quarta-feira, 29 de novembro de 2006

por mares nunca dantes navegados...

Afinal… há mundo para lá do Algarve. Um mundo fascinante e pronto a ser descoberto. Vimo-lo ontem, através de uma pequena janela que o António nos abriu.
São viagens desprovidas de banhos quentes, ar condicionado e de um tecto até… mas são plenas de emoção, riqueza cultural e porque não, de adrenalina. São as viagens em autonomia. “Com quem quero, para onde quero e quando quero”. São um modo de férias mas acima de tudo, uma paixão. E a paixão é sempre crescente; mesmo sabendo que o carro pode não voltar, que podemos ser detidos só por ter as luzes acesas (esta é só para quem foi), feitos reféns, andar perdidos, ou outras peripécias ainda mais improváveis. E isto, em viagens planeadas ao milímetro.
Passámos por estórias de festas com a população local, por manjares em barracas feitas com redes de arrasto, por tempestades de areia, por percalços na fronteira, pelo pescado da Mauritânia e por trilhos do Dakar. Sempre pela voz do António e com uma frase no pensamento… “um dia vou ter coragem de o fazer”.
Podia dizer que a água é um bem precioso, que devemos ficar no carro em caso de tempestade, que as vacinas são obrigatórias ou mesmo que o telefone satélite é bastante útil mas acho que a mensagem de ontem é maior, – existe um mundo à nossa espera e é acessível a todos… “basta” determinação.

DESLUMBRANTE – SUBLIME – GENIAL


Para informações mais detalhadas consultem o site do António em http://www.mosquitto.org/

A sessão teve a banda sonora de Ali Farka Toure. Citando o Público – “o agricultor que criava blues no Mali”. Para consulta da bibliografia http://africanmusic.org/artists/alifarka.html ou para espreitarem uma faixa http://www.artistdirect.com/nad/music/artist/card/0,,502675,00.html basta seguirem os links.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

1 Ano


«Nobody does it better! Makes me feel sad for the rest! Nobody does it half the way you do! Baby, you're The Best!!!!!!»

(Fica aqui a minha homenagem a uma verdadeira estrela de rock'n'roll um ano depois da sua morte. Long live George Best)

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Sempre existe uma Republica das Bananas

Emanuel Jardim Fernandes defendeu garantias para rendimentos dos produtores de bananas



Foram aprovadas em Estrasburgo, na passada semana, várias propostas de alteração que o Deputado Emanuel Jardim Fernandes apresentou a um Parecer do PE sobre a reforma da organização comum de mercado (OCM) no sector das bananas. Através das soluções defendidas, o eurodeputado socialista procurou "garantir a existência de condições que assegurem no futuro os rendimentos dos produtores europeus de bananas", tendo em conta a recente proposta da Comissão Europeia que prevê a eliminação do actual regime de ajudas compensatórias e a transferência dos recursos financeiros a ele adstritos para o Programa "POSEI Agricultura" – estabelecido em benefício da agricultura das Regiões Ultraperiféricas (RUP), como a Madeira e os Açores.Emanuel Jardim Fernandes negociou a aprovação de uma alteração que configura uma "cláusula de salvaguarda" destinada a assegurar a manutenção dos rendimentos dos produtores no caso da queda dos preços por efeito do novo regime de importação de bananas, em vigor na UE desde 1 de Janeiro deste ano.O actual sistema de compensações assenta na concessão de ajudas para contrariar eventuais casos de perda de receitas ao nível da produção e da comercialização. Por isso, face às intenções anunciadas pela Comissão, tornava-se necessário, segundo Jardim Fernandes, introduzir uma disposição que, na mesma linha, contemplasse a possibilidade de apreciação do regime de ajudas e a apresentação de medidas de correcção antes da data prevista para a avaliação do POSEI Agricultura (até 31 de Dezembro de 2009), tendo assim em conta o impacto da reforma dos regimes interno e externo da OCM das bananas, nomeadamente a possibilidade de se verificar uma degradação dos rendimentos ou da situação económica no sector.O Programa POSEI Agricultura, recorde-se, foi considerado pela Comissão Europeia como "o instrumento mais adequado" para apoiar a produção de bananas em cada uma das RUP da UE. De modo a integrar as ajudas aos produtores destas regiões, a Comissão propôs um aumento da dotação orçamental do Programa em 278,8 milhões de euros anuais, cabendo aos Açores e à Madeira mais de 8 milhões de euros por ano a partir de 2008.

