisbilicas – e nada.
Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Nasceu pelas mãos de um farmacêutico com o pressuposto de curar as dores de cabeça. Era um xarope que apresentava uma solução aromatizada e colorida e que misturada com água servia mesmo para curar todos os males da alma. Vendia-se ao copo, devidamente doseado, como se de um medicamente se tratasse. O tempo foi passando, o produto foi mudando de mãos e de pressupostos. Muita coisa aconteceu e muita coisa mudou – à excepção do preço que se manteve por dezenas de anos. Senhoras e senhores, meninos e meninas, a vossa atenção por favor para a estrela da noite: coca – cola.
O bolo era de coca – cola, a Cláudia recorda-se de ser muito nova e de estar a degustar, em Lourenço Marques, aquele saboroso refrigerante e uns belos de uns camarões. “Detesto americanos e isso tudo...gosto é de coca-cola”. Palavras para quê?

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Sessão de pré-época II

Ofereço-me como voluntária para apresentar amanhã a sessão de pré-época. Como já disse no meu comentário ao post anterior, vai ser uma sessão cheia de gás. Estou a contar com a vossa presença. Até amanhã...no sítio do costume.

Sessão de pré-época

Reunidos quase sem querer no início do fim de semana, um grupo de pinguins entendeu que seria interessante começar já a nova saison esta terça-feira, uma semana antes do previsto. Para os que estão, para quem quiser, como sempre.

Quem tiver uma paixão para partilhar é muito bem-vindo.
Quem tiver uma paixão tão perto do peito que não consegue deixar passar mais uma semana sem a partilhar, será o apresentador de serviço. Pois não ficou apresentador marcado. Se não houver, o encontro será para a sessão habitual de farpas e determinar quem apresenta a primeira sessão, assim mais ou menos como se fosse um encontro de pré-época, uma pré-apresentação da nova colecção, um ensaio...

Bebam um chá por nós

Dos que assistiram a esta sessão, apenas uma conseguiu arranjar forças e vontade para seguir viagem. Todos nós fomos ficando. E eles é que foram para o deserto. Divirtam-se!

domingo, 2 de setembro de 2007

New season

A nova época está aí (alguem a devia ter já anunciado... lol). A Marcha dos Pinguins continua... fiquem com Song of the Storm...