in "InfoEuropa - Socialistas Portugueses no Parlamento Europeu, N.º 91 - 24 de Novembro de 2006"

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Como todos os dias, abri o nosso querido e blog e cusquei as novidades... episódios tristes à parte, deparei-me com a seguinte frase:

"Não se faz nada de grande sem fanatismo"

atribuida a um tal Gustave Flaubert (o autor de Madame Bovary). Chegou via citador, o site que todos os dias nos dá uma nova citação. Confesso que lhes presto muito pouca atenção e por isso nunca comentei mas esta é mais uma das contribuições ao blog que tem muito que se lhe diga. É que frases destas são infelizes até em retretes públicas...

Liberdade

Há cerca de um ano atrás, na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, apareceu, por obra e graça do Espírito Santo, um folheto anónimo do tipo contra-informação. Na altura pertendia escrever um artigo para o Critério (o jornal da faculdade), mas depois entendi que não o deveria fazer, porque ía entrar em defesa de um professor e de um funcionário que foram insultados, e para que não parecesse que havia segunda intenção na minha atitude, preferi não fazer nada.

Contudo, é com muita tristeza que tenho de voltar a pegar neste tema e partilhar convosco uma das coisas que mais impressão me faz na sociedade democrática.

Quando os homens têm uma ideia, uma convicção ou o que quer que seja, devem defendê-la com unhas e dentes. Mas acima de tudo, devem assumir o que defendem - uma opinião, um estudo, um juízo de valor que seja. Não deve, pois, o homem esconder-se por trás do anonimato.
O anonimato era compreensivel há 35 anos devido a um medo qualquer que pudesse existir. Não nos dias de hoje. Nos dias de hoje adquirimos, sem duvida, liberdade de expressão. E se conquistámos este direito tão legitimo, não é certamente com o anonimato que o vamos defender.

É importante compreender o conceito de responsabilidade, em primeiro lugar. Só um incapaz não entende que a partir do momento em que passa a ser responsável por si mesmo tem de se responsabilizar pelas suas atitudes, assumindo cada acção, cada palavra, cada gesto. A Honra do homem está na assunção de toda a atitude e conduta humanas. De resto, se todos formos a pensar, os nossos erros devem ser por nós assumidos para não prejudicar os que nos rodeiam. Só assim é possível um convívio saudável em comunidade.

Em segundo lugar, penso que só alguém com muito pouco espaço ocupado no cérebro se usa do anonimato para injuriar, insultar ou difamar terceiros. Ora, neste caso o anonimato ganha outro alcance que é o da quebra das regras de liberdade. Segundo o que nos é ensinado desde cedo, a nossa liberdade acaba onde a dos outros começa. Ser livre na expressão não é usar conquistas como jornais, internet, ou outros meios de comunicação disfarçado, tecendo críticas aos outros. Não! A isto a sociedade concede o nome de cobardia, desonestidade intelectual. Assim, cobardia significa pusilanimidade, que por sua vez significa fraqueza de ânimo. Esta fraqueza de ânimo é, acima de tudo, a atitude leviana com que se age perante qualquer situação, seja ela por acção ou omissão.

Em suma, é claro que isto não acontece no nosso Clube dos Pinguins, porque, felizmente, somos incansáveis guerreiros da democracia em que cada um de nós acredita, partilhamos valores e convicções. Todavia, é com muita tristeza que vejo que nem todos os que pertencem às nossas gerações foram tão bem educados como nós e, como tal, não têm capacidade de discutir assumindo frente a frente os seus ideiais, de cabeça erguida e nem sequer de partilhar aquilo que de positivo retiram do mundo.

Como diz o Grande Palma: «Pois é... pois é! Há quem viva escondido a vida inteira! Domingo sabe de cor o que vai ser Segunda-Feira»

P.S. Continuamos lá, na Quinta-Feira (passo a publicidade)

O General

domingo, 26 de novembro de 2006

Adeus meu velho!


Mario Cesariny
(1923 - 2006)

Mário de Cesariny


poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny (Lisboa 09/08/1923-Lisboa 26/11/2006)

Foi com este poema que me apresentaram Cesariny, e assim abri uma porta para o seu mundo … Surrealista, "Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo/ à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo" .É bom poder navegar nas suas palavras e saber que esteja onde estiver, de certeza que se está a rir.


quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Imagine



Não sei se aconteceu de facto, mas julgo que sim!
Já era tarde, mas entrámos todos numa máquina do tempo e viajámos sem tempo nem espaço para um sitío onde a utopia se torna realidade!
Ao leme, Vitor Elyseu, que começou a viagem pelo melhor porto - o nosso!

Falámos da Liberdade! Sim, da Liberdade! Dessa liberdade que está dentro de cada um de nós e que ninguém nos pode tirar! Essa Liberdade divina de pensar, de criar ou simplesmente... de sentir!
Falámos nos nossos, no Redol, no Aquilino, na Natália, no Ary, no Régio, no Teixeira de Pascoaes. Lembrámos o que era a desfolhada portuguesa... a que está dentro de nós!

E continuámos o caminho! Chegámos a Hyde Park! Já lá estavam todos... TODOS!

Ao som do primeiro acorde todos se calaram! Um slide ao estilo de Robert Johnson, esse sofrimento gigante do blues, só por ser homem, sofrer por sofrer e ver sofrer.
De seguida tudo explode! Porquê?

É assim um concerto de Rock'n'Roll, uma linguagem universal, que não conhece fronteiras, que está para além de tudo, uma viagem em si e por si. Em que não há raças, nem religiões, nem fortunas, apenas nós, homens despidos.
É assim um concerto de Rock'n'Roll, algo de instintivo, de primitivo e, ao mesmo tempo, unificador.
São assim os Rolling Stones - a maior banda viva de Rock'n'Roll.

A Liberdade é o poder que nós temos de seguirmos o que somos recolhendo do mundo o que ele nos dá de melhor, diversificando sem nunca perdermos a nossa identidade!

A Paixão desta semana, do Vitor, não sei bem o que era, mas era tudo isto e que já não é pouco!
«I Know it's only rock'n'roll but i like! Yes i do!»
Não sei agradecer uma coisa que me fez tão bem!

DVD: The Stones at the Park (1969)

Ao John Lennon

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

O General-II

Não posso deixar de elogiar a grande noite que o General nos ofereceu na passada quita -feira,descontraído e inspirado levou-nos para lá do habitual e isso é digno deste post.Repito que estamos perante um entertainer habilidoso e audaz,que embriaga a assistência com uma facilidade só própria das pessoas que não querem deixar de ser felizes e porque não dizer crianças a ferver de emoção.
Obrigado General em nome de todos aqueles que comigo concordaram em fazer esta demonstração de apreço e porque a música é mais bonita quando ouvida entre amigos.

sábado, 18 de novembro de 2006

Reflexo(e)s

Na última sessão, o Jorge disse "eu tenho uma farpa boa" e destacou a nomeação de Alice para os Óscares.
Na altura, ficou-me gravado esse pensamento. Por vício contestatário, vou estando atento às "farpas más", e deixando de partilhar tudo de bom que à nossa volta se vai passando. E essa é a verdadeira farpa que não quero deixar passar. Por isso vou tentar partilhar o que me parecer merecer destaque e sugerir que todos os membros façam o mesmo.
Finda a reflexão, fica o reflexo:

Esta semana, foi lançada a biografia "U2 by U2", em versão portuguesa. Até aqui nada de mais, não fosse o facto de o trabalho original ser excelente (quer escrito, quer fotográfico), e a versão portuguesa reproduzir fielmente o original e manter o preço da edição original.

P.S. - Deixei um link no comentário ao post do Vitor que se está a revelar de dificil (para não dizer impossivel) abertura. Para simplificar a tarefe, deixo aqui o link . Sugiro clicar no link e copiar atalho, depois abrir url no media player e colar o link.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006


Ferenc Puskas
1927 - 2006

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

O que será?

O que nunca foi e nunca será.
AMOR- talvez tenha sido isso que o Jorge nos veio mostrar.Uma paixão chamada J. P. Simões.
Não entendi logo mas a voz e a música do convidado foi clarificando a escolha,um artista português com uma dimensão universal,à moda antiga claro,longe do convencional perto do coração.E o Amor é tantas vezes estranho como são também as canções dos homens e absolutamente necessários,é inquestionável o valor das letras superiormente interpretadas em inglês mas foi quando a lingua portuguesa tomou lugar que me deixei comover com a comoção do apresentador,sem dúvida igual a si próprio com a música nos lábios,sempre,e passei a conhecer o alcance das palavras que ouvi quando entrei na nossa sala- o que será?
Um escritor moderno com laivos de classicismo,um compositor audaz e um intérprete genuíno lembrando ora Joe Jackson,Sérgio Godinho,Paco Bandeira,José Mário Branco,Tom Waits e até Chico Buarque mas acima de tudo próprio e seguro deslizando das festas no Belle Chase Hotel para a íntimidade do quinteto Tati,uma noite memorável.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

«Dream my love, dream.
I'll hold you in my strings, blow you the cleanest winds for you to fly.
Ding dong, time's a song, i'll sing you all along...
A shelter of glass in the clouds, a Matisse instead of a ground.

You've seen it now, my love: World War is in the heart.
All angels from above fell on the wrong star.
Dream on, little one, we'll rent a flat next to the sun.

All for the night, the night will never care, growing in the underwear. All for the days, the days will call your name, thru the magic rain. I'll send you stars to warm your clouded heart, i'll chase away the pain. I'll kill the night, the night will never die, but i'll try just the same.

God will not pay the rent - people are not that kind -
We'll share a little tent , one smile and a double bike.
Ring, ring, urgent dream:
some man are cracking in!

All for the night, the night will never care, growing in the underwear. All for the days, the days will call your name, thru the magic rain. I'll send you stars to warm your clouded heart, i'll chase away the pain. I'll kill the night, the night will never die, but i'll try just the same.

Light up the universe for you to dance and play!»


Próxima Terça-Feira, 22h30

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Todos os dias

As palavras escritas, mesmo quando belas, podem provocar-nos mágoa.
Com lágrimas sufocadas, a Marta revelou-nos a sua paixão pelo romance de Jorge Reis-Sá, "Todos os dias", mas também a sua admiração pelo autor, o seu irmão e o seu pai.

"Todos os dias", antes de mais, é um livro para se sentir. Não é para racionalizar. E para a Marta seria de todo impossível. O conhecimento espacial da acção e dos seus intervenientes nunca lhe permitiriam tal distanciamento. Mas a Marta assume-o!
Fala-nos do livro sem nunca o abrir. Sem destacar um excerto. A Marta não quis revelar-nos o seu conteúdo, quis convidar-nos à leitura.
Porque mais uma vez, a Marta não é distante, não é isenta, e porque o tema causa-lhe dor.

"Todos os dias", fala-nos de um dia igual a todos os outros, com aurora, amanhecer, almoço ou crepúsculo... Mas este é um dia em que conhecemos a dor de perder alguém que amamos. E todas as pequenas insignificâncias ganham importância, e todas as palavras não-ditas tornam-se malditas.

A Marta quer-se sentir grata em cada sopro de vida e contagiar-nos com essa mensagem.
Com a lágrima desvanecida, ficamos a saber o objectivo da partilha da paixão. O livro não é para nos atormentar.
"Todos os dias" é para nos exorcizar. Para não esquecermos de relativizar, para não esquecermos de viver.

E eu saio sem olhar para trás, sem ver o sorriso nos lábios da Marta ao perceber que também eu fui convertido.
Obrigado, Marta.

momento lúdico

Para todos os pinguins:

Cliquem no link, escrevam o vosso nome, esperem um pouco e...
yupiiiiiiiiii!!!!!!................

sábado, 4 de novembro de 2006

This Mortal Coil

Pelas razões que a razão desconhece escrevo este post.

Peço perdão a todos pelo abuso do espaço por um objectivo bem egoísta, mas que de tempos a tempos todos sentimos ou desejamos sentir.

Ainda que a destinatária seja óbvia não a nomeio, parece-me melhor captar a atenção alimentando a curiosidade.

A Escolha não sendo tanto pela letra, mas essencialmente pela melodia e pela fantástica interpretação (infelizmente a voz não é a de Anne Clark, mas se o ouvido não me engana parece-me a Kim Deal e ficamos igualmente bem servidos), merece ainda assim que deixe a letra:

You And Your Sister
================================
by Chris Bell


Say my love aint real
They don't know how real it feels.
All I want to do is to spend some time with you.
I can hold you.

Let me whisper in your ear
Don't you worry, they won't hear.
All I want to do is to spend some time with you.
I can hold you.

Friends will fade away.
I just want to hear you say.
That your love won't be leaving.
That your eyes aint decieving.
Love you everyday.
Just want to hear you say.

Sister says that I'm no good.
Reassure her if I could.
All I want to do is to spend some time with you.
I can hold you.


Gostaria de partilhar o tema aqui no post, mas por respeito a todos que manifestam dificuldades de visualização do blog, deixo o link em mp3 .

Votos de boas inspirações e um grande beijo a quem de direito
}*{

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

De olhos em bico

Konichiwa,

A sociedade de hoje entrou num período de quebra de valores muito grande. O conjunto de valores que nos foi transmitido pelas gerações anteriores poderá não ter passado da melhor forma e ter-se subvertido no seu sentido primordial.
A melhor forma de recuperarmos esse conjunto de valores, muitas vezes, é olharmos para a história do mundo, para a cultura de outros povos e, com isso, aprendermos mais sobre nós próprios, porque é esse o caminho - a aprendizagem.

Foi com este propósito que na semana passada, o nosso co-pinguiniano Zé Tó nos apresentou a sua sessão sobre a Cultura Nipónica.
Com uma introdução brilhante sobre um grande país que é o Japão, falou-nos da língua, dos hábitos, de todo o contexto socio-cultural, passando também pelo desenvolvimento tecnológico. Numa viagem pela histótia do Japão, descobrimos um pouco mais sobre este país e sobre o caminho que seguiu ao longo dos séculos, desde a sua história de base até à influência Ocidental.

Após esta introdução, aquele Pinguim foi especificando a sua paixão e apresentou-nos, então, os conceitos de Mangas e Animées. A importância da introdução tem que ver com o entendimento do conceito destas duas formas de animação - tanto na BD (Manga) como em séries e filmes animados (Animée) - que estão relacionadas directamente com a história do país. Tivémos direito a uns episódios de duas séries e tudo (uma delas «O Batusai»).

Quando olhamos para o conjunto de valores que atravessa a sociedade Nipónica é, apenas, com admiração que podemos sentir e seguir como exemplo uma sociedade tão rica, na sua história e na tradição, e tão cosmopolita.

Foi esta a mensagem que me foi passada pelo Zé Tó (ou a forma como entendi a sessão dele), embora muito mais houvesse para dizer sobre uma sessão tão enriquecedora que perdurará nas nossas memórias.
Por tudo isto:

Arigato, Zé Tó Sensei


P.S.: Peço desculpa pelo atraso do post mas não tenho andado por casa e quando estou o meu computador chateia-se comigo!

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

AVISO

Agradecia que quando voltar a não haver sessão do Clube dos Pinguins às terças, devia-se escrever um post a avisar.

Acho que um dos objectivos do blog é o de também ser usado para informar, os membros que não podem ir sempre, acerca de algo relevante relacionado directamente com o clube, como por exemplo: o facto de não haver sessão em determinado dia.